segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O cristão e a EUTANÁSIA


Embora possa parecer que a tecnologia moderna até certo ponto criou o dilema da eutanásia, a verdade é

que muitas civilizações antigas praticavam tanto a eutanásia ativa quanto a passiva, principalmente nos

 doentes, nos recém-nascidos defeituosos e nos idosos. As filosofias da Grécia e de Roma idealizavam o suicídio como uma forma nobre de morrer. Até mesmo o assassinato não era condenado em todas as

 sociedades antigas, e muitas vezes os doentes eram abandonados para morrer ou para se virarem

 sozinhos. Aliás, na época do Novo Testamento a sociedade romana normalmente  valorizava o ser humano somente conforme sua posição social, nacionalidade, etc. Em contraste, quando esteve no mundo Jesus Cristo demonstrou, de muitas maneiras, um padrão de vida bem diferente dos valores sociais da época. Ele vivia em obediência à Palavra de Deus, que ensina que o ser humano foi criado conforme a imagem de Deus. A Palavra de Deus também contém leis que condenam o assassinato (Gênesis 1.26; 9.6; Êxodo 20.13). Jesus confirmou a validade dos ensinos do Antigo Testamento sobre a questão do assassinato e ainda levou esse princípio mais adiante (Mateus 5.21-22). Ele não só se opunha ao diabo que mata, mas também destruía suas obras que matam. Os Evangelhos mostram Jesus curando, até mesmo das piores doenças, muitos homens e mulheres das mais baixas condições sociais.

Ao descrever o Dia do Juízo, a Bíblia diz que o Rei Jesus dirá para as pessoas que vivem conforme Deus acha certo:

"Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que, desde a criação do mundo, foi preparado pelo meu Pai. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam nas suas casas. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na prisão, e foram me visitar". (Mateus 25.34-36 BLH)

Essas pessoas de bom coração, sem entender o que Jesus queria dizer, perguntam:

"Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos nas nossas casas ou sem roupa e o vestimos? Quando foi que vimos o senhor doente ou na prisão e fomos visitá-lo?" (Mateus 25.37-39 BLH)

Essa revelação é importante para quem quer agradar a Deus. Em resposta, Jesus mostra o que acontece quando obedecemos a essa revelação: "Eu afirmo que, quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, de fato foi a mim que fizeram". (Mateus 25.40 BLH)

Os cristãos do passado e a eutanásia

Jesus fez essa revelação importante para cristãos que viviam numa época em que a sociedade romana aceitava a eutanásia e o aborto. Nos primeiros três séculos depois da morte e ressurreição do Senhor Jesus, os cristãos praticavam esse ensino sem hesitação. Os primeiros cristãos não seguiam os valores "éticos" das sociedades em que viviam. Eles seguiam os valores éticos do Reino de Deus. Henry Sigerist, respeitado historiador de medicina da Universidade Johns Hopkins, descreve a transformação que o Cristianismo produziu então:

Para os gregos do quinto século antes de Cristo e para [as gerações] que vieram depois, a saúde era considerada o bem mais elevado… O homem doente, o aleijado ou o fraco só poderiam esperar consideração da sociedade enquanto seu estado de saúde tivesse condições de melhorar. A melhor maneira de proceder para com os fracos era destruí-los, o que era feito com frequência…

Coube ao Cristianismo a responsabilidade de introduzir a mudança mais revolucionária e decisiva na atitude da sociedade para com os doentes. O Cristianismo veio ao mundo como uma religião de cura… O [Evangelho] tinha como alvo os pobres, os doentes e os aflitos e lhes prometia cura e restauração, tanto espiritual quanto física. O próprio Cristo não havia realizado curas?

Essa nova atitude inspirou os ensinamentos e atividades do Cristianismo no Império Romano. Os primeiros líderes cristãos, inclusive Policarpo (70-160), Justino Mártir (100-165), Tertuliano (160-220) e Jerônimo (345-419), incentivavam os cristãos a cuidar dos doentes. A partir de então, os cristãos se tornaram conhecidos por sua disposição de tratar de pessoas doentes, inclusive de vítimas de pestes, que eram abandonadas pela sociedade. Os historiadores Darrel W. Amundsen e Gary B. Ferngren observam: "Os primeiros hospitais vieram a existir, no quarto século, por causa da preocupação dos cristãos com todas as pessoas, principalmente os mais necessitados, pois o ser humano tem a imagem de Deus".

A Bíblia ensina que o ser humano foi criado conforme a imagem de Deus e que Jesus morreu para salvar toda a humanidade. Esse ensino inspirou os primeiros cristãos a ter um grande respeito pelo valor e dignidade da vida humana. Eles não só cuidavam dos doentes, mas também denunciavam práticas sociais romanas como aborto, assassinato de recém-nascidos, eutanásia e suicídio. "A verdade é que nós, cristãos, não temos permissão de destruir o que foi concebido na barriga de uma mulher, pois o homicídio é proibido", assim escreveu Tertuliano no segundo século.

Além do aborto, que era muito praticado, a sociedade romana também achava normal matar crianças indesejadas ou abandoná-las a morrer expostas ao sol, chuva, noite, etc. Amundsen e Ferngren comentam: "Depois de sua legalização no quarto século, o Cristianismo aos poucos foi introduzindo importantes mudanças no clima moral do mundo romano. Começando com Constantino, os sucessivos imperadores cristãos aprovaram leis com o objetivo de proteger os recém-nascidos. Contudo, a influência mais importante não veio das leis do Império, mas dos Concílios da Igreja, que condenaram o aborto, o assassinato de recém-nascidos e o abandono deles para morrer".

Os primeiros líderes cristãos, de Justino Mártir a Agostinho de Hipona (354-430) assumiram um posicionamento igualmente forte contra a eutanásia. Agostinho afirmou: "Os cristãos não têm autoridade de cometer suicídio em circunstância alguma. É importante observarmos que em nenhuma parte da Bíblia Sagrada há mandamento ou permissão para cometer suicídio com a finalidade de garantir a imortalidade ou para evitar ou escapar de algum mal. Aliás, temos de compreender que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos".

É evidente que Agostinho estava se referindo também à eutanásia. Por exemplo, para refutar a idéia social de que o suicídio é um meio normal de acabar com as dores e aflições do corpo, Agostinho citou passagens bíblicas sobre nossa responsabilidade de aguardar o céu com paciência (Romanos 8.24-25), e afirmou: "aguardamos ‘com paciência’, precisamente porque estamos cercados pelos males que a paciência deve tolerar até que cheguemos aonde… não mais haverá nada para tolerar".

Poucos sabem que Agostinho enfrentou uma seita cristã no Norte da África que apoiava a idéia do suicídio como uma forma de martírio voluntário. Essa seita via o suicídio como uma maneira de entrar mais rápido na presença de Deus. Essas idéias não são totalmente rejeitadas hoje. Muitos cristãos espiritualmente mal orientados nos EUA e na Europa cedem à tentação de permitir que a eutanásia seja aplicada num membro da família, sob a alegação de que o apressamento da morte os fará ficar com Deus mais rapidamente. Alguns, para não enfrentar a realidade do que estão fazendo, até citam passagens de Paulo: "A vida para mim é Cristo, e a morte é lucro".[2]

Os cristãos do passado e o sofrimento

Os filósofos da época viam o sofrimento como um mal a ser evitado a todo custo, e não é sem razão que ninguém achava anormal um doente grave cometer suicídio para fugir do sofrimento. Mas Agostinho era fiel à idéia bíblica de que a vida aqui na terra representa somente uma fase até chegarmos à eternidade, onde viveremos para sempre com Deus ou sem ele. Como usar o suicídio como solução para fugir do sofrimento humano e depois evitar na eternidade o Deus que tem autoridade de decidir o destino de nossa vida?

