sexta-feira, 14 de outubro de 2016

4 razões pelas quais estou voltando a usar uma versão física da Bíblia.

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Com tantas pessoas fazendo uso de seus smartphones para a leitura do Evangelho, a versão física ainda teria seu lugar? Pesada, inconveniente e de difícil manuseio, seria o fim da impressão das escrituras e da tinta? Bem, Scott Slayton certamente não pensa assim, como ele escreve no “IBelieve” (Eu acredito).
“Durante vários anos, eu tentei realizar meus devocionais diários em um aplicativo da Bíblia em um dispositivo. Em momentos diferentes, eu usei meu  iPhone, iPad, um aplicativo do Kindle no meu Macbook ou o Logos (software para leitura bíblica). Depois de tentar isso por um tempo, meus devocionais ficaram atrasados e eu acabei retornando para a versão física  da Bíblia, como um experimento,” escreve Slayton.
“Ler uma versão física da Bíblia, ao invés de fazê-lo num dispositivo digital, parecia muito mais proveitoso pra mim, e agora eu faço quase toda minha leitura bíblica na minha Thinline ESV (bíblia de estudo)”.
1- Posso escrever na minha Bíblia.
“Um dos meus maiores problemas com a leitura da Bíblia em uma tela era que eu perdia minha atenção facilmente. Embora muitos aplicativos tenham capacidade para se fazer anotações, ler com um lápis na mão me transforma de um leitor passivo para um leitor ativo. Segurar o lápis me ajuda a fazer algumas coisas quando estou focado como sublinhar sentenças, desenhar caixas em torno de palavras-chave e escrever algumas notas nas margens. Quando eu volto para aquela mesma passagem, em outro momento, eu posso ver algo que me impressionou anteriormente. Aplicativos bíblicos possuem esses artifícios, mas eu acredito que um lápis é muito mais eficaz.
2- Eu não posso fazer nada mais com minha Bíblia
“Eu tenho uma dificuldade que é ficar facilmente distraído. Enquanto eu estou escrevendo essa publicação, estou sendo tentado a clicar num ícone do Google Chrome, onde eu posso checar meu Twitter ou ver o que as pessoas estão dizendo a respeito das finais da NBA. Meu telefone tem aplicativos de mídia social, meu iPad tem jogos e tem alguns trabalhos que eu preciso fazer no meu Mac. A única coisa que eu posso fazer com a minha Bíblia é ler a minha Bíblia. Ter meus devocionais matinais somente com a minha Bíblia sobre a mesa me ajuda a manter minha atenção focada na Bíblia e somente nela.
3- Meus filhos me veem lendo a Bíblia
“Uma das coisas que queremos fazer é construir nas crianças um amor pelo Evangelho. Nós queremos que elas amem a leitura, ouvir, estudar as Escrituras. Nós incutimos isso através de devocionais em família, catecismo, memorização da Palavra, e os encorajamos a fazer pequenas anotações durante um sermão. Elas também precisam ver o exemplo de seus pais, lendo e meditando sobre a Bíblia. Se estou usando o telefone, elas não sabem se o pai está fazendo uma leitura bíblica, verificando seu e-mail ou visualizando o Instagram. Quando elas descem as escadas pela manhã e me veem lendo minha Bíblia, elas estão me vendo fazer o que eu as encorajo a fazer. Às vezes, elas se sentam ao meu lado e me perguntam o que eu estou lendo, o que leva a boas conversas sobre as coisas de Deus. Isso geralmente não acontece se elas me veem olhando o telefone.
4- Eu me lembro de ler a Bíblia
“Eu sou um pastor, mas há dias em que estou enfrentando uma agenda lotada e eu preciso de um lembrete para ler a Bíbia. Ver a minha Bíblia num saco, onde eu a coloco quando a levo para o trabalho, me faz lembrar que eu tenho que ter alguns minutos, sentado, e ouvir de Deus nas Escrituras. Olhar para o meu telefone ou para o meu laptop não me lembra de nada, mas minha Bíblia me lembra. Além disso, ter uma Bíblia comigo me incentiva a lê-la durante os poucos intervalos de tempo que surgem ao longo do dia. Se eu estou esperando alguém e ela chega tarde, eu posso pegar minha Bíblia e lê-la por alguns minutos, antes que esse alguém chegue. Eu poderia, teoricamente, fazer isso no meu telefone, mas a Bíblia é um dos inúmeros aplicativos que me chamam a atenção. Uma versão física da Bíblia, na minha bolsa, chama a minha atenção apenas para ela”.
Com informações do Hello Christian
Tradução: Bruno Bonete
Imagem: Reprodução Web

