quarta-feira, 27 de março de 2019

(Carlos Drummond de Andrade)

“Quando encontrar alguém e esse alguém fizer 
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida. 

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, 
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu. 

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo 
for apaixonante, e os olhos se encherem
d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês. 

Se o 1º e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa, se a vontade de ficar
juntos chegar a apertar o coração, agradeça: 
Algo do céu te mandou 
um presente divino : O AMOR”. 
(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 18 de março de 2019


"PERSEVERAI EM ORAÇÃO (…)" (Cl 4:2)

É interessante observar como grande parte da Sagrada Escritura está ocupada com o tema da oração, seja fornecendo exemplos, reforçando o mandamento ou anunciando promessas. Ao abrirmos a Bíblia, nós lemos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4:26), e, quando estamos prestes a fechá-la, o "Amém" (Ap 22:21) de uma súplica sincera chega aos nossos ouvidos. Exemplos são abundantes. Aqui, encontramos a luta de Jacó; lá, um Daniel que orava três vezes por dia; um Davi que, com todo seu coração, clamava pelo seu Deus; na montanha vemos Elias; no calabouço, Paulo e Silas. Temos multidões desse mandamento e miríades de promessas. O que isso nos ensina senão a sagrada importância e necessidade da oração? Podemos estar certos que tudo aquilo que Deus faz proeminente em Sua Palavra, Sua intenção é ser visível em nossas vidas. Se Ele falou muito sobre a oração é porque Ele sabe que temos muita necessidade de orar. Tão profundas são as nossas necessidades que, até antes de entrarmos no céu, não devemos deixar de orar. Tu não queres coisa alguma? Então, temo que não conheças a tua pobreza. Porventura não deverias clamar a Deus por Sua misericórdia? Então, que a misericórdia do Senhor mostre a tua miséria! Uma alma sem oração é uma alma sem Cristo. A oração é o balbuciar do crente pueril, o grito do crente guerreiro, o réquiem de morte do santo adormecendo em Jesus; é a respiração, a palavra de ordem, o conforto, a força, a honra de um cristão. Se tu és um filho de Deus, deves buscar Sua face e viver no amor de teu Pai. Ore para que, este ano, possas ser santo, humilde, zeloso e paciente; para que possas ter uma comunhão mais íntima com Cristo e entrar mais vezes no pavilhão de Seu amor. Ore para que possas ser um exemplo e uma bênção para os outros, e viver mais e mais para a glória do teu Mestre. O lema para este ano deve ser: "Perseverai em oração".

Charles Haddon Spurgeon

sábado, 16 de março de 2019

4 razões do porque todo pastor precisa de silêncio









Eu passei a maior parte da minha vida adulta odiando o silêncio – mas não sabia disso. Foi um grande ponto cego. Eu desconsiderei meu desejo constante de estar com as pessoas simplesmente sendo extrovertido. Atribuí minha natureza faladora aos meus instintos relacionais intensos. Essas qualidades pareciam ajudar em minhas interações pastorais com as pessoas, então eu não pensava nisso. Não até que comecei minha própria jornada – através de aconselhamento – durante uma crise pessoal onde fui confrontado com essa decepção de longa data.

Meu conselheiro observou um comportamento em minha vida que passou despercebido pela maioria, mas tornou-se um sinal de preocupação para ele. Eu fugia de estar sozinho. Eu ficava desconfortável com o silêncio. Muitas vezes dominava as conversas. Isso expôs minhas terríveis habilidades de ouvir, a qual o conselheiro foi sábio o suficiente para conectar com as questões do silêncio. Ele me pressionou nessa área e foi difícil. Isso levou a uma implosão da minha alma, mas começou um processo desesperadamente necessário de cura.

Através dessa descoberta pessoal, o Senhor me ensinou quatro lições sobre o valor do silêncio.
1. O silêncio expõe a alma

Se as emoções são a porta de entrada para a alma, o silêncio expõe a alma. Eu não estava pronto para enfrentar as coisas feias que haviam sido expostas. Mas Deus, em sua graça, me encontrou de uma maneira poderosa, e minha jornada trouxe paz recém-descoberta à minha alma. Foi através do silêncio em um lugar quieto, meditando sobre a verdade, e em oração pedindo a ajuda de Deus, que eu experimentei este nível mais profundo de sua graça e presença.

