quarta-feira, 30 de julho de 2014

QUEIMAVA E NÃO SE CONSUMIA

Queimava e não se consumia


A sarça ardente tem sido o símbolo popular entre as igrejas reformadas ao redor do mundo. Os huguenotes franceses em 1583 foram os primeiros a usá-la como símbolo, juntamente com o moto “flagror non consumor”. Mas foi na Escócia que o símbolo ganhou maior visibilidade, quando usado em 1691, depois das intensas disputas entre a monarquia e os aliancistas, juntamente com o moto latim “nec tamen consumebatur” – “queimava e não se consumia”.
Este dizer é uma referência ao episódio relatado no livro de Êxodo, no capítulo 3, quando Moisés encontrou uma sarça (arbusto, espinheiro) que ardia em chamas, mas que não era consumida pelo fogo. O Anjo do Senhor apareceu nas chamas de fogo, no meio da sarça. Em primeiro lugar, asseverou sobre a santidade do lugar em que Moisés estava, pois estava na presença de Deus. Em segundo lugar, revelou sua identidade:“Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (v. 6); Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Em terceiro lugar, o Senhor revelou o propósito deste encontro inesperado, a libertação do seu povo, que estava sendo afligido por séculos no Egito e clamava a Deus por causa deste sofrimento.
É sugerido que os grupos reformados passaram a utilizar a sarça ardente como emblema, numa referência às grandes lutas que a Igreja passava a fim de resgatar os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. No séc. XVI, João Calvino entendeu o relato da sarça ardente como uma representação do povo de Deus, da Igreja que sofre em qualquer era ou lugar, mas sob a qual nem mesmo os portões do inferno podem prevalecer.
Em seu comentário aos livros de Moisés, Calvino escreveu: “A sarça é como as pessoas humildes e desprezadas; a opressão tirânica delas não é diferente do fogo que as teria consumido, se Deus não tivesse miraculosamente se interposto. Assim, pela presença de Deus, a sarça escapou segura do fogo; como é dito no Salmo 46, que embora as ondas de problemas batam contra a Igreja e ameacem a sua destruição, ‘não será abalada’, pois ‘Deus nela está’. Embora as pessoas cruelmente afligidas estejam apropriadamente representadas, aquelas que, apesar de cercadas pelas chamas e sentindo o seu ardor, permanecerem sem consumir-se, é porque foram guardadas pelo presente auxílio de Deus” (John Calvin, p. 62).
Entretanto, o fogo também é o sinal da presença de Deus, que é fogo consumidor (Hb 12.29). O milagre aponta para outro milagre ainda maior: Deus, por sua graça, está com o povo da sua aliança, de forma que eles não são consumidos.
Assim como na época da Reforma e em tantos outros momentos da História, no presente momento a Igreja enfrenta desafios complexos. De um lado, os militantes do Neo-ateísmo com suas críticas materialistas ácidas e os profetas do subjetivismo; do outro lado, as loucuras dos evangélicos, a teologia da prosperidade, o cristianismo emocional e pragmático sem Cristo e a Cruz; sem falar da teologia liberal, e das milhares de outras tendências filosóficas com cheiro de superioridade.
Tudo isso nos faria desesperar e desacreditar do futuro da Igreja. No entanto, quem sustenta a Igreja é Cristo, o verbo divino, pelo qual tudo veio a existir (Jo 1:10). Ele mesmo afirmou que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16:18). Portanto, estamos seguros naquele que é o cabeça da Igreja. O símbolo da sarça continua sendo usado para nos lembrar que mesmo em meio às maiores aflições e dificuldades, a Igreja permanecerá de pé, pela graça de Deus, aguardando o retorno do seu Senhor.
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” – Mateus 16:18.
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Emblema da Igreja da Escócia.
Emblema da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Emblema do Seminário José Manoel da Conceição.
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John Calvin, Commentaries on the four last books of Moses, vol. 1 (Grand Rapids: Baker Books, 2005);
http://joaodeca.blogspot.com.br/2009/01/nec-tamem-consumebatur.html;
http://www.churchofscotland.org.uk/about_us/how_we_are_organised/church_emblem;
http://en.wikipedia.org/wiki/Burning_bush;

À NOITE, TODOS OS GATOS SÃO PARDOS





Confesso que no fundo de meu coração tenho medo de um dia vir a afastar-me de Deus e de Sua verdade.

Tenho medo, explico, porque vejo no fundo de meu coração uma tendência constante para afastar-me de Deus. Sinto que a tentação para a heterodoxia e para a liberação total são perigos reais que me cercam diariamente. Vejo com muita clareza que submeter-me às Escrituras e crer em Deus é um milagre na minha vida.


Vi a apostasia acontecer muito de perto ao longo da minha vida. Um famoso professor de Bíblia do Recife, que foi a pessoa que me encaminhou ao seminário, abandonou a fé cristã depois de trair a mulher e abandoná-la com nove filhos. Eu estava no primeiro ano! Três colegas meus de classe, no seminário, entre os mais brilhantes da turma, hoje nem professam mais o cristianismo. Um jovem promissor que chegou ao Evangelho por minha instrumentalidade, e que posteriormente chegou até a estudar no L’Abri, com Francis Schaeffer, renegou o cristianismo histórico. Uma conhecida minha, desde a infância, que é missionária no estrangeiro, acaba de comunicar aos pais que não é mais cristã, depois de começar a viver com um homem casado. Líderes que conheci e admirei e segui durante os primeiros anos de minha vida, não deixaram as denominações evangélicas, mas já não crêem mais naquilo que me ensinaram.

Há advertências constantes nas Escrituras contra a apostasia. Apostatar significa afastar-se da verdade de Deus revelada nas Escrituras, como resultado de uma mudança de pensamento, e levantar-se em rebelião aberta contra ela. O que leva uma pessoa a fazer tudo isso, a abandonar a fé bíblica, seguir a heterodoxia, renegar os valores morais do cristianismo e pregar a liberação total?

Não pretendo entrar aqui na delicada questão acerca da salvação do apóstata. Talvez noutro post eu tente esclarecer os motivos para acreditar que um apóstata, no sentido real da palavra, nunca foi verdadeiramente salvo. Creio na perseverança final dos santos, dos eleitos.

O que eu gostaria é de inquirir acerca dos motivos que levam uma pessoa a abandonar a fé histórica do Cristianismo, após ter pregado e defendido essa fé por muito tempo. É evidente que não poderei inquirir aqui sobre os desígnios misteriosos de Deus. A minha inquirição é apenas psicológica, espiritual e teológica.