No caso do cristão, Jesus várias vezes avisou seus seguidores de que eles sofreriam perseguição (Mateus 5.10-12; Marcos 10.28-31; João 15.20). As cartas dos apóstolos indicavam o sofrimento físico como um meio de teste, cujo resultado final seria maturidade espiritual e capacidade de resistir melhor aos ataques do diabo (Romanos 5.1-5; Hebreus 12.7-11; Tiago 1.2-8; 5.10-11; 1 Pedro 4.12-13). Em sua carta à igreja da cidade de Corinto, Paulo descreveu seu próprio sofrimento: "O sofrimento que suportamos foi tão grande e tão duro, que já não tínhamos esperança de escapar de lá com vida. Nós nos sentíamos como condenados à morte. Mas isso aconteceu para nos ensinar a confiar não em nós mesmos e sim em Deus, que ressuscita os mortos". (1 Coríntios 1.8-9 BLH)

Paulo não se desesperava ao ponto de acolher a idéia do suicídio, porque "ainda que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sentimos vai nos trazer uma enorme e eterna glória, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não fixamos a nossa atenção nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. O que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre". (2 Coríntios 4.16-17 BLH)

O Império Romano se desmoronou logo após a morte de Agostinho em 430, e a Europa entrou na Idade Média. Nesse período, que durou aproximadamente mil anos, houve muitas guerras e o sistema social e econômico ruiu, piorando assim as condições de saúde e sobrevivência das populações. De 541 a 767, dezesseis pestes bubônicas varreram a Europa. Em meio aos graves sofrimentos humanos, os cristãos se apoiavam na Palavra de Deus para enfrentar seus sofrimentos individuais.

Bede, líder cristão inglês desse período, escreveu vários relatos de doenças e sofrimento. Alguns relatos apresentavam pessoas dedicadas a Deus sendo sobrenaturalmente curadas por Deus, outros descreviam pessoas morrendo rapidamente ou sofrendo anos antes de morrer — mas todos entregavam o controle de suas vidas a Deus: "Por isso os que sofrem porque esta é a vontade de Deus devem, por meio das suas boas ações, confiar completamente no Criador, que sempre cumpre as suas promessas". (1 Pedro 4.19 BLH)

Para encorajar e cultivar a fidelidade a Deus no meio das circunstâncias difíceis, Bede usou o exemplo do Bispo Benedito, que sofreu uma prolongada doença terminal: "Durante três anos, Benedito aos poucos foi ficando tão paralisado que da cintura para baixo estava tudo sem vida". Apesar do longo tempo de sofrimento que sua doença lhe causou, Benedito sempre procurava "se ocupar louvando a Deus e ensinando os irmãos".

Doenças fatais dolorosas como a doença que fez o Bispo Benedito sofrer tantos anos de agonias eram comuns durante a Idade Média, por causa da falta de medicamentos e tranqüilizantes eficientes. Apesar disso, nenhum cristão procurava apressar a própria morte a fim de escapar das dores de uma doença terminal. Eles preferiam se entregar totalmente aos cuidados de Deus.

Basicamente, o pensamento depois da Reforma era esse também. Os cristãos se entregavam sempre a Jesus, não às doenças.

A eutanásia e as igrejas de hoje

Enquanto hoje muitas igrejas americanas e européias se encontram mergulhadas em idéias e práticas fora dos princípios bíblicos e até apóiam a morte para as pessoas mais oprimidas e indefesas, muitas igrejas nos países menos ricos estão vivendo uma realidade diferente: muitos milagres estão ocorrendo através da visitação do Espírito Santo. Essas igrejas são instrumento de salvação, perdão, restauração, cura e libertação e é isso mesmo que as pessoas oprimidas recebem quando lá vão. O Evangelho é inimigo da doença, não do doente, e apresenta um Jesus vivo que mata a doença, não o doente. Talvez os cristãos de países como o Brasil precisem lembrar aos cristãos dos países ricos o motivo por que Jesus veio ao mundo: destruir as obras do diabo, não destruir as pessoas que são oprimidas por ele.

O fato é que as igrejas que se abrem para um forte contato com Deus, principalmente na área da cura espiritual, física e emocional, conseguem verdadeiramente abençoar a vida das pessoas. Mas igrejas que não têm esse tipo de abertura correm o risco de acabar se abrindo para outros tipos de "solução" para o problema do sofrimento humano.

Enquanto as igrejas cristãs dos países ricos estão ocupadas tentando descobrir se o casamento homossexual e o aborto são opções bíblicas, igrejas de países pobres, com toda sua simplicidade, estão cheias de testemunhos de salvação, cura e libertação, pelo simples fato de que as congregações são encorajadas a buscar a Deus com fé e se abrir para a visitação do Espírito Santo. É fácil ver que uma fé verdadeira não tem espaço para a perspectiva do mundo que tolera a eutanásia. Muitas vezes missionários americanos e europeus voltam para seus países de origem e contam o que Deus faz no campo missionário, grandes bênçãos e milagres que raramente eles vêem na própria pátria.

Geralmente, embora reconheçam que há o momento de "partir para Jesus", cristãos mais simples e fiéis a Deus sabem que a melhor maneira de encarar o sofrimento é buscando a Deus com todas as forças e tomando posse das promessas da Palavra de Deus. A característica mais marcante de muitos cristãos em países pobres, principalmente onde há muita perseguição, é forte confiança no poder de Deus para restaurar a saúde e à vezes desconfiança dos médicos. Esse tipo de desconfiança é saudável num aspecto: mantém o cristão afastado dos problemas e dilemas do aborto e eutanásia que atingem os médicos. Ainda que ocorram muitos milagres entre os cristãos de países menos desenvolvidos, a abertura ao poder sobrenatural do Espírito Santo não está limitada a eles. Cristãos de diferentes denominações, às vezes das igrejas mais tradicionais nos países ricos, experimentam visitações incríveis de Deus. Mas essas visitações têm sido muito mais freqüentes nos países onde há mais perseguição ao Evangelho.

A verdade é que os cristãos fiéis à Palavra de Deus têm dificuldade de ver a morte como um meio de fugir do sofrimento. Eles vêem a morte como o "último inimigo", não como uma amiga. A morte é conseqüência do pecado e o cristão deve resisti-la, não abraçá-la. O pastor presbiteriano Paul Fowler escreve com relação ao aborto: "Os temas da vida e da morte aparecem em toda a Bíblia como alvos totalmente contrários. Deus é o Criador da vida. A morte é a perda da vida que Deus criou".

Quem tem o direito de tirar a vida inocente?

Ainda que não tivesse promessa alguma na Palavra de Deus para nos ajudar no sofrimento, ainda assim o cristão fiel respeitaria e honraria o que Deus diz:

"Não mate". (Êxodo 20:13 BLH)

"Maldito seja aquele que matar outro à traição! Maldito aquele que receber dinheiro para matar uma pessoa inocente!¼" (Deuteronômio 27:24,25 BLH)

"Ele [o homem perverso] se esconde e mata pessoas inocentes". (Salmo 10:8 BLH)

"Existem sete coisas que o Deus Eterno detesta e que não pode tolerar: mãos que matam gente inocente" (Provérbios 6:16-18 BLH)

Além do testemunho da Palavra de Deus, há também o testemunho de cristãos sinceros. O Rev. G. Campbell Morgan (1863-1945) comentou sobre o mandamento de não matar. Ele diz:

QUEM TEM O DIREITO DE TERMINAR A VIDA?

Deus é soberano sobre a vida de cada pessoa. Esse é o alicerce mais importante da estrutura social. A Palavra de Deus mostra claramente que a vida humana é sagrada. Deus a criou de maneira misteriosa e magnífica em seu começo e possibilidade, completamente além do controle da compreensão dos seres humanos…

A revelação que Deus fez ao homem prova que ele tem um propósito para toda pessoa e para a raça humana… Terminar uma só vida é colocar a inteligência e sabedoria do homem acima da sabedoria de Deus.

As questões da morte são tão imensas que não há pecado contra a humanidade e contra Deus que seja tão grave quanto o pecado de tirar a vida. Esse breve mandamento declara a primeira lei fundamental acerca da vida humana, tão clara e vital que exige atenção máxima.

A vida é um presente que Deus deu… Esse mandamento, pois, com palavras muito simples, mas de maneira severa, envolve a vida de cada ser humano com uma gloriosa Lei. Dá somente a Deus o direito de terminar a vida que ele deu.[3]

Perguntaram ao evangelista Billy Graham: "Por que tantas pessoas são contra a idéia de ajudar no suicídio de uma pessoa que tem uma doença crônica e está sem esperança de recuperação? Parece uma boa opção, e eu mesmo não ia querer continuar vivendo se estivesse nessa situação". Graham, então com 81 anos de idade, respondeu: "O motivo principal é que foi Deus quem nos deu a vida, e só Ele tem o direito de tirá-la. A vida é um presente sagrado de Deus. Não estamos aqui simplesmente por acaso. Foi Deus quem nos colocou aqui. Assim como Ele nos colocou aqui, só Ele tem a autoridade de nos levar embora, e quando tomamos essa autoridade em nossas mãos, violentamos Seus propósitos cheios de sabedoria. Não se deve destruir a vida arbitrariamente".