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O QUE EU PERCO QUANDO PERCO O CULTO?



Tim Challies

Você pode imaginar a sua vida sem culto? Você consegue imaginar a sua vida sem se reunir regularmente com o povo de Deus, para adorá-lo em conjunto? O culto corporativo é um dos grandes privilégios da vida cristã. E talvez ele seja um daqueles privilégios que, ao longo do tempo, tomemos como certo. Quando eu paro para pensar a respeito, não consigo imaginar a minha vida sem culto. Eu nem mesmo desejo pensar nisso. Mas eu acho que vale a pena considerar: O que eu perco quando eu perco o culto?

Vivemos numa cultura consumista onde temos a tendência de avaliar a vida através de meios muito egoístas. Fazemos isso com o culto. “Hoje o sermão não falou comigo. Eu simplesmente não consegui apreciar as canções que cantamos nesta manhã. A leitura da Escritura foi demasiado longa”. Quando falamos dessa maneira podemos estar dando provas de que estamos indo à igreja como consumidores, como pessoas que desejam ser servidas em vez de servir.

No entanto, o ponto primário e o propósito de cultuar a Deus é a sua glória, não a satisfação das nossas necessidades sentidas. Nós adoramos a Deus, a fim de glorificar a Deus. Deus é glorificado no nosso culto. Ele é honrado. Ele é magnificado à vista daqueles que se juntam a nós.

Dessa forma, o culto rompe completamente com a corrente do consumismo e exige que eu cultue por amor da sua glória. Tenho ouvido dizer que o culto “é a arte de perder o ego na adoração de outro”. E é exatamente este o caso. Eu esqueço de tudo sobre mim e dou toda honra e glória a Ele.

O que eu perco sem o culto? Eu perco a oportunidade de crescer através de ouvir um sermão e de experimentar alegria por meio do cântico de grandes hinos. Eu perco a oportunidade de me unir a outros cristãos em oração e para recitar grandes credos com eles. Mas, mais que isso, eu perco a oportunidade de glorificar a Deus. Se eu parar de cultuar, estarei negligenciando um meio através do qual eu posso glorificá-lo.

Você vê? O culto não é sobre você ou sobre mim. O culto é sobre Deus. E, realmente, isso muda tudo.

Quando vejo o culto como algo que, em última análise, existe para o meu bem e para a minha satisfação, fica fácil tirar um dia de folga e pensar que a minha presença não faz nenhuma diferença. Mas quando eu venho para glorificar a Deus, eu entendo que ninguém mais pode tomar o meu lugar. Deus espera o levantar das minhas mãos, o erguer do meu coração e o levantar da minha voz a Ele.

Quando vejo o culto como algo que é todo sobre mim, fica fácil pular de igreja em igreja e estar sempre à procura de algo que se ajuste melhor a mim. Mas quando eu vejo a igreja como algo que é verdadeiramente sobre Deus, me pego procurando por uma igreja mais pura e melhor em adorar do modo exato como a Bíblia ordena – Eu procuro por uma igreja através da qual eu possa glorificá-lo cada vez mais.

Sem dúvida, o culto é um privilégio. Mas também é uma exigência, uma responsabilidade. E a maior responsabilidade, bem como o maior privilégio no culto, é trazer glória a Deus.

FONTE: What Would I Lose if I Lost Worship?

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...