O Novo Testamento nos dá vários motivos pelos quais as pessoas se desviam da fé. Na parábola do semeador, lemos acerca dos que creram por um tempo e depois se desviaram, por causa dos cuidados desse mundo e por causa das perseguições que começaram a experimentar por causa do Evangelho. São aqueles que não acolheram sinceramente a verdade para serem salvos. A eles, o próprio Deus envia a operação do erro e da mentira (2Ts 2.9-11). Há também os que, depois de algum tempo, passaram a dar ouvidos a doutrinas de demônios (1Tm 4.1). Outros, se desviaram da fé para professar uma doutrina que acharam que era mais intelectual (1Tm 6.20-21). Com mais freqüência, há os que foram levados pela cobiça, como Judas, Balaão e Demas, que amou o presente mundo. A demora, a relutância, a indolência e a negligência em romper definitivamente com o pecado e o erro são causas prováveis de apostasia, conforme o autor de Hebreus ensina em toda a sua carta. Ele avisa que a dureza de coração e a incredulidade são capazes de afastar alguém do Deus vivo (Hb 3.12-13).

Em resumo, os motivos externos são vários: amor ao dinheiro, orgulho, problemas morais não resolvidos, vaidade intelectual, falta de coragem para assumir a verdade e desejo de novidades. A raiz de tudo isso, ao meu ver, é a falta de um coração regenerado, um motivo que os autores bíblicos estão sempre prontos a admitir.

O apóstata pode permanecer muitos anos na igreja e no ministério cristão sem jamais revelar a apostasia que já aconteceu em seu coração. Outros, assumem a apostasia e rompem abertamente com a fé cristã histórica, e geralmente adotam outras doutrinas que mesmo aparecendo com cara de novas e revestidas de respeitabilidade intelectual, nada mais são que as velhas heresias teológicas e morais que a Igreja já enfrentou ao longo dos anos. Eu não me espantaria se por detrás dos grandes desvios teológicos da história encontrássemos pecados não resolvidos, orgulho, vaidade intelectual, soberba, dureza de coração e – obviamente – corações não regenerados. É claro que nunca saberemos ao certo. A história não registra essas coisas que sempre são abafadas, escondidas e quase nunca declaradas.

Até onde entendo, só há uma coisa que mantém o cristão na verdade: o temor a Deus, a humildade e um coração quebrantado. Os que verdadeiramente se humilham diante de Deus e tremem de sua Palavra, mesmo que errem em pontos secundários, que caiam eventualmente em pecados, jamais se afastarão definitivamente de Deus e da sua palavra. O verdadeiro crente não pode mais abandonar a Deus. Nem que queira. Nem que em momentos terríveis diga a Deus que nunca mais o servirá. Ele acaba voltando. O apóstata vence essa barreira. Ele consegue passar o limite. Ele consegue pular a cerca. Ele não receia o que poderá acontecer. Pois no fundo ele realmente não acredita.

A apostasia é uma realidade muito mais presente nos meios evangélicos brasileiros do que se deseja perceber. O falso conceito de tolerância, o relativismo, a falta de convicções doutrinárias, o liberalismo teológico travestido de ciência, tudo isso favorece um quadro cinza e enevoado onde os contornos do verdadeiro Cristianismo não são percebidos com clareza. À noite, todos os gatos são pardos.

Rev Augustus Nicodemus Lopes

quinta-feira, 24 de julho de 2014

INFIDELIDADE CONJUGAL: PREVENÇÃO.





O Adultério é uma realidade triste, dolorosa e antiga. Homens e mulheres traem por atração sexual, circunstancias e problemas no casamento, e incentivo de amigas e amigos. 
A infidelidade começa muitas vezes com uma simples troca de olhares, um leve contato num bate-papo virtual no facebook, numo chat online, nas conversas nos corredores e escadas no trabalho, igrejas ou mesmo em reuniões sociais diversas, onde mulheres e homens ao dar uns pelos outros trocam elogios "mais íntimos" ou dão leves toques no corpo um do outro comunicando alguma intenção; trocam de presentes ou mimos e prosseguem para conversas mais intimas e apimentadas com alguém que não é seu cônjuge.
Se isso estiver acontecendo com você, não se engane: você não controlará esta tentação. Pare agora mesmo, confesse seu pecado ao Eterno, fale com alguém que possa lhe aconselhar, delete as fotos, jogue fora os presentes que recebeu, corte este relacionamento, perca o emprego. Tome uma posição séria sobre o assunto. As conseqüências do adultério são muito amargas. 


Pastor Jeremias Pereira

sexta-feira, 18 de julho de 2014

INTRODUÇÃO AO DIREITO


Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!


Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Um novo começo

E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com ele estava na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas. (Gn 8:1)
O dilúvio foi uma grande catástrofe, marcada pela destruição daqueles que viviam em pecado e desobediência (Gn 6:5-7). Porém, com certeza, essa medida extrema só foi adotada por Deus tê-la considerado necessária. Aliás, o próprio Deus declarou que a terra estava cheia de violência (Gn 6:13). Então, decidiu exterminar os seus moradores e começar uma nova geração. Fizeram parte desse novo começo da história humana oito pessoas: Noé, sua esposa, seus três filhos e as mulheres dos seus três filhos, os quais Deus preservou da destruição, por terem sido achados justos diante dele.

ANALISANDO O RELATO BÍBLICO

A base bíblica da lição de hoje gira em torno dos capítulos 8 e 9 do livro de Gênesis. A Edição Revista e Corrigida da Bíblia emprega os seguintes títulos para dividi-los: “as águas do dilúvio diminuem” (8:1-6), “solta um corvo e depois uma pomba” (8:7-14), “Noé e sua família saem da arca” (8:15-22), “o pacto que Deus fez com Noé” (9:1-19) e “Noé planta uma vinha” (9:20-29). Eis um título que resumiria bem conteúdo desses capítulos: “a volta da misericórdia”. Esses dois capítulos transbordam misericórdia divina, como vamos ver a seguir.