Agostinho disse:

Nenhuma pessoa deve infligir em si mesma morte voluntária, pois isso seria fugir dos sofrimentos do tempo presente para se atirar nos sofrimentos da eternidade Nenhuma pessoa deve acabar com a própria vida a fim de obter uma vida melhor depois da morte, pois quem se mata não terá uma vida melhor depois de morrer.

Paganismo nas igrejas

O motivo por que muitas igrejas cristãs dos países ricos estão se fechando para os mandamentos de Deus e se abrindo para idéias a favor do aborto, eutanásia e homossexualismo é a volta do paganismo. Quando pensamos na palavra pagão, o que surge na mente? Imaginamos pessoas da antiguidade que adoravam árvores? Essa noção está fora de moda. Conforme diz o Dr. Robert George, da Universidade de Princeton, o termo "pagão" agora se aplica melhor aos americanos e europeus ricos bem estudados de hoje — inclusive muitos que vão à igreja.

A definição de paganismo de George foi apresentada num encontro do Toward Tradition, um grupo que reúne judeus ortodoxos e cristãos conservadores. Ele disse que o paganismo não está confinado ao passado, onde povos primitivos ofereciam sacrifícios ao sol. Para ele, a tentação de adorar falsos deuses é permanente e constante.

A essência do paganismo é a idolatria — a adoração de deuses falsos no lugar do único Deus verdadeiro. Mas, lamentavelmente, muitos cristãos modernos caem em práticas pagãs e nem mesmo percebem, e alguns até freqüentam igrejas que realmente as promovem.

Como sabemos que os europeus e americanos se paganizaram? George diz que há um teste a prova de falhas: "Os deuses falsos exigem o sangue dos inocentes. Quando há o assassinato de pessoas inocentes e justas não é o Deus de Israel que se está adorando". Mas os deuses falsos dos pagãos modernos são ainda mais sanguinários. "Hoje", George diz, "as crianças antes do nascimento, na hora do nascimento e os recém-nascidos defeituosos são¼ sacrificados aos deuses falsos da escolha, autonomia e liberação. Eles são sacrificados em altares de aço inoxidável, por sacerdotes em roupas cirúrgicas". E os defensores da eutanásia e do suicídio com ajuda médica são seus irmãos na fé.

Em contraste, George observa, os cristãos fiéis adoram o Senhor da vida — o Deus que dá a todos os seres humanos (por mais humildes e pobres que sejam) — uma dignidade sublime". É por esse motivo que "a vida de toda pessoa inocente é de, maneira igual, inviolável sob a lei moral".

Os pagãos modernos — inclusive a maioria dos cristãos e judeus secularizados — escondem sua ideologia pagã num disfarce de honestidade e boas ações. Eles falam de compaixão, até mesmo quando desculpam seu apoio ao aborto legal e à eutanásia. Na verdade, o que eles estão adorando não é o Deus de compaixão, mas os falsos deuses que trazem morte.

É fato histórico que toda civilização que sacrifica crianças aos deuses se condena à destruição. A Bíblia descreve como até grandes impérios desabaram porque derramaram sangue inocente. Alguns anos atrás, um americano visitou uma senhora cristã na Índia e perguntou o que ele poderia fazer para ajudá-la. Ela respondeu: "Volte para os Estados Unidos e ajude a deter a matança dos bebês inocentes. Apresse-se, enquanto há tempo, ou o seu país sofrerá o juízo de Deus".

É importante que saibamos discernir o que está acontecendo nos EUA e Europa, pois devido a ensinos e práticas antibíblicas muitas igrejas americanas e européias apóiam os sacrifícios pagãos sem sentir peso na consciência.

Igreja e sociedade

É importante também compreender que nenhuma sociedade fica parada. Todas as sociedades costumam mudar de direção. Ou avançam para mais perto dos padrões que estão de acordo com os princípios estabelecidos por Deus, ou se afastam deles.

Em Mateus 5, o Senhor Jesus nos deu a missão de ser o sal da terra e a luz do mundo. É a responsabilidade de todos os cristãos influenciarem a sociedade com os princípios de Deus. Se não fizermos isso, a sociedade se afastará mais e mais dos padrões de Deus. Se deixarmos de influenciar a sociedade, há o risco de que as igrejas cristãs sejam influenciadas pelo mundo. O mundo dará o exemplo e a direção e as igrejas seguirão o mundo e seus padrões.

A outra possibilidade é que ainda que permaneçam firmes, se as igrejas deixarem de influenciar a sociedade, a sociedade aos poucos vai se afastar das igrejas. Então o mundo achará as igrejas mais estranhas em seus valores e costumes. Esse distanciamento deixará as igrejas tão isoladas socialmente quanto uma ilha solitária no meio do oceano Pacífico. Quando isso chega a acontecer, o que ocorre em seguida é que os cristãos acabam sendo chamados de extremistas, fundamentalistas ou radicais quando tentam defender valores importantes. Tal é o que vem ocorrendo com relação ao aborto, homossexualismo, eutanásia, etc.

Uma das questões mais importantes que devemos considerar é de que maneira o assassinato de pessoas inocentes, através do aborto legal e da eutanásia, pode afetar negativamente a sociedade. Deus diz: "Portanto, não profanem com crimes de sangue a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a cerimônia de purificação da terra onde alguém foi morto é pela morte do assassino". (Números 35:33 BLH) Nessa passagem, Deus indica que se a sociedade não tomar medidas sérias contra o assassinato de pessoas inocentes, o derramamento desse sangue poderá abrir brechas espirituais para os demônios espalharem maldições e morte pela sociedade, inclusive elevada criminalidade e guerras. O Bispo Robson Rodovalho diz: "Ondas de homicídios, acidentes de trânsito, estupros, desempregos e outras tragédias semelhantes são ondas que têm origem em ações demoníacas".

A Igreja de Jesus Cristo conhece realidades espirituais e terrenas que precisa transmitir e aplicar na sociedade. Mas de que modo os cristãos, como igreja e indivíduos, podem realmente fazer uma diferença na sociedade em questões como o aborto e a eutanásia? Intercedendo pelas pessoas envolvidas e confrontando as forças espirituais, as leis e as tendências sociais que as favorecem: "Quando há realmente esse ministério de intercessão e confrontação, haverá evangelização. É aí que o poder do Evangelho precisa moldar, transformar e fazer a diferença da cultura".

Retirado do site chamado de Deus.

Imagem Folheados

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

CARDEAIS ENVOLVIDO EM CASO DE PEDOFILIA IRÃO PARTICIPAR DA ESCOLHA NO NOVO PAPA.



A escolha do novo Papa será feita através de um Conclave que deverá ser agendado nos próximos dias. A eleição reúne cardeais do mundo todo, que votarão entre si para escolherem o novo pontífice.
Porém, a presença de cardeais acusados de envolvimento com casos de pedofilia na eleição tem causado protestos e polêmicas ao redor do mundo. O norte-americano Roger Mahony e o irlandês Sean Brady são acusados de ocultarem casos de pedofilia.
O cardeal Mahony, 77 anos, foi destituído de suas funções na igreja em janeiro de 2010 por não ter denunciado os casos de pedofilia de que havia tomado conhecimento. Apesar dos protestos que pedem sua renúncia à participação no Conclave, Mahony deu a entender, através de uma publicação em seu perfil no Twitter, que pretende participar da escolha do novo Papa: “Vossas preces são necessárias para que possamos escolher o melhor Papa para a Igreja de hoje e de amanhã, escreveu.
A revista católica Famiglia Cristiana publicou uma enquete perguntando aos leitores se o cardeal Mahony deveria participar da escolha do novo Papa, e as respostas em sua maioria foram negativas: “É preciso impedir que participe”, escreveu um dos leitores, que cobram ainda “novos sinais” de que a política adotada por Bento XVI de ter “tolerância zero” contra a pedofilia será mantida.
Já o caso de Sean Brady, 74 anos, envolve uma denúncia feita pela imprensa de seu país, que o acusa de ter participado de reuniões em que foi solicitado um voto de silêncio a duas crianças que foram vítimas de abusos por parte do padre Brendan Smyth, que faleceu em 1997 e é um dos padres pedófilos mais conhecidos da Irlanda.
Segundo informações do portal Terra, na época, Brady afirmou que não alertou os pais ou as autoridades civis porque havia participado da investigação como um observador, que deveria “apenas tomar notas e informar seus superiores”.
Há ainda o caso do cardeal belga Godfried Danneels, que é acusado pela imprensa de ter tomado conhecimento de 40 casos de pedofilia enquanto exercia o cargo de bispo primaz em seu país até janeiro de 2010. No entanto, Danneels alega nunca ter tomado conhecimento dos casos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Professora americana, esquerdista e lésbica, se torna crente em Jesus Cristo




"Como professora esquerdista e lésbica
eu desprezava os cristãos.
Então, de alguma maneira,
me tornei uma cristã."
Estou falando de Rosaria Champagne Butterfield, lésbica, professora em uma renomada universidade americana, ideologicamente esquerdista e que vivia com sua amante há muitos anos. A revista Christianity Today acaba de publicar o testemunho dela com o título: “Minha conversão: um desastre de trem.” 

