terça-feira, 18 de junho de 2019

Orai sem cessar




Não importa a hora , não importa o lugar
Quer na bonança ou na tristeza
O crente é chamado a orar
Orar confiadamente, orar sem cessar

Dirigir súplicas confiadamente , a um Deus onipotente
Que ouve e segundo a sua vontade faz
Um Deus de relacionamento , um Deus que é Pai
Que nos dá acesso a Ele, em quem descansamos e temos paz.

Não definiu tempo, nem tampouco o lugar
Não definiu postura, nem a pessoa escolhida para orar
O Deus a quem direcionamos nossa oração
É o Deus onisciente  que sonda mente e coração

Qual o tempo específico para orar?
Sempre! Em todo tempo ! Em todo lugar!
Ore , confie, chore , ore , clame, ore
Agora , sempre ore sem cessar!

A oração nos molda , nos transforma , quebranta-nos e nos esvazia
A oração é bálsamo para alma, fonte de intensa alegria
Orar nos faz vivos e próximos do nosso Senhor
Orar , renova a confiança de pertencer a um Deus de amor.

Enquanto oramos não temos solidão
Temos a doce presença do Espirito Santo
Que geme de forma inexprimível diante do Pai por nós
E ajuda-nos a ouvir o Senhor e aquietarmos ante a Sua Voz

Orar pela família para Deus a  conduzir
Orar por um filho, para o caminho de Cristo ele seguir
Orar pela proteção do esposo para que a provisão do lar possa trazer
Orar buscando ser mulher sábia , para que prudente possa ser

Orar pela igreja  , noiva que Cristo amou
Orar pelos eleitos , ainda perdidos,  por quem Jesus se entregou
Orar pela liderança eclesiástica baluarte da congregação
Ore por sua vida , pedindo intimidade e santificação

Ore mulher, ore mãe e esposa, ore sem cessar
Sabendo que a tuas súplicas estão diante do trono da graça
 Serão  respondidas no tempo que o Senhor determinar
Aquiete e tranquilize teu coração , sabendo que o Senhor sempre te sustentará

                                                                                                  Cléria Fernanda
                                                                                          Utinga –Ba  18/06/2019

quinta-feira, 13 de junho de 2019

04 Razões Porque Festas Juninas Evangélicas São Sincréticas E Afrontam A Deus



Existe uma linha extremamente tênue entre contextualização e sincretismo religioso. Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que no afã de contextualizarem a mensagem sincretizaram o Evangelho.


Antes de qualquer coisa, gostaria de afirmar que acredito na necessidade de que contextualizemos a mensagem da Salvação Eterna, sem que com isso, negociemos a essência do evangelho. O problema é que devido a "gospelização" da fé, parte da igreja brasileira começou a considerar todo e qualquer tipo de manifestação cultural ou religiosa como lícita, proporcionando com isso a participação dos crentes em eventos deste naipe, desde que portanto, houvesse mudança de nomenclatura. Nessa perspectiva, apareceram as baladas, festas e boates gospel, como também os arraiais evangélicos.

Diante do exposto, gostaria de ressaltar de forma prática e objetiva as principais razões porque não considero lícito ou adequado cristãos organizarem ou participarem de arraiais evangélicos:


1-) O Background histórico das festas juninas são idólatras, onde o objetivo final é venerar os chamados “santos católicos”.


Bom, ao ler essa afirmação talvez você esteja dizendo consigo mesmo: "Há, tudo bem, eu concordo, mas a festa junina que eu vou não é católica e sim evangélica, portanto, não rola idolatria."


Pois é, o fato de transformarmos uma festa idólatra numa festa gospel, não a torna uma festa legitimamente cristã. Do ponto de vista das Escrituras é preciso que entendamos que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo.

2-) Um outro ponto que precisa ser considerado é que ao criarmos uma festa junina evangélica sem que percebamos estamos contribuindo com a sincretização do evangelho. Um dos graves problemas da igreja ao longo da história sempre foi a sincretização da fé.

3-) Em terceiro lugar acredito que a participação, bem como organização de festas juninas por parte dos cristãos aponta efetivamente para a "mundanização" da igreja. Paulo, em Romanos, nos ensina a não nos conformarmos com este século, (Romanos 12:1-2), o que significa nada mais, nada menos do que tomar a "forma" desde mundo.

