quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Não mude o calendário, apenas...

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Por mais que saibamos que a mera mudança de calendário não muda nada na nossa história, a verdade é que sempre criamos expectativas quando pensamos no final do ano, afinal, imaginamos: Novo calendário...nova vida...

A realidade é que a mudança de calendário, não necessariamente, implica em uma mudança real. Não adianta mudar o calendário se não mudarmos as atitudes, assim como não adianta mudar de cidade, se não mudarmos a mente.
Certamente você já tem ter feito, mentalmente, uma lista de resoluções para o ano que vem: Ir para a academia, fazer um projeto financeiro, ser uma pessoa mais próxima dos amigos, emagrecer, desenvolver mais a sua espiritualidade e fé, entrar na faculdade ou fazer um curso, abandonar um vício, casar, planejar uma viagem especial. Tudo isto é muito comum e cabe muito bem em nosso esquema mental. O problema com tais resoluções é que podem facilmente cair no esquecimento, e serem arquivadas na mente, ou na planilha que fizemos.

Apesar de tudo, não podemos desprezar tais resoluções ou sermos negativos ou pessimistas em relação a elas. Resoluções, mesmo sabendo que correm riscos de serem abandonadas no caminho, podem se tornar, eventualmente, um revolucionário “start-up” individual. Um ponto de convergência e mudança. Muitas vidas continuaram na mesma depois de sérias resoluções, mas muitas foram profundamente impactadas por causa de compromissos assumidos, sejam eles verbalizados ou não, mas que mentalmente foram assumidos. Num determinado momento, uma disposição pode ser o ponto de partida para grandes mudanças.

Pense na parábola do filho pródigo contada por Jesus. Aquele rapaz, depois de ter assumido posições tão equivocadas, “Caindo em si disse: Quantos trabalhadores de meu pai, tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome. E levantando-se foi para se encontrar com seu pai”.Sua primeira ação foi “cair em si” (muitos caem nos outros...). Esta auto-análise e auto crítica mudou sua história. A segunda ação foi colocar em prática o que havia decidido: “Levantando-se foi”. Ele não apenas entendeu sua situação, mas ele agiu em direção a ela.


Então, nesta virada de ano, não mude apenas o calendário. Mude a atitude, crie nova disposição, e lute por ela. Isto fará diferença entre a condição atual e a condição desejada. Afinal, se queremos andar 500 milhas, precisamos dar o primeiro passo. 

Rev Samuel Vieira

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Coral islâmico louva a Allah dentro de igreja evangélica na Inglaterra



Cerimônia ecumênica teve como convidados de honra a família real


Coral islâmico louva a Allah dentro de igreja

A Catedral de São Paulo, o Apóstolo, é um dos templos anglicanos mais famosos do Reino Unido. Fundada no ano 604, ela foi a primeira igreja cristã daquela nação. O prédio atual foi o quinto a ser construído no local, em 1633. Ali também funciona a sede do Bispado de Londres.

Seguindo a conhecida teologia liberal adotada pelos evangélicos anglicanos, ocorreu ali na semana passada mais um culto ecumênico. Tratava-se de uma cerimônia em memória das vítimas do incêndio da Torre Grenfell, que no dia 14 de junho deste ano deixou 71 pessoas mortas. Muitas das vítimas eram imigrantes islâmicos vindos da Síria e do norte da África.

O convidado de honra do culto memorial era o príncipe Charles, que deve se tornar o novo rei da Inglaterra em breve. Ao seu lado estavam seus filhos William e Harry, todos na linha sucessória. Pela tradição, o monarca da Inglaterra é o “guardião da fé e da igreja episcopal anglicana”.


A cerimônia foi transmitida para todo o país ao vivo pela rede BBC, que mostrou o herdeiro do trono sentado na primeira fila. Estima-se que havia 1500 pessoas presentes no local, incluindo familiares dos mortos e residentes que sobreviveram ao incêndio.

O pastor David Ison, responsável pela catedral, deu as boas-vindas a todos, explicando que: “Neste culto, nos reunimos com pessoas de diferentes religiões ou de nenhuma, para lembramos diante de Deus aqueles cujas vidas foram perdidas… estamos ao lado de irmãos e irmãs que perderam suas casas… nos comprometemos a cuidar uns dos outros e a estarmos unidos diante do sofrimento e da tristeza”.

Embora deva ser levado em consideração que muitos dos presentes não eram cristãos, ficou evidente que os liberais ingleses têm obtido sucesso em divulgar a ideia de que o Deus da Bíblia e o Allah descrito no Alcorão são a mesma pessoa. Apesar da abundância de evidências em contrário, um número crescente de cultos abriu espaço para leituras do Alcorão e a entoação de orações islâmicas.

O diferencial daquela noite estava no louvor. Após a apresentação do coral da catedral, que cantaram hinos cristãos, foi a vez do coral feminino das escolas Al Sadiq e Al Zahra. Elas interpretaram a canção “Insha Allah”, do cantor pop árabe Maher Zain.

Na abertura, uma delas recitou um verso do Alcorão. Em seguida, entoaram a música cuja letra diz:

Não se desespere e não perca a esperança
Porque Allah está sempre ao seu lado
Querendo Allah, querendo Allah,
Você encontrará o seu caminho
Retorne para Allah
Ele nunca está longe
Coloque sua confiança Nele
Levante suas mãos e ore
Ohhh Allah
Guie meus passos, por onde eu não devo andar
Você é o único que pode me mostrar o caminho
Me mostre o caminho

A maioria dos cristãos presentes aplaudiram, incluindo a família real. O que talvez passou despercebido para eles e para as milhares de pessoas que assistiam pela televisão, é que havia uma mensagem clara: nas igrejas da Inglaterra Jesus não é mais o único que pode mostrar o caminho. Com informações de The Guardian

por Jarbas Aragão

https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

KLEBER LUCAS: "NINGUÉM PRECISA CRER IGUAL".