Rosaria e sua amante tinham duas casas que usavam para dar hospitalidade a estudantes e ativistas preocupados em mudar o mundo para melhor. Eram profundamente empenhadas em causas sociais. Rosamaria desprezava os cristãos, especialmente os alunos que tentavam inserir versículos bíblicos numa conversa ou nos trabalhos que apresentavam. Para ela, o cristianismo estava totalmente errado e chegava mesmo a ser prejudicial às pessoas.

Mas, um dia, recebeu um comentário de um pastor presbiteriano sobre um artigo onde ela atacou os cristãos, particularmente o grupo Promise Keepers (grupo de homens cristãos devotados ao resgate da masculinidade cristã). No comentário, o pastor Ken Smith gentilmente questionou os pressupostos dela e de que maneira ela sabia que estava certa em suas acusações. Foi ali que começou o processo de vários anos que terminou com sua conversão, quando ela tinha perto de 40 anos de idade. Hoje, casada com um pastor evangélico e mãe de vários filhos, Rosaria dá testemunho de como Deus teve de demolir e destruir todos os seus pressupostos, ídolos e amores até trazê-la aos pés da cruz de Jesus Cristo.

A sua história completa está no livro The Secret Thoughts of an Unlikely Convert ("Os pensamentos secretos de uma convertida improvável").

A História de Um Bom Casamento


 





Chamaram, pois, a Rebeca e lhe perguntaram:
Queres ir com este homem? Ela respondeu: Irei. (Gen 24:58 ARA)

Vinicius de Morais definiu o amor e o casamento por meio de uma frase que foi imortalizada: “Que o nosso amor seja eterno enquanto dure”. Ele estava errado. O amor jamais acaba, mas para que o casamento seja estável, tem de começar certo, e aprender a perseverar na promessa de que é possível recomeçar, apesar de nossos fracassos pessoais.

Uma palavra às mulheres: Um Bom Casamento é Construído Debaixo da  Benção Familiar  (v.57-61):
(a) Rebeca foi ouvida. Embora a Bíblia testemunhe a realidade de casamentos arranjados pelas famílias, eles nem sempre aconteciam pela imposição unilateral dos pais. 
(b) Ela decidiu ir. Seu Casamento foi fruto de decisões próprias e não de influências de fora. Casamentos potencialmente promissores fracassam pelo simples medo de se tomar a decisão. Casamentos precipitados acontecem por deixar outros tomarem a decisão por si. 
(c) Ela foi debaixo da benção familiar. Não abrace essa idéia de se casar só para sair de casa, da tutela do pai opressor ou da mãe dominadora/superprotetora; mas a descoberta da outra metade que suprirá, não só expectativas e sonhos, como também a própria existência pessoal. Rebeca esperou o momento certo de sair de casa e foi abençoada. Não deixou mágoas familiares para trás e nem as levou consigo. 
(d) Rebeca se tornou fonte de consolo para Isaque pelo resto de sua vida! (v.67b).

Uma palavra aos homens: Um Bom Casamento é Construído Sobre Um Relacionamento de Amor (v.62-67).
(a) Isaque a conduziu à tenda de Sara, sua mãe. Ele lhe deu o lugar de honra, tal qual é o lugar dos nossos pais. I Pedo 3.7 afirma aos homens que eles devem agir conjugalmente com discernimento, consideração e dignidade, para com suas esposas, “porque sois juntamente herdeiros...” 
(b) Ele a tomou por mulherEla foi sua esposa e companheira permanente e única. 
(c) Ele a amou. Efésios 5.25 diz que os maridos devem amar suas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. O amor de Cristo é sacrificial e não voltado unicamente para a própria felicidade pessoal.

1ª. As mulheres precisam estar conscientes que a benção de Deus e da família são mais importantes que o romance e a beleza da festa de casamento, porque estas últimas não sustentam o casamento.

2ª. Os homens precisam aprender que amor não é sexo somente, mas dar à esposa o mesmo lugar de honra que se deu à boa mãe, porque a esposa se tornará a mãe de seus filhos.

3ª. Os casais precisam de um lugar especial para Deus no seu casamento a fim de que ele seja estável.

Pr. Hélio de Oliveira Silva

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suicídio de Ex-combatentes Assombra os EUA




A reportagem, “A Dor Não Acaba Nunca”, de Nathalia Watkins, na Revista Veja desta semana, traz estatísticas alarmantes sobre a vida dos militares americanos egressos dos campos de batalhas do Afeganistão e do Iraque nos últimos doze anos.

As estatísticas são realmente de arrepiar: Segundo a pesquisadora e jornalista do semanário Veja, “em 2012, o número de suicídios de militares atingiu uma taxa de 29 suicídios para cada grupo de 100.000 veteranos. Se considerado apenas o contingente na ativa do Exército, foram 177 suicídios ― um a mais do que os mortos em combate no Afeganistão no mesmo ano.”

Em 1916, Freud, já analisava os casos de neurose traumática pós-guerra. Ele dizia que “esse quadro psicótico era decorrente de uma fixação dos acidentes traumáticos que ficavam sendo reeditados através dos sonhos e na forma de ataques que parecem transportar o sujeito para a situação do trauma.” (Vide livro TRAUMA – de Ana Maria Rudge – página 40)

Os Psiquiatras dizem que as reações aparentemente inexplicáveis de ex-combatentes, tais como − irritabilidade, insônia, pesadelos, aumento da agressividade e pensamentos de acabar com a vida −, aparecem como se a pessoa estivesse numa situação em que a guerra ainda acontecesse.

O psiquiatra, Shad Meshad (criador da Fundação Nacional dos Veteranos de Guerra), consultado pela jornalista da revista Veja, disse: “Esse fenômeno só é comparável ao que os Estados Unidos enfrentaram nos anos 70, após a Guerra do Vietnã.”

“Foi após a Guerra do Vietnã, onde havia muitos jovens imaturos de 18 e 19 anos lutando em selva fechada, que surgiu um novo ramo da Psiquiatria moderna ― aquela dedicada aos distúrbios de ansiedade adquiridos nos campos de batalha. A Associação Americana de Psiquiatria, em 1980 catalogou em seus manuais esse “novo” distúrbio psíquico ― rotulando-o de stress pós-traumático.”

Recentemente, nos EUA, foi largamente difundida pela imprensa internacional uma manifestação dos veteranos de guerra do Iraque e do Afeganistão. Homens e mulheres, de diferentes ramos das forças armadas norte-americanas fizeram uma dramática declaração ao mundo ― sinal de que estão revoltados com o descaso e insensibilidade das autoridades governamentais dos EUA que não prestam assistência psicológica devida a seus companheiros; muitos, com problemas de ordem física e psíquica decorrentes das atrocidades a que foram submetidos numa guerra insana e injusta.

Cerca de 50 veteranos norte-americanos da guerra do Iraque e do Afeganistão, em maio de 2012, numa manifestação em Chicago - Canadá, arrebanharam mais de 10.000 pessoas aos gritos de “Não à Guerra!!!”. Cada um dos veteranos subiu ao palco para contar a história das atrocidades que foram obrigados a cometer. Jogaram fora as medalhas recebidas por um falso heroísmo, após darem seus comovedores testemunhos. Na ocasião, um dos recrutas em lágrimas deu um depoimento contundente:

“Nós não podemos mudar o passado, mas queremos que outras pessoas saibam que esta guerra precisa ser parada. Nós temos uma guerra aqui mesmo para levar estes políticos à justiça. Eles são criminosos de guerra. As forças armadas mentem aos soldados e dão-lhes medicamentos que podem ser piores que as drogas de rua, e dizem que matem quem virem. Muitos soldados têm cometido suicídio porque nós temos uma consciência.” (Clique aqui para ler mais depoimentos)

“Um soldado mata a sua mulher e se mata. Outro veterano de guerra se enforca, desesperado. Um terceiro coloca a arma na cabeça e puxa o gatilho em um posto de gasolina. Suicídios cometidos como os descritos acima, não chocam mais a maioria das comunidades nem o Comando do Exército norte-americano.”