1. O JUÍZO DE DEUS É SUSPENSO:

Deus estava insatisfeito com a conduta dos seres humanos. Por isso decidiu exterminá-los. O dilúvio, portanto, foi a forma de juízo utilizada para julgar os ímpios daquela geração. Com isso, o Senhor deixou claro que toda maldade praticada pelos seres humanos é punida. Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 18:32; 33:11); antes, quer que ele se converta dos seus maus caminhos e viva (Ez 18:33; II Pe 3:9). Porém, em muitos casos, a morte é opção escolhida pelo ímpio (Rm 1:21, 24, 28). Ao cumprir com o propósito de Deus, as águas do dilúvio, após cento e cinqüenta dias, começaram a diminuir (Gn 8:1-5). Cinco meses haviam passado, desde que começara a chover, até então. Era o décimo sétimo dia do sétimo mês, quando a arca repousou num dos montes de Arará. Noé e os que com ele estavam na arca foram os únicos sobreviventes de tudo o que havia na terra. Até então, permaneceram na arca, aguardando o abaixamento completo das águas. Da arca, Noé soltou alternadamente, e por mais de uma vez, um corvo e uma pomba, que saíam da arca e voltavam para ela, até que não mais voltaram, por já terem encontrado terra firme. Aos vinte e sete dias do segundo mês do ano seiscentos e um da vida de Noé, a terra ficou seca (Gn 8:13-14). Somadas todas as parcelas de tempo mencionadas nos capítulos 7 e 8 de Gênesis, é possível determinar o tempo em que as águas permaneceram sobre a terra. Nos cálculos feitos por Davidson, [DAVIDSON, F. O novo comentário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1963, vol. 1.], esse tempo foi de 371 dias.

2. A ORDEM DE DEUS É TRANSMITIDA:

Ao pisar em terra firme, a primeira providência tomada por Noé consistiu na construção de um altar e no oferecimento de um sacrifício a Deus, como prova de sua gratidão, por ter sido poupado da morte, numa circunstância em que todos os outros seres viventes haviam sido mortos e como sinal de consagração de sua vida a Deus. Teve Noé o cuidado de utilizar apenas aves e animais limpos (Gn 8:20), uma vez que estes já tinham sido classificados por Deus, no dia em que ordenara a entrada deles na arca (Gn 7:2). Após sentir o suave cheiro do sacrifício de Noé (Gn 8:21), o Senhor assumiu perante si mesmo o compromisso de que jamais destruiria os habitantes da terra da maneira como tinha feito, isto é, através das águas. Assegurou, também, que o ciclo da natureza continuará o seu curso normal, sem interrupção, enquanto a terra durar (Gn 8:21-22). Foi aí que, a exemplo do que fizera com Adão e Eva, o Senhor abençoou Noé e seus filhos, Sem, Cam e Jafé, ordenando-lhes que frutificassem, se multiplicassem e enchessem a terra (Gn 9:1). E foi o que aconteceu.
De acordo com Gênesis, capítulo 10, versículo 32, desses três filhos de Noé, surgiram os povos que se espalharam por todas as regiões da terra de então, após o dilúvio. Os descendentes de Jafé foram para o oeste da região do Arará, onde, atualmente, é a Ásia menor e a Europa. Em direção a Canaã, Egito e norte da África, isto é, ao sudoeste, foram aqueles que descenderam de Cam. Para o sudeste da Mesopotâmia, no local que hoje é conhecido por Golfo Pérsíco, foram os filhos de Sem.

3. A ALIANÇA DE DEUS É ESTABELECIDA:

Após a transmissão da ordem, veio o estabelecimento da aliança: E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa semente depois de vós (Gn 9:8 e 9). O concerto feito por Deus com Noé consistiu na reafirmação da promessa de que ele não mais destruiria os habitantes da terra com um dilúvio: não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra (Gn 9:11 e 12). O Senhor deixou o arco-íris como sinal desta aliança, e como garantia de que sua promessa seria cumprida (Gn 9:11-15). É provável que o arco-íris já existisse, mas, agora, passava a ter um novo significado. Ao vê-lo nas nuvens, o ser humano se lembraria da promessa misericordiosa de Deus. Sendo assim, ele poderia plantar e edificar, sem receio de ver, de repente, tudo destruído por um outro dilúvio. Em razão do dilúvio que devastou a terra, esta precisou de algum tempo para voltar a produzir alimento. Então, Deus autorizou o uso de carnes, e o regime alimentar vegetariano que parecia prevalecer até então (Gn 1:29), foi alterado (Gn 9:3-5). O Senhor, porém, proibiu o uso do sangue como alimento, depois de afirmar que, nele, estava a vida (Gn 9:3-4), e em virtude da importância que passaria a ter como objeto de sacrifício. Assim, em um mundo purificado pelo juízo de Deus, houve um novo começo.

APLICANDO O CONHECIMENTO BÍBLICO

1. Para que haja um novo começo, é necessário que haja paciência.

Durante todo o tempo em que as águas permaneceram sobre a terra, Noé e sua família continuaram resignados, dentro da arca. Foi necessária muita paciência da parte de cada um dos integrantes dessa família, pois a convivência, por tanto tempo, com todos aqueles animais, deve ter sido muito desconfortável. Entretanto, não consta que tenham reclamado de tal desconforto. Estavam certos de que, no tempo certo, as águas baixariam e, então, poderiam sair da arca com segurança. A palavra de Deus recomenda: Sede vós também pacientes (Tg 5:7-8); necessitais de paciência (Hb 10:26).

2. Para que haja um novo começo é necessário que haja obediência.

O que vimos em Noé durante sua estada na arca foi um exemplo de obediência a Deus. Aliás, ele a demonstrou essa obediência já ao receber a incumbência de construir a arca, e, mesmo depois de a ter construído, não entrou nela, senão no momento em que Deus o autorizou. O mesmo aconteceu no momento de sair. Em muitas situações de nossa vida, precisamos seguir o exemplo deixado por Noé: nunca devemos fazer algo, se Deus não nos mandou fazer, assim como não devemos deixar de fazer o que ele nos mandou fazer. Para o Senhor, vale mais obedecer do que sacrificar (I Sm 15:22).

3. Para que haja um novo começo, é necessário que haja prudência.

Confirmando as palavras do Senhor de que a imaginação do coração do homem é má continuamente (Gn 6:5, 8:21), Noé, o homem escolhido por Deus para representar os novos moradores da terra, acabou por dar sinais de fraqueza, ao embriagar-se e despir-se no meio de sua tenda (Gn 9:20 e 21).
Já havia dado prova de paciência e de obediência, mas não foi tão cuidadoso quanto deveria ter sido, com relação à prudência. Deus, certamente, o perdoou, pois continuou sendo tratado como justo (Ez 14:14). Ficou, porém, a certeza de que, mesmo depois do dilúvio, os seres humanos continuaram errando e, por isso, dependentes da graça e da misericórdia de Deus.