Se um pastor quer ter um longo ministério, ele deve aprender a buscar esse tipo de silêncio. Tal silêncio não é alguma forma de meditação secular, mas o silêncio bíblico e a solitude. Don Whitney a considera uma significativa disciplina espiritual da vida cristã. É uma quietude que nos permite crescer mais conscientes da atividade de nossa alma, como o Espírito Santo vive e trabalha em nós. É uma disciplina pela qual nós comungamos com Jesus, nos tornando mais conscientes de sua verdade e presença, e mais receptivos à sua infinita graça. O estudioso puritano e pastor de longa data Joel Beeke articula bem o tipo de meditação que promove essa experiência:

A meditação puritana envolve a mente com a verdade revelada de Deus para inflamar o coração com afeição para com Deus e transformar a vida em obediência. Thomas Hooker definiu assim: “A meditação é uma intenção séria da mente, através da qual chegamos a procurar a verdade e estabelecê-la efetivamente no coração.” A direção de nossas mentes revela o verdadeiro amor de nossos corações e, assim, Hooker disse que aquele que ama a Palavra de Deus medita sobre ela regularmente (Sl 119. 97). Portanto, a meditação Puritana não está repetindo um som, esvaziando a mente, ou imaginando visões físicas e sensações, mas um exercício concentrado de pensamento e fé sobre a Palavra de Deus.
2. Silêncio confronta as vozes

Essas vozes são as mensagens que ouvimos sobre nós mesmos. Elas são vozes daqueles que atravessam o espaço da nossa vida e falam mensagens que o inimigo ama sussurrar de novo e de novo em nossos ouvidos. São as mensagens interpretativas daqueles atualmente em nossa vida. Quando essas vozes são duras, abusivas e mentem sobre nosso valor e identidade em Cristo, elas são desagradáveis e corremos delas.
Continua após anúncio:

Essas vozes me atormentavam. Vozes abusivas do meu passado, mentiras do inimigo, e palavras dolorosas de crítica criaram essas mensagens de fracasso e autoaversão. Elas eram especialmente altas quando eu estava sozinho. Então, para escapar das vozes, fugia do silêncio. Mas eu precisava de silêncio para confrontar essas vozes, para contrapor as mentiras nas quais eu acreditava há muito tempo com a verdade do evangelho. Martyn Lloyd-Jones abordou de forma notável essas vozes no contexto da depressão:

O problema principal em toda essa questão da depressão espiritual é, em certo sentido, que permitimos que o nosso eu nos fale ao invés de conversar com o nosso eu. Estou apenas tentando ser deliberadamente paradoxal? Longe disso. Essa é a essência da sabedoria nesse assunto. Você já percebeu que a maior parte de sua infelicidade na vida se deve ao fato de estar ouvindo a si mesmo em vez de falar consigo mesmo?

O silêncio nos permite confrontar a realidade de que, quando ouvimos a nós mesmos, em vez de falarmos para nós mesmos, ouvimos com frequência palavras duras que esmagam nossa alma.
3. O silêncio nos ensina a ouvir

Fiquei profundamente perturbado ao descobrir que tinha sido pastor por tanto tempo e ainda assim permanecia um ouvinte ruim. Claro, eu escutava, mas era principalmente para preparar uma resposta. Eu precisava aprender a ouvir sem precisar responder – apenas para ouvir e ter empatia.

Ao abraçar o silêncio, percebi que estava aprendendo a ouvir. Eu ouvi sons ao meu redor que eu nunca havia notado antes. Eu me senti mais receptivo à Palavra de Deus. É incrível o que acontece quando você não está preocupado em tentar descobrir o que dizer ou fazer logo em seguida.
4. O silêncio testa nossa necessidade de ruído

Eu não tinha ideia de que “precisava” de barulho sempre que minha alma era atormentada em silêncio. O silêncio expõe a alma e testa o quanto dependemos do ruído para bloquear nossa dor. Esta é uma das muitas razões pelas quais todos nós precisamos de períodos de tempo longe do nosso telefone, e-mail, mídia social e todos os dispositivos eletrônicos que criam a fonte constante de ruído.