“Os Homens e mulheres, depois de estarem em uma guerra, têm as suas vidas alteradas de uma maneira ou de outra. Alguns aprendem a lidar com seus pesadelos e flashbacks sobre o que viram e fizeram quando estavam lá. Outros, no entanto, não conseguem deixá-los para trás. Infelizmente para esses homens e mulheres que não conseguem deixá-los para trás, o suicídio é uma das maneiras que escolhem para lidar com a vida após a guerra”. (James Cogan ― ao World Socialist Web Site).

Parece-me que ninguém, mesmo em guerra, pode matar impunemente. No fragor da luta no campo de batalha, os soldados nem sequer imaginam o que acontecerá com eles após a volta para casa. Na volta ao lar, o reconhecimento representado pelos discursos solenes de elogios, a emoção pelo recebimento das medalhas e seus efeitos, duram pouco, duram até o aparecimento dos sintomas do stress pós-traumático de guerra − situação em que os ex-combatentes são tomados pela forte percepção de que as suas vidas se transformaram em um intolerável e pesado vácuo.
Levi Bronzeado

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O ANTICRISTO, O AGENTE DE SATANÁS


O ANTICRISTO, O AGENTE DE SATANÁS

Referência: Apocalipse 13.1-18

INTRODUÇÃO

1. A pretenção do anticristo – Satanás, embora derrotado (Ap 12), ainda recebe permissão para perseguir a igreja com sua fúria mais terrível. Ele sempre quis imitar a Deus. O dragão quis ser igual a Deus, numa tentativa de imitar a Deus Pai. A besta que surge da terra, o Anticristo tentará imitar Jesus Cristo. Como o Filho encarnou-se, morreu e ressuscitou, o Anticristo – será uma espécie de encarnação de Satanás, que passará por uma experiência de morte e um simulacro da ressurreição. A besta que surge da terra, o falso profeta, levará os homens a adorarem a primeira besta, numa tentativa de imitar o Espírito Santo que leva os homens a adorarem a Cristo. A Grande Meretriz, a falsa igreja, é uma imitação da Mulher Celestial, da Noiva do Cordeiro, a igreja fiel.Onde quer que um poder civil despótico dê as mãos a alguma religião falsa, aí temos uma reprodução dessas duas bestas.

2. O tempo da aparição do anticristo – Embora o mistério da iniquidade já esteja operando (2 Ts 2:7), o anticristo como pessoa que encarnará o poder dos reinos ímpios e também todo o poder de Satanás, emergirá no breve tempo do fim, visto na Bíblia de várias formas: a) A apostasia (2 Ts 2:3); b) A grande tribulação (Mt 24:21-22); c) A revelação do homem da iniquidade (2 Ts 2:3); d) O pouco tempo de Satanás (Ap 20:3).

I. AS VÁRIAS FACETAS DO ANTICRISTO


1. O anticristo no Livro de Daniel
a) Dn 7:1-6,17-18 - O anticristo é representado inicialmente não como uma pessoa, mas como quatro reinos (leão, urso, leopardo e outro terrível) – Os impérios da Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano.
b) Dn 7:21,25 – 1) Antíoco Epifanes – profanou o templo quando o consagrou ao deus grego Zeus e mais tarde sacrificou porcos no altar do templo.

2. O anticristo no Ensino de Jesus
a) Mt 24:15-28 – 1) O anticristo é visto como o imperador romano Tito que no ano 70 d.C., destruiu a cidade de Jerusalém e o templo (v. 15-20), 2) O anticristo é visto como um personagem escatológico (v. 21-22). A profecia bíblica vai se cumprindo historicamente e avança para a sua consumação final.

3. O anticristo nas Cartas de João
a) Definição – A palavra “anticristo” = cristo substituto ou cristo rival. Ele será um adversário jurado de Cristo.
b) 1 Jo 4:2-3 – O termo anticristo é usado em um sentido impessoal.
c) 1 Jo 2:22; 2 Jo 7 – João refere-se ao anticristo de forma pessoal. Mas João vê o anticristo como uma pessoa que já está presente, ou seja, como alguém que representa a um grupo de pessoas. Assim, o anticristo é um termo utilizado para descobrir uma quantidade de gente que sustenta uma heresia fatal.
d) 1 Jo 2:28 – João fala tanto do anticristo que virá e do anticristo que já está presente. Assim, João esperava um anticristo que viria no tempo do fim – Os anticristos são precursores do Anticristo.
e) Conclusão sobre o entendimento de João sobre o anticristo – Para João o anticristo sempre esteve presente nos seus precursores, mas ele se levantará no tempo do fim como expressão máxima da oposição a Cristo e sua igreja.

4. O anticristo como o homem do pecado na teologia de Paulo – 2 Ts 2:1-12
a) Surgirá da grande apostasia (v. 3);
b) Será uma pessoa (v. 3);
c) Será objeto de adoração (v. 4);
d) Usará milagres falsos (v. 9);
e) Só pode ser revelado depois que aquilo e aquele que o detém for removido (v. 6,7);
f) Será totalmente derrotado por Cristo (v. 8);

II. A DESCRIÇÃO DO ANTICRISTO – (Ap 13:1-18)

1. Sua ascensão se dará num tempo de muita turbulência – v. 1
• “Vi emergir do mar uma besta” (v. 1). O que significa isso? As águas do mar são multidões, as nações e os povos na sua turbulência político-social (Ap 17:5). As águas são símbolo das nações não regeneradas em sua agitação (Is 57:20). Antes do levantamento do anticristo, o mundo estará em desespero, num beco sem saída. Ele emerge desse caos. O pequeno chifre de Daniel, o homem de desolação citado por Jesus, o homem da iniquidade citado por Paulo, o anticristo citado por João e a besta que emerge do mar são a mesma pessoa. Esse personagem encarnou-se na figura dos imperadores (Dominus et Deus) e também em outros reis e reinos despóticos, mas se apresentará no fim como o anticristo escatológico. Ele com seu grande poder vai seduzir as pessoas e conquistar as nações.
a) Ele se levantará num contexto de grandes convulsões naturais – Terremotos, epidemias e fomes.
b) Ele aparecerá num tempo de grande convulsão social – Será um tempo de guerras e rumores de guerras, onde reinos se levantarão contra reinos. O mundo será um campo de guerra.
c) Ele surgirá num tempo de profunda inquietação religiosa – Ele brotará do ventre da grande apostasia. Os homens obedecerão ensinos de demônios. Os falsos mestres e os falsos cristos estarão sendo recebidos com entusiasmo. Nesse tempo haverá duas igrejas: a apóstata e a fiel.
d) Ele surgirá oferecendo solução aos problemas mundiais – O mundo estará seduzido pelo seu poder. Os homens estarão dizendo: “Paz, paz”, quando lhes sobrevirá repentina destruição. O historiador Arnold Toynbee disse: “O mundo está pronto para endeusar qualquer novo Cesar que consiga dar à sociedade caótica unidade e paz”.
e) Ele surgirá num tempo de profunda desatenção à voz do juízo de Deus (Mt 24:37-39) – Esse tempo será como nos dias de Noé.

2. Ele incorpora todo o poder, força e crueldade dos grandes impérios do passado (v. 2)
a) Daniel viu quatro animais ferozes, represetando quatro reinos – A força anticristã foi vista por Daniel como quatro reinos que dominaram o mundo (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma).
b) O Anticristo incorpora todo o poder dos impérios anticristãos – O anticristo é o braço de Satanás, enquanto o falso profeta é a mente de Satanás. Ele será um ser totalmente mau, prodigiosamente conquistador. Ele terá a ferocidade do leão, a força do urso e velocidade do leopardo. A besta que sobe do mar simboliza o poder perseguidor de Satanás incorporado em todas as nações e governos do mundo através de toda a história. Essa besta toma diferentes formas. No fim se manifestará na pessoa do homem da iniquidade.