CONCLUSÃO:

É muito triste lembrar o que aconteceu no passado, quando da inundação da terra pelo dilúvio e da destruição das criaturas que nela viviam. Porém, não é menos triste saber que algo semelhante está para acontecer no futuro, sem que a maioria das pessoas se deem conta disso. Todavia, assim como a arca foi, no passado, um meio de salvação para Noé e sua família, da mesma forma, Jesus Cristo se apresenta, hoje, como o único meio de salvação para aqueles que Nele acreditam. Portanto, crer em Jesus Cristo é o primeiro passo a ser dado por aqueles que quiserem usufruir o novo mundo, que por Deus será criado.

Que Deus nos abençoe!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Romanos 1.24-32 = Uma Resposta Bíblica à Homossexualidade



Introdução:
Quero assistir com os irmãos esse vídeo veiculado na Internet: “Homofobia nas Igrejas e Suicídio”. Ele tem duração de 9m44s. O tempo normal de uma introdução de sermão.
O vídeo conta a história de uma mulher cristã que tendo tido uma experiência triste frente à homossexualidade de uma das filhas, que suicidou e a culpou por isso, resolveu rever a interpretação dos textos bíblicos que tratam da homossexualidade. Convertendo-se a uma hermenêutica liberal das escrituras passou a defender as práticas homossexuais como aceitáveis.
Notem alguns detalhes do video.
1º) A família perdeu a sua estrutura num divórcio, mas isso nunca parece ser importante não é mesmo?
2º) Há uma nova pesquisa bíblica empreendida com uma nova perspectiva hermenêutica: cultural, existencialista, pessoal e intimista.
3º) A culpa nunca é minha, mas dos outros. A filha condenou a mãe e a mãe condenou a igreja e o Deus que ela prega. Precisamos de um novo Deus, mais aceitável ao que desejamos viver. O pecado segue sempre o mesmo caminho da queda de Adão e Eva no Éden: Adão condenou Eva, que condenou a serpente, e agora todos condenam Deus por condenar o pecado.





Contexto:
Parece-me que é disso mesmo que Paulo trata em Romanos 1.
Os versos 16 e 17 são maravilhosos porque nos falam do poder de Deus para salvar todo aquele que crê. Mas salvar do que?
Na visão de Paulo: Salvar da impiedade e perversão que os não religiosos vivem (Rm 1) e do moralismo legalista que os religiosos que buscam a salvação por suas obras vivem (Rm 2). Tanto o primeiro grupo quanto o segundo são indesculpáveis na presença de Deus (Rm 1.20; 2.1).
Desde o v. 18 até o v. 28, Paulo vem traçando uma linha divisória bem nítida entre a auto-revelação de Deus e a impiedade e perversão dos homens, que rejeitaram a luz pelo amor às trevas.

A exposição de Paulo seguiu dois pontos até aqui:
1. A auto-revelação de Deus e a revelação da Sua ira tornam o homem indesculpável perante Deus v. 18-20:
2. A impiedade e perversão dos homens agem em oposição a Deus v. 18-28. (O que foi enfatizado hoje de manhã na exposição do Rev. Milton Jr.).

Proposição: 
Paulo conclui o capítulo 1 de Romanos mostrando que a aplicação da justiça retributiva de Deus define a sua punição contra a humanidade ímpia e perversa:

I. O QUE É JUSTIÇA RETRIBUTIVA?

A aplicação da justiça divina tem a ver com a preservação da santidade de Deus por meio de Sua retidão. Sendo reto, Deus se coloca contra toda tentativa dos homens de violar a sua santidade quando violam as suas leis reveladas nas escrituras.
Louis Berkhof nos apresenta 3 aspectos diferentes da justiça divina quanto à preservação de sua santidade e retidão morais:
1. Justiça Regencial: Deus manifesta a sua retidão como rei soberano e impõe uma Lei justa aos homens com promessas de benção para os obedientes e ameaças de castigo para os desobedientes (Sl 99.4; Is 33.22; Rm 1.32).

2. Justiça Remunerativa: Manifesta-se na distribuição de recompensas aos homens e aos anjos bons (Sl 58.11). Expressa o amor divino, tendo na promessa de Deus a sua realização mais do que nos méritos humanos a sua base (Lc 17.10; I Co 4.7).

3. Justiça Distributiva: Relaciona-se com a aplicação de penalidades como expressão da ira divina. Embora a Bíblia acentue a recompensa dos retos, não deixa passar em branco a veracidade da ira justa de Deus contra os iníquos (Rm 1.32; 2.9; 12.19; II Ts 1.8).

II. A MAIOR MANIFESTAÇÃO DO CASTIGO DE DEUS É O ABANDONO DO HOMEM A SI MESMO.

A retribuição dada pela justiça de Deus é-nos apresentada por Paulo em três frases chave regidas pelo verbo “entregar” (v.24,26,28). A maior manifestação do castigo de Deus é o abandono do homem; Deus o entrega a si mesmo. O homem recebe por castigo aquilo que sempre quis pelo desejo incontrolável de sua alma e de sua carne. O abandono de Deus é punitivo, não apenas permissivo, mas também não irreversível, pois a graça é-lhes oferecida na pregação do evangelho que chama continuamente a sociedade ao arrependimento. A punição divina é a conseqüência lógica de sua ignorância culposa e de sua pecaminosidade voluntária.

a) Deus os entregou à imundícia v.24:
O texto é iniciado com expressão “por isso”. Logo, Paulo está concluindo que a imundícia (palavra que tem conotação sexual), é fruto da idolatria. A história da humanidade nos mostra claramente que a idolatria sempre termina em imoralidade. Um falso conceito de Deus sempre tem conduzido aos homens a uma má definição de sexualidade. A grande maioria dos cultos pagãos antigos representavam seus deuses com figuras de fertilidade (Baal, Diana dos Efésios, Afrodite etc).

 Pelas concupiscências do seu próprio coração.
Os desejos desenfreados do nosso coração nos conduzirão à imundícia e à desonra do nosso próprio corpo. O instrumento são os desejos do coração. O alvo ou conseqüência final é a desonra do corpo.

 Para desonrarem o seu próprio corpo entre si.
“Desonra” está no infinitivo, o que denota um estado permanente, o completo afastamento da presença de Deus. As pessoas desonrarão o próprio corpo continuamente como costume e hábito ético.

b) Deus os entregou a paixões infames v.26,27:
 As mulheres mudaram o modo natural de suas relações intimas.
 Outro contrário à natureza.
Paulo se refere explicitamente ao casamento heterosexual monogâmico.

