quinta-feira, 13 de junho de 2019

04 Razões Porque Festas Juninas Evangélicas São Sincréticas E Afrontam A Deus



Existe uma linha extremamente tênue entre contextualização e sincretismo religioso. Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que no afã de contextualizarem a mensagem sincretizaram o Evangelho.


Antes de qualquer coisa, gostaria de afirmar que acredito na necessidade de que contextualizemos a mensagem da Salvação Eterna, sem que com isso, negociemos a essência do evangelho. O problema é que devido a "gospelização" da fé, parte da igreja brasileira começou a considerar todo e qualquer tipo de manifestação cultural ou religiosa como lícita, proporcionando com isso a participação dos crentes em eventos deste naipe, desde que portanto, houvesse mudança de nomenclatura. Nessa perspectiva, apareceram as baladas, festas e boates gospel, como também os arraiais evangélicos.

Diante do exposto, gostaria de ressaltar de forma prática e objetiva as principais razões porque não considero lícito ou adequado cristãos organizarem ou participarem de arraiais evangélicos:


1-) O Background histórico das festas juninas são idólatras, onde o objetivo final é venerar os chamados “santos católicos”.


Bom, ao ler essa afirmação talvez você esteja dizendo consigo mesmo: "Há, tudo bem, eu concordo, mas a festa junina que eu vou não é católica e sim evangélica, portanto, não rola idolatria."


Pois é, o fato de transformarmos uma festa idólatra numa festa gospel, não a torna uma festa legitimamente cristã. Do ponto de vista das Escrituras é preciso que entendamos que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo.

2-) Um outro ponto que precisa ser considerado é que ao criarmos uma festa junina evangélica sem que percebamos estamos contribuindo com a sincretização do evangelho. Um dos graves problemas da igreja ao longo da história sempre foi a sincretização da fé.

3-) Em terceiro lugar acredito que a participação, bem como organização de festas juninas por parte dos cristãos aponta efetivamente para a "mundanização" da igreja. Paulo, em Romanos, nos ensina a não nos conformarmos com este século, (Romanos 12:1-2), o que significa nada mais, nada menos do que tomar a "forma" desde mundo.

4) Festa Junina não é evangelismo. Festa junina é paganismo. No afã de evangelizar, parte da igreja brasileira tem se aproximado de conceitos anticristãos, negociando assim, valores que jamais deveriam ser negociados. Talvez alguns estejam dizendo consigo mesmo: "O importante é que dá certo, por isso não vejo problemas em participar de uma festa junina. Quantos incrédulos não vão a esses eventos?" Ora, como já escrevi inúmeras vezes, o fato de uma coisa dar certo, não significa que ela esteja certa. Entretenimento nunca foi a melhor estratégia usada para a evangelização.

Como bem dizia Spurgeon a Palavra de Deus em nenhum momento nos incentiva a promover entretenimento com vistas a ganhar o perdido. o pregador inglês costumava afirmar que “Em nenhuma parte das Escrituras se diz que prover entretenimento às pessoas é uma função da Igreja.” Ele também afirmou que o diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo."

Diante do exposto não possuo a menor dúvida em afirmar que as igrejas que organizam festas juninas com danças, vestes caipiras e outras coisas mais, romperam a linha limite da contextualização embarcando de cabeça no barco do sincretismo.

Isto posto, me parece coerente e sábio que em situações deste tipo apliquemos a orientação paulina que diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." (1 Coríntios 10:22-23)

É que penso!

Renato Vargens

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