Os pastores não precisam fazer muito esforço para encontrar barulho e distração, mas o silêncio é outro assunto. Nós devemos lutar por isso. O silêncio nos desafia a enfrentar nossa dor e permitir que o evangelho penetre profundamente em nossas almas, onde encontramos a cura.
Abrace o silêncio

Enquanto estava em um retiro de silêncio, encontrei essas palavras (abrace o silêncio) em uma sala dedicada ao silêncio e à solitude:

A regra do silêncio foi considerada importante aqui, como um meio de garantir que não se desperdice essa preciosidade, mas exigindo um tempo de refrigério através da desaceleração e poucas conversas. As comunidades que respeitam o crescimento humano provavelmente precisam prever explicitamente a solitude, caso contrário, uma fonte potencial de enriquecimento é perdida.

Eu odiava o silêncio, mas aos poucos percebi que precisava fazer “provisão explícita para a solitude” em prol da minha alma.

Jesus nos libertou do poder do pecado, da vergonha e da morte e nos resgatou da ira de Deus que merecemos. É tudo pela graça. Nossa identidade está agora em Cristo e somos eternamente filhos adotados de Deus. Temos o Espírito Santo habitando em cada um de nós pela fé, tornando-nos mais parecidos com Jesus todos os dias. E, no entanto, muitos cristãos não conseguem sentir profundamente o poder da graça de Deus no evangelho.

Isso inclui pastores e foi assim comigo na maior parte do meu ministério.

O silêncio é uma ferramenta maravilhosa e um presente de Deus para trazer essa consciência. Abrace o silêncio como aquele bálsamo calmo e curador para a sua alma barulhenta e inquieta.

Rev Brian Croft

QUANDO A BARRAGEM SE ROMPER


Nesta semana, todos nós ficamos tomados de compaixão, junto com as famílias dos mortos e dos quase 300 desaparecidos na tragédia da Barragem de Brumadinho.
Nestes momentos de tragédia e de profunda comoção é que fazemos reflexões sobre a vida e a morte.
Vemos um cenário de dois sentimentos: o primeiro de tristeza, pelas pessoas que pereceram encobertos pela lama; o segundo de alívio, pelas pessoas que de alguma forma conseguiram se livrar da onda destruidora.
Diante desta tragédia terrível fizemos uma reflexão: - Este rompimento em Brumadinho não foi o primeiro rompimento que causou a morte de muitas pessoas.
Alguém vai dizer: - Muito bem! Houve o rompimento da Barragem de Mariana há quase 4 anos!
Também é verdade, mas este não foi o primeiro rompimento que a humanidade já lamentou. O primeiro rompimento foi no dilúvio em Gn 7.

10 E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
11 No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram,
12 e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.
13 Nesse mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cam e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos;
Gn 7.10 – 13