 Os homens deixando o contato natural com a mulher.
 Inflamaram-se mutuamente.
 Em sua sensualidade.
 Cometendo torpeza.
A concretização de um desejo sensual passa a ser um único alvo da vida. Tiago diz que nosso fracasso diante do cumprimento vontade de Deus provém dos desejos que militam fazendo guerra em nossa carne (Tg 4.1-4).

Os v. 26 e 27 são cruciais para o nosso entendimento do debate sobre a homossexualidade. Em nenhum momento Paulo defende a homossexualidade. A posição bíblica clara, à qual Paulo segue, é que Deus criou o homem e a mulher e que qualquer relacionamento sexual que lhe é aceitável está na monogamia heterossexual.

A Bíblia é hoje o maior obstáculo à normalização da homossexualidade como um comportamento não só aceitável como também desejável na sociedade.
Existem pelo menos três argumentos usados pelos homossexuais para apoiarem suas pretensões:
1. A passagem é irrelevante para a discussão. Para eles Paulo está simplesmente falando de como é a manifestação da ira de Deus; contudo é clara a intenção de Paulo em mostrar que essa ira tem alvo definido e que os pecados mencionados são esses alvos, dentre os quais estão a homossexualidade.

2. O alvo de Paulo era criticar a pederastia, não o homossexualismo. Isso simplesmente não é afirmado no texto, o que quer dizer que Paulo é bem mais geral na sua definição de pecados sexuais que os homossexuais estão dispostos a admitir e aceitar.

3. Uma exegese diferente do que seja o uso da palavra “natureza” no texto. Dizem não poder aceitar que suas relações sejam “contrárias à natureza”, uma vez que para eles são bastante naturais. Para eles, Paulo não tinha qualquer entendimento de nossa idéia moderna de orientação sexual. Pecado contra a natureza, na visão homossexual, é violar a própria orientação sexual. Contudo, não podemos interpretar o texto incluindo fatores que neles não aparecem. “Natureza” não “minha natureza”, antes diz respeito à ordem criada por Deus. Agir contrários à natureza é rejeitar a forma como Deus criou e preordenou as coisas e os relacionamentos na sua criação.

Essa mesma atitude de reinterpretar as escrituras é aplicada a todos os textos que condenam a homossexualidade:
 Gênesis 19 não condena a sodomia, mas a inospitalidade.
 Levítico condena atos homossexuais que são praticados por pessoas heterossexuais.

As acusações de que Paulo desconhece o que seja orientação sexual é completamente equivocada, pois no texto ele lida tanto com a orientação e atividade sexual quanto com as paixões que levam a essa atividade.
Paulo usa duas expressões no texto que demonstram o caráter pecaminoso da homossexualidade tanto feminina quanto masculina. São elas: “contrário à natureza” e “torpeza”. Para Paulo tornar-se homossexual é deixar no sentido de esquecer, abandonar definitivamente) o “contato natural” criado por Deus para a humanidade. Torpeza é “obscenidade, sem vergonhice” perder o senso do que seja vergonhoso, não ter pudor.

c) Deus os entregou a uma disposição mental reprovável v.28:
Paulo afirma novamente que Deus os entregou. Dessa vez a uma atitude
mental que é a geradora de todos os pecados que afastam os homens de Deus.

 Para praticarem coisas inconvenientes (kaqhkonta).
A mente depravada conduz não somente à imoralidade como vimos acima, mas também a fazer aquilo que não se deve. “Coisas convenientes” era um termo estóico que dizia respeito ao dever.
A ira de Deus se revela verdadeiramente contra a homossexualidade, mas não é somente contra ela que se revela; é contra toda impiedade e perversão dos homens (v.18). A seguir Paulo alista 21 pecados que caracterizam aqueles que abandonaram a Deus por acharem que não valia a pena servi-lo. Paulo apresenta essa longa lista (as palavras entre colchetes são transliterações do texto grego original):

a) Cheios (peplhromenouj) de toda...
 Injustiça (adikia) = a violação dos direitos dos homens, quando cada um deixa de receber o que lhe é devido .
 Malícia (ponhria). Calvino afirma que a malícia “é a depravação e perversão da mente que se empenha por prejudicar o nosso próximo”.
 Avareza (pleonecia) = o desejo insaciável de ter sempre mais, mesmo às custas de prejudicar os outros.
 e maldade (kakia).

b) Possuídos (mestouj) de... 
 Inveja (fqonou).
 Homicídio (fonou) = Assassinato.
 Contenda (eridoj) = Discussões. Calvino fala de rivalidade, de onde se deduz atitudes de competição.
 Dolo (dolou) = engano, traição, falsidade.
 e malignidade (kakohteiaj).

c) Sendo... (não tem essa expressão no texto original):
 Difamadores (yiquristaj) murmuradores, que reclama dos outros aos quatro ventos.
 Caluniadores (katalalouj) = Que falam mal dos outros, fofoqueiros.
A diferença entre os difamadores e os caluniadores, segundo Calvino,
é que os difamadores destroem as amizades semeando a discórdia entre os amigos, falando mal dos inocentes; enquanto que os caluniadores falam mal de todo mundo independente de serem culpados ou inocentes.
 Aborrecidos de Deus (qeostugeij) = aqueles que odeiam a Deus. São aqueles que percebem que a justiça de Deus não aprova as suas atitudes e obras .
 Insolentes (ubristaj) crueldade, os que têm prazer em ver e fazer os outros sofrerem..
 Soberbos (uperrhfavouj) orgulhosos. São os que se colocam em pedestais e não aceitam que outros ganham a atenção que acham dever pertencer somente a eles.
 Presunçosos (alazonaj) = Os que vivem de fazer promessas falsas para não cumprir ou que vivem de sua auto-confiança.
 Inventores de males (efeuretasj kakwn). Os que destroem os vínculos de sociedade com o seu mal procedimento .
 Desobedientes aos pais (goveusin apeiqeij).
 Insensatos (asunetouj).
 Pérfidos (asunqetouj) quebradores de pactos.
 Sem afeição natural (astorgouj) = Aqueles que agem contrariamente ao natural. Ex. A mãe que abandona o filho; o pai que abandona a família, o filho que abandona os pais na velhice; o governante que não cuida das necessidades do povo .
 E sem misericórdia (avelehmonaj) = Pessoas implacáveis, que não sabem e não gostam de perdoar, mas que sempre carregam mágoas e reclamações dos outros.

Conclusão v.32:
O desprezo pela sentença da justiça divina: Eles não só fazem como aprovam os que fazem, como, por exemplo, legalizando suas práticas pecaminosas.