4) Festa Junina não é evangelismo. Festa junina é paganismo. No afã de evangelizar, parte da igreja brasileira tem se aproximado de conceitos anticristãos, negociando assim, valores que jamais deveriam ser negociados. Talvez alguns estejam dizendo consigo mesmo: "O importante é que dá certo, por isso não vejo problemas em participar de uma festa junina. Quantos incrédulos não vão a esses eventos?" Ora, como já escrevi inúmeras vezes, o fato de uma coisa dar certo, não significa que ela esteja certa. Entretenimento nunca foi a melhor estratégia usada para a evangelização.

Como bem dizia Spurgeon a Palavra de Deus em nenhum momento nos incentiva a promover entretenimento com vistas a ganhar o perdido. o pregador inglês costumava afirmar que “Em nenhuma parte das Escrituras se diz que prover entretenimento às pessoas é uma função da Igreja.” Ele também afirmou que o diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo."

Diante do exposto não possuo a menor dúvida em afirmar que as igrejas que organizam festas juninas com danças, vestes caipiras e outras coisas mais, romperam a linha limite da contextualização embarcando de cabeça no barco do sincretismo.

Isto posto, me parece coerente e sábio que em situações deste tipo apliquemos a orientação paulina que diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." (1 Coríntios 10:22-23)

É que penso!

Renato Vargens

sábado, 8 de junho de 2019

Percepções


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Tudo o que acontece ao nosso redor passa pelo crivo constante de nossa parte, e nossos julgamentos podem ser corretos ou não acerca do que percebemos. Uma pessoa, ao sentir uma dor no peito, pode estar à beira de um infarto, e neste caso, sua percepção a livra da morte. Outra pessoa, entretanto, pode sentir uma dor no peito, e ao realizar exames médicos descobrir que não é nada grave, ou, até mesmo, nada.

Aos trinta e dois anos de idade, morando no Rio de Janeiro,  comecei a sentir uma dor incômoda no peito, e procurei o cardiologista que depois de fazer os procedimentos preventivos me deu a boa notícia de que não havia nada de errado com meu coração. Eu havia perdido dois amigos num curto espaço de tempo e havia somatizado minha dor. 

Jordan B. Peterson, terapeuta e filósofo, no seu livro “12 regras para a vida”, narra seu encontro com um paciente que foi de fato, perseguido por um esquilo, quando fazia um passeio pela floresta.

“O que você ouve na floresta, mas não consegue ver, pode ser um tigre. Pode ser até um bando de tigres, um mais faminto e cruel do que o outro, liderados por um crocodilo. Mas também pode não ser. Se você virar e olhar, talvez veja que é só um esquilo. Se você recusar a olhar, porém, será um dragão, e você não é um cavaleiro: é um rato confrontando um leão; um coelho paralisado pelo olhar de um lobo”.

A verdade é que, mesmo o que é terrível, frequentemente perde significância quando comparado ao que é terrível na imaginação. “A realidade ignorada se transforma na Grande Deusa do Caos, o grande e reptiliano Monstro do Desconhecido”.

Diante do possível engano, tente organizar seus sentimentos dando nome certo àquilo que lhe acontece. Nomear é perigoso ou libertador. Se nomearmos erroneamente podemos nos transformar em vítima daquilo que afirmamos a nosso respeito. Mas se nomearmos corretamente, a culpa, o medo e o passado podem ser redimidos quando usamos as palavras corretas.

É importante lembrar que nossos medos e fantasmas crescem melhor no escuro. Da mesma forma, o mal e o fungo se desenvolvem na penumbra, lugar onde a traça, a ferrugem, ratos e lacraias se escondem porque falta luminosidade. O sol afugenta o mal. A verdade nos liberta das trevas. Descobrir que o esquilo é apenas um esquilo, é altamente libertador. Saímos das trevas do medo, lançamos luz no imaginário e sombrio.

Percepções e julgamentos corretos, nos ajudam a entender quem realmente somos e assim, podemos identificar e simplificar as ameaças e reduzir a complexidade. Ajudam também a lidar com os outros e saber melhor como responder e se defender de relacionamentos e amores tóxicos.

Dê nome certo àquilo que você percebe, ou então, você será sempre presa da mórbida imaginação e da ameaça imaginária. Este é um caminho bem próximo da paranóia.

Rev Samuel Vieira.

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...