É obvio que o contexto do dilúvio de Noé e as barragens de Mariana e Brumadinho são completamente diferentes. O dilúvio foi o juízo de Deus sobre toda a humanidade, algo inevitável; já as barragens de Minas Gerais foram uma tragédia, um incidente que poderia ser evitado.
Embora sejam contextos diferentes há uma curiosidade sobre o dilúvio que se assemelha com o rompimento das barragens de Minas Gerais: as águas não vieram apenas de cima, das chuvas, mas também vieram das fontes (Gn 7.11, 8.2). O termo “fontes do abismo” mostra a possibilidade de que as águas vieram de dentro da terra e não apenas das chuvas. Mais ou menos como um grande chafariz.
A informação de que as águas “cobriram todos os altos montes da terra”, numa altura de 15 côvados acima dos mais altos (quase 7 metros), é uma das provas de que as águas vieram por baixo e não só por cima.
Considerando que o Everest tem cerca de 8.844 metros, então as águas chegaram a 8.851 metros. A esta altura não existiria nuvens. Como poderia haver chuva acima de oito mil metros? As nuvens estariam “chovendo debaixo da água”. Outro detalhe, não há vapor d’água a determinada altura. E mesmo que houvesse, o frio transformaria a água em granizo. O que nos leva a considerar a teoria das “hidroplacas”, que afirma que as águas vieram de placas subterrâneas.1
Segundo Walter Brow, a evidência mais forte é que houve um aumento de pressão de água subterrânea, isso teria promovido uma ruptura da crosta terrestre, lançando violentamente uma enorme mistura de água e terra, ou seja, um lamaçal.2
Contemplando estas semelhanças, vemos que houve um rompimento de uma barragem muito antes de Mariana ou Brumadinho, o dilúvio de Noé.
Vendo os noticiários, percebemos a preocupação das autoridades e também da população na fiscalização pra que não se rompa mais nenhuma outra barragem. Todas as barragens estão sob vigilância máxima. Porém, infelizmente, não vemos a mesma preocupação com uma “barragem” que ainda vai se romper, e não terá como impedi-la.
Existe uma barragem que será rompida e que matará muito mais pessoas que em Mariana e em Brumadinho, e seu rompimento será inevitável. Estou falando da volta do Senhor Jesus!
Ele virá e isso será inevitável! Quando as “barragens” dos céus se romperem, então virá uma onda de juízo sobre a terra.
As palavras de Jesus, em Mateus 24, mostram que a sua volta será semelhante ao que aconteceu nos dias de Noé. Hoje podemos dizer que também será semelhante aos dias de Mariana e Brumadinho, vejamos:

37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.
40 Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro;
41 duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.
42 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.
43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.
44 Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
Mt 24.37 – 44

Quando a “barragem dos céus” se romperem:
1)     Sua volta será repentina e inesperada
Assim como nos dias anteriores ao dilúvio, onde as pessoas comiam, bebiam, e viviam tranquilamente, assim também foi no caso de Mariana e Brumadinho, ninguém estava esperando que isso acontecesse, muitos estavam almoçando por volta do meio-dia.
Ninguém sabe o dia nem a hora que o Senhor voltará. Ele mesmo disse que virá como ladrão, e que seríamos pegos de surpresa.
A volta dele pode ser tão repentina que você pode não terminar de ler este texto.
A morte repentina das vítimas em Brumadinho nos faz refletir que a volta do Senhor será tão rápida como foi aquela onda de lama que desceu os vales.

2)     A vigilância deve ser constante
Em Brumadinho, algumas trombetas e sirenes foram instaladas na região, para que no caso do rompimento da barragem elas fossem acionadas. Essas trombetas não funcionaram como previsto.
No caso da volta do Senhor Jesus, ninguém será avisado minutos antes para poder se preparar. Não haverá um aviso prévio pra você se arrepender minutos antes. Portanto a vigilância deve ser constante.

3)     Podemos ser trombetas que funcionam
Aquelas trombetas não funcionaram, mas nós, que somos cristãos, podemos ser “trombeteiros” e “atalaias” para avisar que uma “onda” de juízo de Deus cairá sobre a terra. Podemos ser estas trombetas através do evangelismo e da missão.
Deu pra perceber o que acontece quando uma trombeta não funciona.
No caso da volta do Senhor a catástrofe será pior, no caso de não levarmos o evangelho a toda criatura. Todos os que não estão em Cristo estão condenados a morte eterna.

7 A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte.
Ez 33.7

A missão não é uma opção, é uma ordem!
Quem de nós que, vendo o mar de lama descendo os vales em Brumadinho, não avisaria as pessoas ao seu redor que elas deveriam correr para se salvar? Creio que todos nós avisaríamos o máximo de pessoas.
Se avisaríamos a todos quantos pudéssemos da lama de Brumadinho, quanto mais sobre o juízo de Deus, que acontecerá no evento de sua volta.
Infelizmente as vítimas das últimas tragédias não conseguiram ser avisadas.
Vá e evangelize! Seja uma sirene que funciona!

Este breve texto tem a intenção de causar uma reflexão pessoal em cada leitor:
a)     Se você está despercebido, acorde agora mesmo, você pode ser pego de surpresa.
b)     Se você está vivendo como se Jesus não fosse voltar, cuidado! Pare agora mesmo e volte ao Caminho.
c)     Não espere ser tarde demais.
d)     Seja uma trombeta que funciona pra alertar as pessoas.