3. Ele agirá no poder de Satanás (v. 2-4; 2 Ts 2:9,10)
a) O anticristo vai manifestar-se com um grande milagre (v. 3) – Ele vai distinguir-se como uma pessoa sobrenatural, por um ato que será um simulacro da ressurreição. Esse fato é tão importante que João o registra três vezes (v. 3,12,14). Certamente não será uma genuína ressurreição dentre os mortos, mas será o simulacro da ressurreição, produzido por Satanás. O propósito dessa misteriosa transação será conceder a Satanás um corpo. Satanás governará em pessoa. O anticristo será uma espécie de encarnação de Satanás. O maioria dos estudiosos vê nessa figura a lenda do Nero redivivo. Nero se suicidou em 68 d.C., em um ano no meio de golpes surgiram 4 imperadores: Galba, Oto, Vitélio e finalmente Vespasiano. Depois surgiu a lenda de que Nero não tinha morrido, mas escapado para o oriente, e que voltaria em triunfo. No tempo de João, Domiciano foi chamado o segundo Nero.
b) O anticristo vai realizar grandes milagres (2 Ts 2:9,10) – “Ora o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira”. Hoje vivemos numa sociedade ávida por milagres. As pessoas andam atrás de sinais e serão facilmente enganadas pelo anticristo.
c) O anticristo vai ditar e disseminar falsos ensinos (2 Ts 2:11) – Nesse tempo os homens não suportarão a sã doutrina (2 Tm 4:3), mas obedecerão a ensinos de demônios (1 Tm 4:1). As seitas heréticas, o misticismo e o sincretismo de muitas igrejas pavimentam o caminho para a chegada do anticristo.
d) O anticristo vai governar na força de Satanás (Ap 13:2) – “Deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. Na verdade quem vai mandar é Satanás. Os governos subjugados por ele vão estar sujeitos a Satanás. Será o pouco tempo de Satanás. O período da grande tribulação. O governo do anticristo vai ser universal, pois o Satanás é o príncipe deste mundo. O mundo inteiro jaz no maligno. Aquele reino que Satanás ofereceu a Cristo, o anticristo o aceitará. Ele vai dominar sobre as nações. “Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” (Ap 13:7). O governo universal do anticristo será extremamente cruel e controlador (Ap 13:16,17). O seu poder será irresistível (Ap 13:4). A grande pergunta será: “Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?”
e) O anticristo vai se tornar irresistível (v. 4) – Ele será singular e irresistível. Terá a aparência de um inimigo invencível. Contra Deus e os santos que estão no céu vai blesfemar (v. 6). Contra a igreja que estará na terra, ele vai perseguir e matar (v. 7,15b).

4. Ele será objeto de adoração em toda a terra (Ap 13:3,4,8,12; 2 Ts 2:4)
a) A adoração ao anticristo é o mesmo que adoração a Satanás (v. 4) – Adoração é um tema central no livro de Apocalipse: a noiva está adorando o Cordeiro, e a igreja apóstata está adorando o dragão e o anticristo. O mundo está ensaiando essa adoração aberta ao anticristo e Satanás. O Satanismo e o ocultismo estão em alta: As seitas esotéricas crescem. A Nova Era proclama a chegada de um novo tempo, em que o homem vai curvar-se diante do “Maitrea”, o grande líder mundial. A adoração de ídolos é uma espécie de adoração de demônios (1 Co 10:19,20). A necromancia é uma adoração de demônios. O grande e último plano do anticristo é levar seus súditos a adorarem a Satanás (Ap 13:3,4). Esse será o período da grande apostasia. Nesse tempo os homens não suportarão a verdade de Deus e obecerão a ensinos de demônios. O Humanismo idolátrico – O endeusamento do homem e sua consequente veneração é uma prática satânica. Adoração ao homem e adoração a Satanás são a mesma cousa.
b) O anticristo fará forte oposição a toda adoração que não seja a ele mesmo (2 Ts 2:4) – Ele vai se opor e se levantar contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto. Assim agiram os imperadores romanos que viam no culto ao imperador o elo de união e fidelidade dos súditos do império. Deixar de adorar o imperador era infidelidade ao Estado. O anticristo também se assentará no templo de Deus, como Deus, fazendo-se passar por Deus. Ele vai usurpar a honra honra e a glória só devida a Deus.
c) A adoração do anticristo será universal (Ap 13:8,16) – Diz o apóstolo João que “adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro”. Satanás vai tentar imitar Deus também nesse aspecto. Ao saber que Deus tem os seus selados, ele também selará os seus com a marca da besta (Ap 13:8, 16-18). Todas as classes sociais se acotovelarão para entrar nessa igreja apóstata e receber a marca da besta (13:16).
d) O anticristo perseguirá de forma cruel aqueles que se recusarem a adorá-lo (Ap 13:7,15) – Esse será um tempo de grande angústia (Jr 30:7; Dn 12:1; Mt 24:21-22). A igreja de Cristo nesse tempo será uma igreja mártir (13:7,10). Mas os crentes fiéis vão vencer o diabo e o anticristo, preferindo morrer a apostatar (Ap 12:11).

5. Ele fará oposição aberta a Deus e à igreja de Cristo (Ap 13:6,7; 2 Ts 2:4)
a) O anticristo será um opositor consumado de Deus (Dn 7:25; 11:36; 2 Ts 2:4; 1 Jo 2:2; Ap 13:6) – “Proferirá palavras contra o Altíssimo”; “contra o Deus dos deuses, falará cousas incríveis”. O apóstolo Paulo diz que ele “se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus”. João declara: “e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome”. Diz ainda: “Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”. O anticristo vai usar todas as suas armas para ridicularizar o nome de Deus. Ele vai fazer chacota com o nome do Altíssimo.
b) O anticristo fará violenta e esmagadora oposição contra a igreja (Dn 7:25; 7:21; Ap 12:11; 13:7) – “Ele magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos”. “Ele fará guerra contra os santos e prevalecerá contra eles”. Mas, mediante a morte os santos o vencerão (Ap 12:11). João diz: “Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse” (13:7). O anticristo se levantará contra a igreja, contra o culto e contra toda expressão de fidelidade a Deus. Esse será o ponto mais intenso da grande tribulação (Mt 24:15-22).

6. O anticristo será apoiado pela segunda besta, o falso profeta (Ap 13:11-18; 16:13; 19:20)
a) A segunda besta seduzirá o mundo inteiro a adorar a primeira besta (Ap 13:11-15) – Se a primeira besta é o braço de Satanás, a segunda é a mente de Satanás. Ela é o falso profeta. A primeira besta age no campo político, a segunda no campo religioso. O Falso Profeta vai preparar o terreno para o anticristo e vai preparar o mundo para adorá-lo. A primeira besta será conhecida pelo seu poder conquistador, pela sua força (v. 4). A segunda besta será conhecida pelo seu poder sobrenatural, de fazer grandes milagres (v. 13-16).
b) A segunda besta usará também a arma do controle para garantir a adoração da primeira besta (Ap 13:16-18) – Esse será um tempo de cerco, de perseguição, de controle, de vigilância, de monitoramento das pessoas, no aspecto político, religioso e econômico. Todo regime totalitário busca controlar as pessoas e tirar delas a liberdade. A recusa na adoração à primeira besta implica em morte (v. 15b).
c) A segunda besta usará um selo distintivo para os adoradores da primeira besta (Ap 13:18; 14:9-11) – Assim como a noiva do Cordeira recebe um selo (7:3; 9:4), também os adoradores da besta recebem uma marca (13:16). Então só haverá duas igrejas na terra, aquela que adora a Cristo e aquela que adora o anticristo. Assim como os que recebem o selo de Deus terão a vida eterna, os que recebem a marca da besta vão perecer eternamente (Ap 14:11; 20:4).

III. A MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO

1. Sua presente dissimulação e futura revelação (2 Ts 2:6-8)
• Diz o apóstolo Paulo que o anticristo está sendo detido por ALGO (v. 6) e por ALGUÉM (v. 7). “E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito o mistério da iniquidade já opera o aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2 Ts 2:6-7). O que é esse ALGO? Quem é esse ALGUÉM? A maioria dos estudiosos entende que o algo é a LEI e que o ALGUÉM é AQUELE QUE FAZ A LEI SE CUMPRIR.
• É por isso que o anticristo vai surgir no período da grande apostasia, quando os homens, não suportarão leis, normas nem absolutos. Então, eles facilmente se entregarão ao homem da ilegalidade, o filho da perdição.