V. 27: Eles receberão em si mesmos a merecida punição do seu erro.
V.25: O Deus criador é bendito eternamente, amém!

Aplicações:
Diante dessa agenda homossexual que se fortalece, o que o cristianismo deve fazer?

Primeiro: Agir em todas as frentes. Não podemos simplesmente aceitar que uma redefinição de termos resolva os profundos problemas da natureza humana. Isso é engano e o engano nunca nos levará àquilo que é bom. Uma coisa não deixa de ser o que é só porque mudamos o seu nome. O leão não ficará manso só porque foi rebatizado com o nome de “gatinho”.

Segundo: Dar testemunho da verdade dizendo as coisas certas e fazendo as coisas certas. Nossos casamentos e famílias devem existir para mostrar a suprema beleza do propósito eterno de Deus. Se a insanidade, a irracionalidade e a anarquia governam o mundo, elas não nos governarão (I Jo 2.15-17).

Terceiro: Ser igrejas com casamentos fiéis e famílias saudáveis, por meio da aceitação e vivência dos valores cristãos em sua inteireza e ensiná-los positivamente aos nossos filhos. Lembremo-nos, por exemplo, que o divórcio é algo que Deus “odeia” (Ml 2.14,16). A nossa incoerência é nossa maior inimiga, não a agenda homossexual.

Quarto: Resgatar os que perecem e amar os inimigos e orar por eles (Mt 5.43-48). Quando eles caírem doentes e entrarem em desespero deverão ser as nossas mãos estendidas que os levantarão para a esperança, para o perdão e para uma nova vida. Devemos resgatar os que perecem e amar aos ímpios porque nós mesmos éramos assim (Rm 5.5-10).

Pr. Hélio de Oliveira Silva.

O FIM DA AMIZADE!



O FIM DA AMIZADE

A confusão sexual de nosso tempo corrompeu a amizade entre homens e também entre as mulheres. Depois do filme O Segredo de Brokebeck Mountain, exibido em 2006 e ganhador de três Oscars relatando um romance homossexual entre dois rapazes escondido em “viagens para pescar nas quais não há pescaria”. Para os autores do filme o romance homossexual é ago a ser admirado e celebrado como algo não só aceitável como também desejável.

Na verdade, o que fica explícito é o colapso da ordem sexual levando à morte, antes que tudo, a amizade entre pessoas do mesmo sexo. Depois da exibição de Brokebeck Mountain, abraços e beijos entre pessoas do mesmo sexo tornaram-se a insinuação mais cabal de um relacionamento amoroso homossexual e não mais a expressão pura e simples de uma amizade profunda e respeitosa.

Diante disso, expressões como a de Davi quando soube da morte de Jônatas são interpretadas por homossexuais como a maior prova do relacionamento homossexual entre ambos: “Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres” (2 Sm 1.26). Usando o mesmo critério, o amor de Jacó por seu filho Benjamim seria a mais pura manifestação de pedofilia na Bíblia, visto que a alma de Jacó estava ligada à de seu filho (Gn 44.30) da mesma forma que a alma de Davi estava ligada à de Jônatas (1 Sm 18. 1-3). O mesmo se aplica ao amor fraternal nas igrejas (Fp 2.2). Fica claro nas Escrituras que amar alguém como à própria alma é algo possível para amigos do mesmo sexo sem que com isso seja dada uma conotação sexual (Dt 13.6).

Quando palavras como amor, amigo, macho, fêmea e companheiro são transformadas para servirem a um novo contexto sexual, aquilo que era entendido como puro e imaculado fica sujeito a escárnio e desrespeito. Essa mudança lingüística não é acidental, mas uma tentativa deliberada de corrupção da linguagem a fim de normalizar uma prática antes reprovada socialmente. Depois de Brokebeck Mountain, qualquer rapaz ou moça, seja na telinha ou na vida real, que colocar seu braço ao redor da cintura de seu amigo ou amiga; ou se alguém embalar a cabeça de seu amigo ou amiga entristecidos serão tomados como suspeitos de nutrirem por essa pessoa um amor homossexual.

O movimento homossexual moderno é uma conseqüência inevitável de mais de quarenta anos de promiscuidade heterossexual dentro das famílias modernas somada a uma infinidade de tolices feministas. Esses três fatores somados corromperam o significado da amizade altruísta e desinteressada entre pessoas do mesmo sexo, de tal modo que esta está prestes a ser sepultada. O que fechará o seu caixão?
Ainda que algum jovem, rapaz ou moça, tente ignorar essa corrupção da amizade, será logo lembrado pelos olhares maliciosos e os comentários a boca pequena de seus colegas que isso não é mais possível. Não havendo amizade verdadeira entre pessoas do mesmo sexo, o que resta é a promiscuidade sexual; homossexual ou até mesmo heterossexual, na tentativa machista de se provar que não é homossexual.

O que devemos fazer?
(1) Recuperar o equilíbrio familiar por meio do cultivo saudável de bons relacionamentos entre maridos e esposas, pais e filhos.

(2) Viver a nossa sexualidade de forma descomplicada e clara, direcionando nossos filhos pelo ensino e pelo exemplo, mas também cuidando de nossa integridade pessoal não cultivando fantasmas dentro do guarda-roupa, mas conversando sobre tudo com nossos pais e com nossos filhos usando a Bíblia como guia.

(3) Não se deixando levar pela maré das mudanças culturais e lingüísticas, pois embora os nomes sejam novos, os pecados são os mesmos e sua conseqüência é a mesma: A morte.

(4) E por último: Toda a nossa vida é vivida na presença de Deus e quando comparecermos diante dele, ele nos chamará para perto de si como fez com Adão. Se não nos arrependermos de nossos pecados agora fugiremos dele outra vez, envergonhados de sua vinda; mas se nos arrependermos agora, entraremos com ele para o descanso eterno (1 Jo 3.28,29).

Leia mais em: Desejo e Engano. Albert Mohler, Ed. Fiel,S. Paulo:2009
Com amor, Pr. Hélio de Oliveira Silva
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Publicada no Boletim dominical da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO. Ano XXII nº 24 em 12/06/2011

segunda-feira, 14 de julho de 2014

“Porque Garotas Cristãs Postam Selfies Sedutoras” por Kristen Clark.