Conclusão
Se ficarmos vigilantes e não formos pego de surpresa na volta gloriosa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como Noé, entraremos na arca da salvação com toda a nossa família e seremos preservados de vivermos uma grande tragédia.

Sobre Brumadinho
Estejamos orando pelas pessoas que estão desaparecidas e pelos familiares para que sejam consolados!

Bp. Tarles Elias

quinta-feira, 14 de março de 2019

Como num jogo free fire.

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Encarar seus adversários. Você está pronto?

Um jogo eletrônico de sucesso instantâneo , o free fire é um jogo de ação-aventura, onde o desafio é enfrentar todos os adversários online e se tornar o último sobrevivente e para isso a curiosidade e a estratégia são recursos indispensável para o que se pretende.

Primeiramente, se o jogador quiser ser bem sucedido, precisa aguardar o momento certo para pular do avião , pousar num lugar seguro e procurar inimigos para eliminar. Para tanto, é importante que o jogador escolha um local estratégico onde não corra riscos. O local onde o jogador irá cair é muito importante, pois vai determinar a sua sobrevivência imediata. A escolha de boas armas porém é essencial para que o jogador chegue ao seu objetivo.

Será que qualquer semelhança com nossa vida espiritual é mera coincidência?

Claro que não! Pois a bíblia nos previne que estamos em combate o tempo todo “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12.

E como no jogo Free Fire devemos escolher as melhores armas, os melhores equipamentos para enfrentarmos nossos adversários. Sobre isso, somos prevenidos por nosso Pai Celeste de que devemos “Revesti-nos de toda a armadura de Deus, para que possamos estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. Efésios 6:11 .

No jogo, muitos são os adversários que se escondem nos mais variados lugares dos edifícios e vilas. Esses lugares também podem esconder “loot” que pode adiantar a derrota no jogo. Em nossa vida os lugares que frequentamos também podem esconder grandes perigos, e se andarmos próximos demais das coisas do mundo corremos o risco de sermos atingidos e eliminados.

Para não termos a nossa fé saqueada e consequentemente sermos derrotados nessa batalha cotidiana precisamos passar pelo processo de santificação, onde diariamente matamos nossos desejos carnais, alimentamos o nosso espírito com a Palavra e intensificamos a nossa comunhão com Deus através da oração.

Portanto, equipados com a Verdade (palavra de Deus), é hora de irmos para o combate que acontece em casa, na escola, na rua. Como no jogo onde precisa-se usar o botão de mira para aproximar a visão e conseguir tiros mais precisos, é necessário enxergarmos nossas batalhas diárias com os olhos da fé, destruindo os inimigos e prosseguindo para o alvo, o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus (Filipenses 3:12). Com a frequência constante à igreja conseguimos nos apropriar mais rapidamente dos itens de subsistência disponíveis no reino de Deus. Dai é só pôr em prática sabendo que em Cristo somos fortalecidos, e portanto, dará para saltar, agachar, deitar e correr mais rapidamente com os comandos posicionados na tela da vida. E melhor que no jogo, não seremos os últimos sobreviventes, mas juntamente com outros vencedores desfrutaremos da vida eterna.

Com amor Rev Márcio Gleison Santana de Souza.

A SANTIDADE DE DEUS- ISAÍAS 6



Se alguém chamar você de "santo", você irá considerar como um elogio? Eu acredito que vai depender de duas coisas. Primeiramente, vai depender se a palavra "santo" vem anexada à outra palavra, como "santinho". Neste caso, o termo teria uma conotação negativa. Em segundo lugar, vai depender da definição de santidade da pessoa. Na mente de muitos, "santo" significa sem pecados, perfeito, puro. Mas se você for chamado de santo no sentido bíblico do termo, será um grande elogio... 

De todos os atributos de Deus, a santidade é o que parece tomar o centro do palco.  Na língua hebraica repetir uma palavra é superenfatizar algo. Por exemplo, se você disser que uma pedra é grande, ela é grande. Se você disse que ela é uma pedra grande, uma pedra grande significará que ela é muito grande. Mas se você disser que ela é uma pedra grande, uma pedra grande, uma pedra grande, significará que ela é uma pedra gigantesca. Notou a diferença? 