2. O número de sua identificação (Ap 13:18; 2 Ts 2:3)
• O anticristo no seu cumprimento profético foram governos anticristãos e totolitários ao longo dos séculos que perseguiram a igreja, assim, como o falso profeta simboliza as religiões e as filosofias falsas deste mundo que desviaram os homens de Deus para adorarem o anticristo e o dragão. Ambas as bestas se opoem a igreja durante toda a dispensação.
• Mas, o anticristo aponta para um personagem escatológico que reunirá toda a maldade dos impérios e governos totalitários.
• O anticristo será uma pessoa, ele é o homem da iniquidade, o filho da perdição, o abominável da desolação, a besta que emerge do mar, a encarnação de Satanás: Os cristãos primitivos entenderam que ele era Nero. Os reformadores entenderam que ele era o Papa romano. Estudiosos modernos disseram que foi representado por Napoleão, Hitler, Mussoline.
• Seu número é 666. Sete é o número perfeito, seis o número imperfeito. Seis é o número do homem, o número incompleto, imperfeito, o número do fracasso. O número do anticristo é fracasso, sobre fracasso, sobre fracasso. Ele incorporará a plenitude da imperfeição, a consumação da maldade.

3. A limitação do anticristo (Ap 13:5)
a) O anticristo tem um poder limitado - visto que pode matar os santos, mas não vencê-los (12:11; 20:4). Os verdadeiros crentes preferirão a morte à apostasia (13:8), vencendo assim a besta (15:2). Eles não temem aquele que só pode matar o corpo e não a alma. O anticristo também não pode fazer nada contra Deus e contra os remidos na glória, a não ser falar mal (13:6).
b) O anticristo tem um tempo limitado (13:5) - Quando o seu tempo acabar, ele mesmo será lançado no lago do fogo (19:20).

4. Sua total destruição (2 Ts 2:8)
• Jesus o matará com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda (2 Ts 2:8).
• Ele será quebrado sem esforço de mãos humanas (Dn 8:25).
• Jesus vai tirar o domínio do anticristo para o destruir e o consumir até o fim (Dn 7:26).
• O anticristo será lançado no lago do fogo que arde com enxofre (Ap 19:20).
• Cristo colocará todos os seus inimigos debaixo dos seus pés (1 Co 15:24-25).
• A igreja selada por Deus (Ap 9:4), preferirá a morte à apostasia e assim vencerá o dragão e o anticristo (Ap 12:11). Aqueles cujos nomes estão no livro da vida não adorarão o anticristo (Ap 13:8). Esses reinarão com Cristo para sempre.

Rev Hernandes Dias Lopes.
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A Síndrome de Onã.


A Síndrome de Onã.
O livro de Gênesis como sendo o livro dos começos, apresenta-nos fatos que exigem de nós leitores da bíblia um esforço maior do raciocínio. O livro contém: O relato da criação em seis dias literais, pois no livro do Êxodo o dedo de Deus ao escrever nas primeiras tábuas da Lei reforça: "porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há... "Êx 20: 11 temos também a criação do homem, a queda do mesmo, a corrupção humana, o dilúvio universal, a história das primeiras civilizações, a chamada de Abraão e o surgimento do povo Hebreu. O livro de Gênesis como todos os livros que compõem as santas escrituras são de maravilhosa leitura para o cristão! Suas páginas nos exortam, consolam, mais também nos edifica, pode o caro leitor assim confirmar? Ao acompanharmos a história do patriarca Abraão, veremos que este alcançou do Deus altíssimo um filho: Isaque (Gn 18: 21) este alcança favor do Senhor e sua esposa que como sua mãe também era estéril, dá a luz a dois varões: Esaú e Jacó. Ao Jacó nascem doze filhos e uma única filha por nome Diná, veremos que lá dentre os filhos de Jacó existe um por nome Judá, a este nascem cinco filhos: Er, Onã, Selá, Perez e Zerá, a bíblia é enfática em dizer que tanto Er como Onã faziam coisas más diante do Senhor, pelo que ele os fez morrer. Como podem surgir uns descendentes tão distantes do temor do Senhor das origens de Abraão, Isaque e Jacó? A quem os compararemos? A bíblia não detalha a perversidade de Er, mais registra a má atitude de Onã: "então disse Judá a Onâ: toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão. Onâ, porém, soube que essa descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão (Gn 38: 8-9). Onã representa o homem que prioriza o prazer mais despreza a responsabilidade, o prazer momentâneo satisfaz seu âmago, mais a responsabilidade futura lhe aflige a alma! A quem compará-lo? Quais os sindrômicos afetados pela síndrome de Onã? A síndrome do prazer sem responsabilidade, momentâneo, que somente lhe apraz e nada mais. acreditamos que Onã tipifica aqueles que por algum meio conseguiu contato com a igreja (A noiva) na intenção de satisfazê-los mais sem nenhuma responsabilidade com a noiva, pelo contrário tentam manchá-la, contaminá-la. É espantoso tal quadro, mais a fila de tais sindrômicos cresce assustadoramente e a noiva clama por socorro, pois tal classe é: Obreiros fraudulentos (2Co 11: 13), maus obreiros ( Fp 3: 2) visto por Judas como: Manchas, nuvens sem água, árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas (Jd 1: 12) Paulo os viu como: Amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos... Ingratos, profanos (2Tm 3: 2) São estes, lobos cruéis (At 20: 29) que por não conseguirem sucesso no mundo, com pele de ovelha, pulam para o meio das ovelhas (Jo 10: 1) sem passarem pela porta (Jo 10: 9) os obreiros sinceros precisam avaliar se estes que vislumbram tais características outrora apontadas, realmente passou pela porta (Jesus), se realmente teve um contato com a porta (Jesus), ou subiu por outra parte! É triste vermos tais sindrômicos avançarem em seus maus atos, forçando a igreja (Noiva) a práticas profanas que não é lícito fazê-las, danças, músicas profanas, atos mais semelhantes a espiritismo que cristãos, políticas eclesiásticas etc. Tudo isto afim de Satisfazerem seus prazeres e jamais gerarem uma descendência piedosa que invocam o nome do Senhor. Ao invés de preservarem a igreja (Noiva) distante do mundo, a misturam mais e mais com ele, pois sabem que Deus não aceita um povo dividido (Mt 6: 24; Lc 16: 13) semelhantes a Balaão estão a lançar tropeços diante da noiva (Ap 2: 14) pois estes amam o prêmio da injustiça (2Pd 2: 15) ai deles! Pois deixaram se levar pelo engano do prêmio de Balaão (Jd 1: 11) Esqueceram que a noiva tem um dono! Aleluias! Jesus a resgatou com seu precioso sangue (At 20: 28) aos Onãs de plantão, restam nós dizer que atrairão sobre si mesmos, repentina destruição (2 Pd 2: 1) é hora de despertarmos, o passo do abençoado é no caminho apertado (Mt 7: 14) se lá no mundo aplaudem estrelas, ao pertencermos a igreja (Noiva) todos somos servos. Cuidado Onãs do século 21, Deus através do seu Santo Espírito está a acompanhar sua noiva e tem ciúmes da mesma (Tg 4: 5). Que Deus tenha misericórdia, e não nos encontre nesta situação. Estes não haverão de prevalecer, pois a noiva será entregue pura, imaculada ao seu noivo, o obreiro que não foi afetado pela síndrome de Onã é zeloso e zela da noiva com o zelo de Deus (2Co 11: 2)

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A JANELA DA AMARGURA


Texto: 2 Samuel 6:12 a 19.
TEMA: JANELA DA AMARGURA.

Introdução:
Creio que a noticia que chocou muita gente essa semana foi a recusa do Papa Bento XVI em continuar no seu cargo. Na ultima segunda-feira (dia 11), durante um encontro de cardeais no Vaticano. Bento 16 anunciou sua renuncia. Ele rejeitou continuar no cargo de Papa. Os motivos certos não se sabem, mas existem muitas especulações sobre o assunto. Mas o fato é ele rejeitou o papado.

Essa palavra rejeitar trás um peso muito grande para as pessoas que estão envolvidas. Por exemplo:
1-João o marido de Maria rejeitou ela, abandou a por causa de outra.
2-José rejeitou uma grande proposta de emprego.
3-Na cirurgia o corpo de Teresa rejeitou o órgão que iria ser transplantado.

 A palavra rejeitar significa: Negado, recusado e refutado. Ela tem um peso muito grande na vida de quem sofre esse ato.
Quem nunca foi rejeitado ou se sentiu assim?
Rejeição não é fácil de reconhecer e muito menos de se tratar, pois é pior que o estresse, é uma doença que causa feridas no nosso coração.
Um dos mais terríveis sentimentos experimentados pelo ser humano é o de rejeição. Todos, em algum momento de suas vidas o vivenciaram em algum grau.
Consiste em sentir-se não querido, não amado, não aceito, preterido, discriminado, humilhado. Provoca sensação de abandono e de depreciação.
Algumas pessoas são mais sensíveis a esse sentimento. Muitas vezes basta um estímulo, uma palavra, uma atitude para gera esse sentimento na vida de alguém.
 Habitualmente são pessoas com baixa auto-estima ou que sofreram em situações anteriores. São afetivamente carentes e apresentam maior vulnerabilidade, já que desejam amor e aceitação a qualquer preço.
Sem perceber, a rejeição entra no nosso coração e começa a dominar, a pessoa.