17e608eb7ec02e3c6800493d202f160dQuando eu estava no ensino médio, Bethany e eu decidimos que queríamos fazer uma sessão de fotos bem legal de nós mesmas.
Colocamos as roupas mais modernas que poderíamos encontrar, nos cobrimos com jóias, colocamos duas camadas de rímel e nos dirigimos a um lugar privilegiado – o nosso telhado. Recrutamos (imploramos) uma de nossas irmãs mais novas para ser a nossa fotógrafa. Todas nós subimos ao telhado de nossa casa e ela começou a tirar as fotos.
Sim, um telhado é um lugar inusitado para fazer uma sessão de fotos, mas nós fizemos lá para que a perfeita brisa de top model soprasse direitinho o nosso cabelo. Para cada foto, nós posavámos exatamente do jeito que tínhamos visto as modelos profissionais fazerem – com os lábios franzidos, uma sobrancelha erguida, a mão no quadril e olhos sérios.
Sem que ninguém nos ensinasse como posar sedutoramente, nós fomos “profissionais” e sabíamos exatamente o que fazer. Nós postamos nossa sessão de fotos no Facebook com todo orgulho e esperamos os elogios aparecerem.
Sedução é a nova norma.
Infelizmente, vivemos em uma cultura que treina as nossas mentes para ver sedução como norma a partir de uma idade muito jovem. Basta dar uma rápida caminhada pelo shopping e você verá cartazes atrás de cartazes com modelos em pose sensual. Desde a invenção do Pinterest, Instagram e outros aplicativos, imagem sensuais estão em nossa frente mais do que nunca.
Como garotas cristãs, estamos sendo bombardeadas por mensagens de nossa cultura que sedução e poses sensuais são legais, descoladas e normais. Tirar selfies sedutoras não é mais atrevido… é aceitável e louvável. Por vivermos em um mundo caído, faz sentido que a cultura incentive as garotas a agirem assim.
Faz sentido que as supermodelos e meninas não-cristãs não tenham problema em postar selfies assim.
A pergunta que eu tenho pra você é esta: Por que razão as meninas cristãs estão postando selfies sedutoras?
Fico chocada, às vezes, quando eu entro no meu Instagram e vejo algumas das poses sensuais que minhas amigas cristãs estão postando. O que mais me surpreende é que eu leio os comentários de outros amigos cristãos que estão elogiando as imagens e chamando-as de “lindas”. Como assim? Parece uma epidemia ao longo dos últimos anos.
Por que meninas cristãs gostam tanto de postar selfies sedutoras?
Eu sei a resposta para estas perguntas, porque eu costumava ser uma daquelas meninas. Eu costumava ser a garota por trás do iPhone tirando aquelas selfies sedutoras. Eu era a garota do telhado fazendo uma sessão de fotos para que eu pudesse exibir os resultados para os meus amigos.
Quanto a mim, eu postava as fotos porque queria que os rapazes me notassem. Eu queria que as pessoas elogiassem “o quão bonita eu era”. Eu adorava ouvir o louvor e afirmação dos meus amigos. Nunca foi por um “acidente” que eu postei uma foto minha. Era sempre intencional e planejado. Eu já tinha visto imagens suficientes de modelos da moda para saber como uma foto sensual devia ser.
Muitas de vocês que estão lendo este blog, sabem exatamente do que estou falando, porque você já fez a mesma coisa.
A verdade é que, postar selfies sedutoras é apenas um sintoma exterior de uma questão muito mais profunda.
É um sinal de uma menina que anseia por algo mais. É um sinal de uma menina que está tentando encher o seu ego através dos louvores e elogios de seus amigos. Uma menina que deseja atenção de rapazes e tem a esperança de que eles vão notar uma de suas fotos. Uma menina que quer parecer confiante, mas é fraca e solitária no interior. Uma menina que gosta de seduzir os rapazes fazendo com que eles “queiram o que não podem ter.”
Selfies sedutoras são nada mais do que imagens que gritam, “Olhe para mim!”. Elas são uma oportunidade para apontar os holofotes sobre si mesma por um breve momento e esperar que alguém note.
Como garotas cristãs, Deus nos chama para um padrão muito mais elevado do que para jogar o jogo “selfie sedutora”.
Todo o propósito de nossas vidas é apontar outros a Cristo, não para nós mesmas. Esse tipo de foto nunca é centrada em Cristo, mas é sempre centrada em sí mesma. Deus nos chama a viver uma vida moralmente pura em todos os sentidos. Postando fotos sedutoras de si mesma, você não está promovendo a pureza ou santidade dentro do corpo de Cristo.
Desde aquele dia no telhado, Deus me deu convicção de pecado acerca da motivação e condição do meu coração. Diga-me se você acha que selfies sedutoras não são erradas de acordo com Efésios 5:1,3: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos”.
O que você acha?
Primeiro somos chamadas a sermos imitadoras (reflexos) de Deus para o mundo que nos rodeia. Você e eu somos filhas de Deus! Precisamos refletir bem o caráter e a pureza de nosso Pai. Em segundo lugar, somos ordenadas a ficar longe de qualquer forma de imoralidade sexual e toda a impureza. Você entendeu isso? “Qualquer forma … toda a impureza”.
Selfies sedutoras não tem chance contra estes versículos.
Nossa cultura nos diz que santidade e pureza é careta e que ser rigorosa demais consigo mesma a levará a uma vida de tédio. Se for esse o caso, então por que há tantas meninas solitárias, tristes, deprimidas, inseguras e carentes?
Deus nos dá padrões de pureza e santidade, porque Ele sabe que é o que é melhor para nós. A verdadeira alegria e contentamento não virá através dos aplausos de seus amigos, ela só virá através de obedecer e honrar a Deus. “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração” Salmo 119:1-2.
Eu sei que você quer ser abençoada por Deus. Tenho certeza! Em vez de ficar se esforçando para alcançar o aplauso vazio deste mundo, se esforce para receber os aplausos gratificantes de seu Rei.
Nada lhe fará mais feliz do que viver para a glória de Deus.
Como garotas cristãs, temos o dever de honrar nosso Rei, em todas as áreas de nossas vidas. Temos a responsabilidade de refletir a imagem de Cristo para o mundo perdido ao redor de nós.
Você vai se juntar a mim em rejeitar a tendência de selfies sedutoras? Você vai dizer não às postagens de fotos que te auto-glorificam e colocam toda a atenção em você?
Nosso mundo precisa desesperadamente de meninas cristãs que estejam dispostas a defender a verdade de Deus, exibindo algo muito maior do que elas mesmas.
Vamos tornar isto pessoal:
  • Você é culpada por postar selfies sedutoras? Se assim for, qual é a sua motivação por trás das publicações?
  • Você está disposta a pedir perdão a Deus por não refletir bem a Sua imagem? Se assim for, confesse seus pecados e peça a Deus para criar um coração limpo e puro dentro de você.
  • De que forma você é tentada a colocar a atenção sobre si mesma, em vez de Deus?
Eu adoraria ouvir o que você tem a dizer sobre isso nos comentários abaixo!
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Screen Shot 2014-07-13 at 9.46.25 PMEste post é uma tradução de um artigo de Kristen Clark publicado originalmente no Blog “Girl Defined”, traduzido e publicado em Português  no blog Juventude Presbiteriana e reproduzido com permissão da autora e tradutora.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Grande Descoberta Arqueólogica, por Rabino Marcos Barreto



Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cujo tamanho ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins, que no original hebraico significa “caídos” ou “desertores”, poderiam ser ainda mais altos. As Escrituras Sagradas relatam vários fatos com estes homens, chamados de gigantes ou seres humanos de tamanho anormal, que viveram na terra; tais declarações encontradas nas Escrituras são verdadeiras.
Chamados de “Nefilins”, palavra hebraica, que vem de “Nefil”, e tem o significado de “Gigante, Valentão, Tirano”, Gênesis 6.4; Números 13.33. Eles eram de um tamanho físico anormal e os homens de Israel eram como gafanhotos, se comparados a eles, Números 13.33. A palavra “Gibbor”, em hebraico, é também traduzida como “gigante”, que significa “homem valente, poderoso, gigante” ou “homem forte”, Números 13.33. Essas palavras originais trazem em seu contexto o sentido de tamanho físico, ou estatura.
Os Anaquins eram um povo grande e alto, conforme podemos enumerar em diversas passagens da Bíblia, Deuteronômio 1:28;2:10-11,21; Josué 11:21-22;14:12-15. Anaque era um gigante e, se ele e todos os Anaquins eram tão grandes, podemos afirmar que existiam outros seres iguais, que eram gigantes também, Números 13:22,33. A Terra de Amon era uma terra de gigantes, Deuteronômio 2:19-20. Os Emins eram também grandes, muitos e tão altos quanto os Anaquins, Deuteronômio 2:10,11. Os Zanzumins eram chamados gigantes, um povo grande, muitos e tão grandes quanto  os Anaquins. Eles também habitavam na terra de Amon, Deuteronômio 2:21. O rei de Basã é descrito como um gigante cuja cama era de ferro e media 4,5 metros de comprimento e 2 metros de largura.
Estas não são medidas de impiedade, mas a medida de uma cama feita de ferro, Deuteronômio 3:11; Josué 12:4; 13:12. Basã é chamada a terra de gigantes, Deuteronômio 3:13.  Um vale de gigantes é mencionado em Josué 15:8; 18:16. Esses gigantes (nefilins) eram homens valentes, homens de renome, que existiram na antiguidade, Gênesis 6:4. “Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins”, Deuteronômio 2:10-11. “Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados (cada côvado tinha o tamanho de 45 cm, portanto, 4 metros), e de quatro côvados (1,78 metros) a sua largura, segundo o côvado em uso”, Deuteronômio 3:11. “Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.”,  Números 13:33.
Aconteceu exatamente no final da década de 50, durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde passou a viver Noé depois do dilúvio, onde encontraram várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam vários fêmures humanos, medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e seus pés tinham 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos ao lado) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.
Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode.” Este relato está em Josué 11:22. “Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.”, Josué 14:15. Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza). “Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo (2,89 metros).”, I Samuel 17:4. Golias é o gigante mais famoso da história. No entanto estava perto de atingir os 3 metros de altura.
Fatos Registrados
Em seu livro The Natural and Aboriginal History of Tennessee, John Haywood descreve “ossos muito grandes”, encontrados em sepulturas de pedra no município de Williamson, no estado do Tennessee, em 1821. Em 1879, um esqueleto de 2,94 metros foi encontrado num morro perto de Brewersville, estado de Indiana (Indianapolis News, 10/11/1975).
Dez esqueletos de ambos os sexos e de tamanhos gigantescos foram encontrados num morro em Warren, estado de Minnesota, 1883. (St. Paul Pioneer Press, 23/5/1883). Restos de 7 esqueletos de alturas estimadas em torno dos 2,3 metros foram encontrados em Minnesota, 1888 (St. Paul Pioneer Press, 29/6/1888).
Num morro perto de Toledo, no estado de Ohio, foram encontrados 20 esqueletos, sentados com as faces viradas para o leste, com mandíbulas e dentes duas vezes maiores do que o normal, e ao lado de cada esqueleto havia uma tigela grande com figuras hieroglíficas curiosamente ornamentadas (Chicago Record, 24/10/1895, citado por Ron G. Dobbins, NEARA Journal, volume 13, outono de 1978).
Samuel Hubbard, Curador Honorário de Arqueologia do Museu de Oakland, descobriu dois corpos petrificados, sendo um de 4,6 e o outro de 5,5 metros, no Grand Canyon do Arizona. Próximo ao local foi encontrado um grande número de pegadas de 43 a 50 centímetros de comprimento (The Hubbard Discovery, Setembro de 1923).
Em Julho de 1877, na região de Spring Valley próximo a Eureka, estado de Nevada, foram encontrados um joelho e um osso de perna humana tendo esta a medida de 99 centímetros, equivalente a altura de uma pessoa de aproximadamente 3,5 metros. Os ossos estavam bastante carbonizados devido a sua idade (Strange Relics from the Depths of the Earth, J.R. Jochmans, 1979).
Com todas estas evidências podemos afirmar categoricamente que a Bíblia é de fato real e traz comprovações visíveis desta veracidade. Em determinados textos que citam os gigantes, alguns irmãos lêem apenas como metáfora. Mas diante destas comprovações percebemos que é impossível não crer na existência dos mesmos. A Bíblia é a base de tudo. Conhecê-la, é saber de ciência, é adquirir sabedoria!
Quem a conhece e pratica seus ensinamentos na própria vida, automaticamente se torna um testemunho vivo da Verdade da Palavra de D’us para outros. Servir a D’us na plenitude que Ele merece é algo contagiante!
Sucesso, e até a próxima.
Rabino Marcos Barreto,MD – Capelão, Teólogo, Psicanalista, Professor, Vice Presidente do Conselho de Pastores de Pará de Minas, Conferencista Internacional, Diretor do  Instituto de Teologia e Educação Escola de Profetas e Presidente do Logos & Rhema Ministério Profético, especialista em Batalha Espiritual, Cura Interior, Discipulado, Cultura Judaica  e  Torah.
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CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...