Em Isaías 6 e em Apocalipse 4, Lemos que os anjos declaram que Deus é "Santo, Santo, Santo". Este é o único atributo de Deus que é enfatizado desta forma. Deus nunca é chamado de "Amor, Amor, Amor" ou "Misericórdia, Misericórdia, Misericórdia", nem mesmo o atributo que mais gostamos "Fiel, Fiel, Fiel". Ele é chamado de Santo, Santo, Santo. Portanto, se queremos conhecer a Deus, devemos entender a ideia da santidade se Deus. 

DEFINIÇÃO DE SANTIDADE 

R C Sproul nos dá uma definição de santidade: 

"O primeiro significado de santo é "separado". Ela vem de uma antiga palavra que significa "cortar" ou "separar". Talvez a mais acurada seja a frase "um corte acima de alguma coisa". Quando achamos uma vestimenta ou outro pedaço de pano de mercadoria que é proeminente, que tem uma excelência superior, nós usamos a expressão que é "Um corte acima do resto".  Quando a Bíblia chama Deus de santo, significa primeiramente que Deus é transcendentalmente separado. Ele é tão longe acima e além de nós que Ele parece quase estranho para nós. Ser santo é ser "outro". Ser diferente de uma forma especial. O mesmo significado básico é usado quando a palavra santo é aplicado para coisas terrenas." (R C Sproul, Deus é santo) 

Ou seja, por definição de santidade a primeira ideia é de GRANDEZA- Deus está além de nós. Há uma profunda diferença entre Ele e os seres que Ele criou. E a segunda ideia é da PUREZA- Deus é perfeito, sem pecados, bom. Portanto, Ele é ao mesmo tempo grande e perfeito.

A SANTIDADE DE DEUS- Isaías 6

A melhor maneira de entendermos a santidade de Deus é olhando para o texto de Isaías 6:1-8. Os fatos ali relatados acontecem em algum momento após a morte do rei Uzias.  A maior parte da história de Uzias pode ser encontrada em 2 Crônicas 26. Ele foi um rei bem sucedido durante a maior parte do seu reinado. Nós sabemos que Isaías viveu durante o reinado do rei Uzias, mas não sabemos que tipo de relação eles tinham. Podemos apenas especular sobre o estado de espírito de Isaías quando ele recebeu esta visão registrada no capítulo 6. Talvez Isaías estivesse preocupado com o destino de Israel, com o que ia acontecer. Talvez a visão não tenha nada a ver com Uzias em tudo. Mas de qualquer forma, Isaías teve uma visão. E aconteceram várias coisas nesta visão. A primeira coisa que notamos é a GRANDEZA DE DEUS. 

" No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava.  E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça." Isaías 6: 1-4

Observe os detalhes da visão de Isaías: Deus estava no reino. Uzias estava morto, mas Deus ainda estava no trono. O trono era alto e exaltado, maior e superior que todos os outros tronos. As orlas (apenas as orlas) do seu manto enchiam o templo. Quando uma noiva caminha para o altar, a "orla" do seu vestido tem um comprimento.. Isso significa realeza. As orlas do seu manto enchiam o templo. Sua realeza supera de longe qualquer coisa que tenhamos conhecido. 

Ao seu redor estavam os anjos.  O trabalho deles era dar glória ao Senhor.  Eles eram puros. Cada um tinha seis asas. Eles cobriam o rosto e os pés, e voavam. Os símbolos de condição de criatura são cobertos na presença do Deus magnífico. Mesmo as melhores "pessoas" são imperfeitas. A pureza de Deus fez os anjos que não tem pecado, procurar abrigo. 

Os anjos louvavam ao Senhor dizendo "Santo, Santo, Santo"- ele é supremamente santo. E as bases dos limiares do templo eram abaladas diante da grandiosidade do poder e santidade de Deus. Estas imagens são relatadas para apontar a majestade  de Deus, e provocar em nós reverência e santo temor.  Tudo isto já nos ensina algo:

A verdadeira adoração sempre começa quando vislumbramos a santidade, poder, e maravilha de Deus. 