NARRATIVA:
O texto que foi lido narra a respeito da grande festa de Davi para transporta a arca da aliança para Jerusalém.
Cap. 6: 1 e 11 – Davi faz todos os preparativos para levar a arca para Jerusalém, mas acontece à tragédia com UZÁ ele foi morto de forma trágica. Tudo foi interrompido. Um clima de velório pairou no ar. Choro e muita triste.
Cap. 6: 12 a 19 –  E a arca ficou na casa Obede-Edom, levita, por três meses. E Deus o abençoou tanto em tão pouco tempo que ele ficou falado. Só por ter acolhido a arca em sua casa.
Depois de 3 meses da morte trágica de Uzá, Davi levantou cedo e disse é hoje que eu trago a arca de Deus a Jerusalém. Um grande cortejo foi montado.
Verso 13 - Realmente não sei a distância entre a casa de Obede-Edom e Jerusalém, mas deve ter demorado um dia ou mais para chegarem até Jerusalém. E a Palavra ainda fala que a cada seis passos era feito um sacrifício.


Verso 14 e15 -  diz o texto que Davi, vestido com roupas sacerdotais liderando a comitiva, dançando, pulando. Imagino que ele não conseguia parar.

No camarote vip do palácio real.  Mical assumiu a posição de espectadora. Da janela, observava o povo se alegrando e adorando ao Senhor, ao invés de se juntar a eles. Estava assistindo a alegria e adoração dos outros, e não fazia questão de participar.

No camarote vip do palácio real.  Mical assumiu a posição de espectadora. Da janela, observava o povo se alegrando e adorando ao Senhor, ao invés de se juntar a eles. Estava assistindo a alegria e adoração dos outros, e não fazia questão de participar.


Depois da fuga de Davi, Mical foi dada como esposa a outro homem pelo seu pai, Saul (1Sam 25:44). Anos depois, após a morte de Saul e já como rei, Davi exigiu-a novamente como esposa (2Sam 3:13).
Por esta e outras razões, podemos saber que Mical era uma pessoa que carregava profundas feridas.

Por esta e outras razões, podemos saber que Mical era uma pessoa que carregava profundas feridas.
Mical permitiu que seus traumas não resolvidos trouxessem cegueira espiritual. A colocou na Janela da Amargura. na posição de “espectadores de culto”.

Mical permitiu que seus traumas não resolvidos trouxessem cegueira espiritual. A colocou na Janela da Amargura. na posição de “espectadores de culto”.
Ainda há tempo para tratar pecados, se arrepender, pedir perdão e perdoar.

SAIA DA JANELA DA AMARGURA ANTES QUE O REI TE REJEITE DEFINITIVAMENTE. VENHA PARTICIPAR ATIVAMENTE DO REINO DE DEUS.  Mateus.25:41 e Hb 12:15.

Ainda há tempo para tratar pecados, se arrepender, pedir perdão e perdoar.
SAIA DA JANELA DA AMARGURA ANTES QUE O REI TE REJEITE DEFINITIVAMENTE. VENHA PARTICIPAR ATIVAMENTE DO REINO DE DEUS.  Mateus.25:41 e Hb 12:15.

SAIA DA JANELA DA AMARGURA ANTES QUE O REI TE REJEITE DEFINITIVAMENTE. VENHA PARTICIPAR ATIVAMENTE DO REINO DE DEUS.  Mateus.25:41 e Hb 12:15.
O Espírito Santo o encheu de uma alegria tal que ele não conseguia somente caminhar.
E no texto fala que ele dançava com toda a força. TODA A FORÇA. Numa outra tradução do texto, diz que ele dançava com toda exuberância.
A chegada em Jerusalém foi apoteótica. A arca foi posta numa tenda especialmente preparada para ela. E Davi ofereceu ainda mais holocaustos a Deus.
Porque quando chegaram em Jerusalém estava todo o povo. Todo o povo estava lá (será?).

Verso 16 -   UMA POSSIÇAO ERRADA DIANTE DO SENHOR.
Davi não podia entender como Mical podia ficar sentada e parada aquele dia. O que Davi não sabia era que OS OUVIDOS DE MICAL NUNCA TINHA SIDO ABERTO PARA A MÚSICA DA ARCA.
Ela não foi educada para isso e não era seu costume subir à Casa do Senhor para cantar e tocar como Davi.

OS SURDOS SEMPRE DESPREZAM OS QUE DANÇAM: ELES NÃO PODEM OUVIR A MÚSICA.

O povo inteiro estava em festa, e Mical estava “olhando pela janela” (v. 16).
Fria como uma pedra de mármore, Mical, esposa do rei, acompanha tudo com um coração crítico e fechado, na distância de uma janela palaciana, a “janela da amargura”.
Ela somente foi ao encontro de Davi quando a celebração havia acabado, e o povo, ido embora (v. 20). E mesmo assim, foi para criticar. 
Infelizmente em nossas igrejas existem pessoas como Mical que são observadores de culto, “que ficam na janela”, observando os atos dos outros.
São estes que sempre procuram algo para criticar, algo para comentar, esquecendo de cultuarem a Deus e adorarem a Ele com suas vidas.
São pessoas que vivem de aparência exterior, mas que por dentro, no interior, estão cheios de hipocrisia e iniqüidade (Mt 23:28).
MICAL NÃO PODE PARA SUA ADORAÇAO

O que mais nos chama a atenção é que ela desprezou os atos do rei
Mas o que o rei estava fazendo? Se alegrando na presença do Senhor.
Isso incomodava por demais a Mical.
Fazendo uma conjectura da vida de Mical podemos deduzir que sua vida com o Senhor era superficial e de aparência, ou seja, não havia um relacionamento profundo com Deus.
Tem muitas pessoas dentro da Igreja com a visão de Mical, visão essa que só enxerga aquilo que convém para si. Mical não desprezou apenas Davi, mas desprezava o Senhor, 
O espírito crítico de Mical não levou somente a desprezar no seu coração, Davi, mas acima de tudo ao Senhor.
• Ela Desprezar a presença da Arca e isso traz morte e esterilidade. Mical nunca teve filhos. Foi uma mulher amargurada.

Verso 23-  A amargura é uma raiz que brota e cresce no coração humano, semeada pelas brechas de uma ferida. Em certo momento ela ganha o poder de nos perturbar e contaminar nossos relacionamentos, mergulhando tudo no caldo do seu fel.
Ela vivia na janela da amargura e com isso se tornou a rainha rejeitada.
DAVIA REJEITOU A SUA RAINHA.
Mical já tão acostumada com a religião se esqueceu de Deus, a amargura da sua alma levou ela a viver uma vida de espectador e não de adorador ela perdeu a graça  para louvá-Lo, engrandecê-Lo e adorá-lo.
Ela se esqueceu que a posição de rainha também havia sido dada por Deus.
Cuidado com Mical:
Ela despreza os que têm motivos para se alegra na presença do Senhor
Ela é critica.
Ela é uma pessoa estéril.
Conclusão:
Por que mical agiu assim?

A INFLUÊNCIA DOS TRAUMAS
1-Ela fora usada como “isca” pelo pai contra Davi.
2-Viu o homem que ela amava tendo que fugir do próprio sogro para não morrer.
3-Foi dada pelo pai a outro homem como esposa, sendo já casada.
4-Anos depois, quando talvez ela já estivesse “acostumada” com a situação, Davi se torna Rei e a traz de volta.

Quanta carga emocional!

Como temos cuidado de nossos traumas emocionais?
1-Temos dado lugar a um espírito crítico?
2-Temos tido uma vida infrutífera?
3-Temos sido espectadores da adoração alheia?

Ainda há tempo para tratar pecados, se arrepender, pedir perdão e perdoar.

SAIA DA JANELA DA AMARGURA ANTES QUE O REI TE REJEITE DEFINITIVAMENTE. VENHA PARTICIPAR ATIVAMENTE DO REINO DE DEUS.  Mateus.25:41 e Hb 12:15.


Pregado na IPB Utinga em  17 de Fevereiro de 2013.

Rev. Márcio Gleison.

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