sábado, 13 de fevereiro de 2021

O melhor conselho sobre casamento que você jamais receberá.

 

Um dos motivos mais comuns para desentendimentos na vida é também um dos maiores problemas no casamento.




As relações humanas são sempre problemáticas devido às interações. Só não haveria problemas se ninguém pensasse ou falasse. Por isso sempre que duas (ou mais) pessoas interagem, existe o conflito.

A causa pode residir na comunicação deficiente e na falta de empatia. Muitas vezes ao conversar com alguém assumimos que a pessoa que nos ouve sabe o ponto onde nosso pensamento está como se estivesse dentro de nossa mente. A menos que quem nos ouve tenha poderes extrassensoriais, a probabilidade é que o outro não saiba do que estamos falando.

Um dos melhores conselhos que você recebeu sobre casamento pode ser o pior

Imagine a seguinte situação:

Um casal está na sala de TV. Ele assiste a um filme e ela pensa sobre algo que aconteceu no dia. Do nada ela pergunta: E se eu tivesse agido diferente? O marido olha para ela sem entender nada e ela emenda: o que teria acontecido? Imagine o tamanho da interrogação acima da cabeça do marido.

E isso se apresenta em muitas outras áreas do relacionamento humano. Supomos que aquilo que nos agrada irá agradar ao outro, ou que aquilo que não gostamos, o outro também não. Infelizmente isso é mais comum do que se pensa e pode trazer conflitos entre as pessoas até mesmo entre as que se amam.

Quando um casal tem muitos anos de casamento já quase não enfrentam mais esse tipo de problema, mas para chegarem ao “muitos anos de casamento”, tiveram que conhecer e respeitar o modo de ser e as peculiaridades um do outro.

Muitas diferenças podem ser percebidas ainda no namoro e trabalhadas como, por exemplo, um gostar de sair e encontrar pessoas, ter uma vida social ativa e outro ser mais reservado e gostar de ficar em casa. Mas diferenças mais sutis podem ficar imperceptíveis por algum tempo e ser uma surpresa.

Uma boa maneira de evitar problemas é conhecer o outro bem antes de se casar, conversarem bastante e respeitarem as diferenças. Para serem parceiros os dois não precisam ser iguais. Crescemos nas diferenças e no respeito a essas diferenças.

Então chegamos ao melhor conselho para se evitar crises, problemas e aprender a respeitar-se mutuamente:
“Quando se casar, não tente transformar seu cônjuge em você”

Para isso alguns comportamentos devem ser eliminados:


Esperar que o outro adivinhe o que você está querendo ou pensando ao invés de comunicar-se claramente


Querer que tudo seja feito à sua maneira


Achar que está sempre certo


Esperar que o outro sempre concorde com o que você pensa ou diz


Querer que o outro goste das mesmas coisas que você gosta


Cozinhar o que você adora e emburrar quando seu par não gosta


Supor que todas as suas surpresas vão alegrar imensamente o outro


Esperar que o outro reaja aos problemas da mesma maneira que você

Seria possível listar muito mais situações a serem evitadas, mas essas costumam ser as mais comuns.

Navegando na internet li o relato de um homem que dizia:

“Dia desses perguntei a minha esposa se ela gostaria de ir comigo em uma caminhada. O dia estava frio e chuvoso. Eu, pessoalmente, adoro a chuva, então descobri que ela gostaria de andar na chuva como gostaria de ser chicoteada. Ou seja, de maneira alguma. Quando está chovendo, ela gosta de ficar dentro de casa e bem agasalhada. Mas, para mim vento, chuva e frio são divertidos. Eu acabei por chateá-la, porque eu não conseguia entender como ela não gostaria de ir comigo. Eu pensei, eu gosto tanto, por que ela não gosta? Simples, é porque ela não é ‘EU’.”

Lembre-se: seu cônjuge não é você! Você não se casou consigo mesmo. Ele é outra pessoa e deve ser visto dessa maneira. Vocês podem ter muitos pontos em comum, mas não vão ser um em todos os momentos. Isso é saudável. Tente ser companheiro e apoiar seu cônjuge naquilo que lhe agrada sem forçar ou fazer trocas. Seja você mesmo e deixe seu amor ser quem ele/ela é e tenha um casamento mais rico e mais feliz.


Stael Ferreira Pedrosa

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

“HOJE DEIXEI DE LER MINHA BÍBLIA”


Após a minha conversão em 1977 passei a dedicar diariamente horas para a leitura da Bíblia e oração. Eu tinha um diário onde anotava as minhas experiências espirituais todos os dias. Durante alguns anos registrei nesse diário as minhas histórias de fracasso, vitórias, frustrações e descobertas como cristão.
Uma das lições que aprendi cedo, e que ficou registrada no diário, foi que quando eu parava de ler a Bíblia, meditar nela e orar a Deus, o pecado remanescente em meu coração ganhava poder sobre minha vontade e sobre minhas decisões. Vez após vez escrevi sobre esse fato. Não poucas vezes registrei a frase que é o título dessa mensagem.
Quanto mais tempo eu passava sem ler a Bíblia e orar, mais difícil era retomar a prática diária e mais endurecido meu coração ficava. Aquela mentalidade espiritual tão necessária se perdia aos poucos. Eu perdia o poder espiritual necessário para a santificação. Por outro lado, quando eu mantinha regularmente a disciplina da oração e leitura bíblica, o deleite em Deus e a compreensão do mundo a partir das Escrituras cresciam exponencialmente.
Hoje, tantos anos após aquelas experiências, mesmo sendo um cristão maduro e experimentado, reconheço a veracidade daquela lição aprendida no começo da minha cristã. Como pastor, aprendi essa verdade de maneira ainda mais profunda. Pastores são muito tentados a negligenciar a vida devocional pessoal.
Primeiro, existem as muitas demandas do ministério, que por vezes o levam a trabalhar manhã, tarde e noite, todos os dias da semana. O mesmo pode ser dito de muitos dos membros da igreja que não são pastores mas que são muito envolvidos em seus trabalhos.
Segundo, existe a tentação de substituir o tempo devocional pelo tempo de preparação de estudos e sermões. Mas, simplesmente não é a mesma coisa. Ler comentários e livros de teologia sistemática não substituem ler a Palavra e deixar que Deus fale através dela.
Terceiro, existe a tentação do pastor pensar que tem tudo sob controle e que não precisa da graça e do poder de Deus para seu trabalho pastoral. Ele jamais diria isso abertamente – mas é uma tentação muito sutil e que o pastor acaba disfarçando pelo seu ativismo. O pastor que não mantém uma vida regular de leitura bíblica e oração não terá uma mentalidade espiritual e bíblica diante dos problemas e aconselhamentos que tiver de enfrentar. Também lhe faltará o fruto do Espírito e um caráter cristão aprovado. Pode ser que essas coisas não fiquem claras para a Igreja onde ele pastoreia.
Pastores tendem a disfarçar o verdadeiro estado de seu coração em público. Por isso, geralmente os efeitos começam em casa, no relacionamento com a esposa e com os filhos, nas explosões de raiva e nas decisões egoístas, na indiferença para com a esposa e filhos, no tempo gasto diante da televisão ou das mídias sociais.
Pastores, façam da piedade pessoal diária uma das prioridades de seu ministério. Igrejas, ajudem seus pastores nisso, orando por eles e entendendo que o tempo que ele gasta diante da Bíblia e em oração faz parte integral do seu trabalho como pastor.
Infelizmente, para muitos membros de igrejas, pastores só estão trabalhando se estiverem visitando, pregando ou aconselhando. “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13:17).

Rev Augustus Nicodemus.

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...