A segunda coisa que notamos nesta visão é a BONDADE DE DEUS E A INDIGNIDADE DO HOMEM. 

A resposta de Isaías diante desta visão não é a que nós esperamos.. Gostaríamos de vê-lo dizer algo como: "Ual Deus, você é o cara." Ou Isaías sair correndo e rodando. . Não! Isaías é desfeito, humilhado pela grandiosidade da santidade de Deus e diz:

"  Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!" Isaías 6:5

Vemos experiências semelhantes no Novo Testamento: 

" À quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo." Mateus 14:25-26

" Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados." Mateus 17:5-6

Quando o centurião ao pé da Cruz viu o terremoto, ele ficou apavorado. Quando os pastores viram os anjos que anunciaram o nascimento de Cristo, eles ficaram com muito medo.  Quando alguém recebe um vislumbre do Deus Todo-Poderoso, imeditamente fica apavorado. Por quê? Porque em Êxodo 33:20 Deus disse: "ninguém pode me ver e viver". Deus é tão santo que destrói tudo que é pecaminoso e profano. 

A primeira resposta de uma pessoa pecadora diante da santidade de Deus é uma aguda consciência do pecado pessoal. Quando o profano é confrontado pelo santo nos tornamos conscientes dos nossos próprios pecados. É como um quarto fechado há muito tempo. A luz está apagada..., porém quando é acesa, vemos toda sujeira. Mas quando nós entramos na presença de Deus, a escuridão se vai. 

Lembre-se de quando você era uma criança. Você pode ter pensado que era um grande atleta, ou um ótimo aluno, ou um grande músico, porque você sempre pareceu sobressair sobre os outros. Mas em algum momento da sua vida você descobriu que existiam pessoas iguais e até mais talentosas do que você.  Eu sei que a qualquer momento eu posso (e começo) a sentir-me espiritualmente arrogante, a me achar mais espiritual do que os outros, mais isso, mais aquilo; mas tudo o que tenho que fazer é ler a biografia de um dos grandes líderes do passado. Rapidamente eu sou humilhado.

Se você já teve uma experiência como essa, então você tem um pouco da ideia de como Isaías se sentiu. Nós temos a mania de medir a nossa vida com base nos outros, aí então medimos a nossa espiritualidade. E quando eu me comparo com aqueles que me rodeiam, sempre posso identificar aqueles que são piores do que eu.  No entanto, quando nos comparamos com o padrão de santidade....Nossa arrogância cai por terra!

É por isso que eu acredito que uma pessoa que não tem um senso de sua própria pecaminosidade, nunca teve um conhecimento da natureza de Deus . As pessoas que acreditam que se fizeram as coisas certas serão salvas, não tiveram consciência de quão profundamente manchadas pelo pecado elas realmente são. Temos de ser desfeitos antes de sermos refeitos. O Espírito Santo tem que nos convencer da nossa pecaminosidade, antes de nos mostrar a sua Graça.

Observe algo mais sobre a fala de Isaías. O que ele estava mais consciente de si mesmo? Ele viu que seus lábios eram impuros. Agora pense sobre isso. Isaias era um porta-voz de Deus. Dos seus lábios deveria sair santidade, mas o que ele viu foi pecaminosidade. Muitas vezes eu ouço as pessoas dizerem: "Olha, Deus nunca poderá me salvar. . . Já fiz muitas coisas ruins na minha vida. " E eu sempre lhes digo:  Você está mais perto da salvação do que muitos que estão na igreja. A razão é que eles estão cientes dos seus pecados. Estão a um passo do Reino de Deus; diferente de muitas pessoas nas igrejas que dependem da própria bondade.

A terceira coisa que notamos nesta visão é a PROVISÃO DE DEUS. Quando Isaias viu a santidade do Senhor e enxergou a si mesmo, então:

“Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.” Isaías 6:6-7

Nós ao lermos isso ficamos  propensos a dizer: "Oxi, um anjo levar um carvão quente e tocar na boca de Isaías. Por quê?” Ele cauteriza o pecado. Deus cauteriza os lábios de Isaías. Ele elimina as impurezas.  A culpa de Isaías é retirada, mas não é descartada. Deus não diz: "Ah, vamos esquecer isso!" Em vez disso, ele diz a Isaías que o seu pecado foi "expiado". Em outras palavras, foi pago.

Como? Foi pago em Jesus. “Como pode ser isso?”, você pergunta; Isaías viveu centenas de anos antes de Jesus. Mas a promessa tinha sido feita. Deus perdoou Isaías com base no que Cristo ia fazer centenas de anos mais tarde.  Quando Jesus (o Filho de Deus sem pecado) morreu na cruz, Ele pagou pelos nossos pecados. A justiça de Deus está satisfeita, e Ele estende a sua misericórdia a nós (com base na substituição de Cristo). A razão de sermos chamados filhos de Deus não é porque somos bons. . . mas porque somos perdoados. Somos perdoados não porque estávamos entre os melhores da raça humana, mas porque Cristo morreu pelos nossos pecados.

Depois de Isaías vê a majestade de Deus, é confrontado com seu pecado, encontra o perdão através do sacrifício de Cristo, lemos. . .

“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6:8-9

NÓS VEMOS A CONVOCAÇÃO DE DEUS. O Senhor está agora à procura de um mensageiro. Isaías, que foi transformado pela graça e vivificado pela misericórdia de Deus, foi o voluntário para o serviço. Sproul aponta que Isaías não diz: "Eis-me aqui...” Que seria identificar sua posição. Em vez disso, ele diz: "Eis-me aqui". Ele ofereceu a Si mesmo como um "sacrifício vivo" (Rom. 12: 1). Isaías está agora disposto a servir não por obrigação, mas por gratidão e com um desejo de exaltar a glória de Deus. Isaías quer que o mundo saiba a grandeza de Deus. Ele não está preocupado em promover o seu nome. Isaías está preocupado com uma coisa. . . glorificar aquele que é mais digno de honra.

CONCLUSÃO

Diante de tudo já exposto, chego a algumas conclusões.

Em primeiro lugar, deve ser óbvio, que não há melhor maneira de usar o nosso tempo usando-o para a glória de Deus. Não há nada melhor. Não há ninguém maior do que o Senhor. Ele é a nossa vida, a nossa esperança, a nossa alegria. Correr atrás e servir outra coisa senão o Senhor é loucura. Ele é o Deus Santo, cheio de graça. Isaias foi agraciado pelo Deus Santo, Santo, Santo.

Em segundo lugar, precisamos levar a sério a santidade pessoal. Passamos uma boa parte de nossas vidas brincando com o pecado.  Nós empurramos Deus para o lado quando Ele fica no caminho de nosso gozo ou do nosso "entretenimento". Olha, eu sei que buscar a santidade significa seriamente buscar  mudança em nossas vidas. No entanto, se compreendermos a misericórdia e a graça de Deus em tudo, se tivermos uma clareza da santidade de Deus (que está se tornando cada vez mais rara) vamos querer limpar tudo o que é profano de nossas vidas. Vamos querer que Ele nos limpe.  É hora de fazer um inventário pessoal para fazer algumas alterações,
§  Em seu entretenimento
§  No uso do seu tempo
§  Na maneira como você gasta o seu dinheiro
§  Na maneira como você fala
§  Na maneira de fazer o seu trabalho
§  Na maneira como você trata os outros
§  O jeito que você adora


Finalmente, precisamos parar de comparar-nos aos outros e começar a medir a nós mesmos com o padrão correto. Quando medimos nossas vidas pelo padrão certo, nos vemos verdadeiramente. Sim, muitas vezes dói. E encarar a verdade é doloroso. Temos de aceitar a responsabilidade por nosso próprio comportamento. Mas a coisa surpreendente sobre o evangelho é que ele nos diz que por causa do que Cristo fez, se confessarmos os nossos pecados e se nos voltarmos para Ele clamando por misericórdia. . . vamos encontrá-lo. Nosso Santo Deus vai cobrir-nos com a justiça Cristo. De fato, Deus é grande e ele é bom.

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CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...