Kléber Lucas diz no Encontro que ninguém precisa “crer igual”
Discurso do programa é que Deus criou todas as religiões





“Todas as religiões são muito parecidas, o que as diferencia é a prática” e “Deus criou todas as religiões”, estas foram as principais mensagens do programa Encontro, apresentado por Fátima Bernardes na manhã desta terça-feira (5).

Entre os convidados estavam Érico Brás, ator da Globo; Kenia Maria, adepta de religião afro e ativista; Ana Vilela, cantora que se declara agnóstica – embora não parecia saber bem o que isso significa, o artista plástico Vik Muniz, além do pastor e cantor gospel Kléber Lucas.

No início foram exibidas imagens de seguidores de várias linhas religiosas explicando aquilo que eles creem sobre a vida e a morte. Um umbandista, uma espírita, uma católica e um budista resumiram sua fé em poucas frases. Por causa da edição do programa, a impressão final é de que todos falavam sobre (quase) a mesma coisa.


Vestindo uma camiseta com os símbolos de várias religiões, abaixo, em letras garrafais a palavra “Respeito”, o pastor não falou sobre o aspecto único do evangelho entre os sistemas religiosos nem mencionou o nome de Jesus durante o programa.

O tom do Encontro foi dado por declarações como a do neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, que costuma participar do programa. Ele defendeu que todas as religiões “abrem um canal” com Deus para que “a energia floresça”.


Para a Kenia Maria, os negros – por questões históricas que remetem à escravatura – têm algum tipo de dívida com as religiões de matriz africana e quem não deseja conhecer é “racista” e preconceituoso”.

Surpreendeu ver Kléber Lucas chamando a candomblecista Kenia de “irmã” enquanto criticava a “bandeira de ódio” levantada por grupos protestantes contra os adeptos de religiões afro. Ainda que a intolerância religiosa seja uma lamentável realidade em todo o mundo, para o telespectador desavisado fica a impressão que as únicas vítimas são os fiéis de religião de matriz africana.

“Deus foi tão sábio e seus filhos tão diversos que, se ele fizesse uma religião só, não atenderia a todos”, filosofou Fátima. Nenhum dos convidados discordou.

Em seguida, Kléber acrescentou, enigmático: “Falar da intolerância é colocar Deus dentro de uma caixinha ou de uma gaiola”. Externou ainda que sua teologia é muito influenciada pelo humanismo. “Eu gosto da fala do Rubem Alves que dizia: a teologia não é uma rede que a gente tece para pescar Deus, por que Deus não pode ser pescado. A gente pesca a nós mesmos”, enfatizou.


O cantor contou ainda que, na infância, sua família que era evangélica foi muito ajudada por uma vizinha mãe de santo, sem que a religião fosse um empecilho para a solidariedade.

Como em várias edições do programa, o bloco seguinte foi sobre um tópico não relacionado. Usando uma conhecida tática de doutrinação, as ideias apresentadas apenas reforçavam – de modo indireto – o que havia sido dito antes.

O tema eram as ilusões de ótica e o processo de percepção da realidade pelo cérebro. Através de imagens e pequenos filmes, o telespectador foi convencido que a realidade pode não ser o que se vê. Ou seja, tudo é uma questão de perspectiva.

Em outras palavras, fiel ao discurso de Fátima: só existe um Deus, o que muda é a maneira como você olha para ele.

O programa pode ser assistido na íntegra aqui.

por Jarbas Aragão
https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 2 de dezembro de 2017

A COPA DO MUNDO NO BRASIL

Romário afirma: “só Jesus Cristo salva a Copa do Mundo no Brasil”

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Folha – Como o senhor avalia a organização da Copa?
Romário – Lá atrás, quando foi anunciada a Copa no Brasil, a gente comemorou bastante. Eu disse duas coisas: o Brasil tinha não só condições de sediar a Copa do Mundo como ia fazer a maior de todos os tempos. Continuo com a primeira ideia. A segunda eu retiro.
Por quê?
Porque, pelo que estou vendo, as coisas não vão acontecer. Vai ter a Copa, mas infelizmente teremos problemas e não vai ser a melhor de todos os tempos. Vou te falar uma verdade: os evangélicos acreditam que Jesus vai voltar. Só ele para fazer com que o Brasil faça a melhor Copa. Se ele descer nos próximos três anos, aí será possível.
Por comandar o COL e a CBF, Ricardo Teixeira acumula poderes?
Existem pessoas no Brasil bastante competentes para fazer esse papel de comandar o COL, mas ele se acha nesse direito. Mas, até mesmo por conta da idade dele [64], não é bom para ele. Eu colocaria outra pessoa, como é o caso do Henrique Meirelles [ex- -presidente do Banco Central] para a Olimpíada [do Rio, em 2016]. Seria um desgaste muito menor.
Mas ainda dá tempo de uma “solução Henrique Meirelles” para a Copa?
No meu modo de ver, como estamos a três anos da Copa, o senhor Ricardo Teixeira e seus assessores, se chegarem à conclusão de que ainda cabe outra pessoa para que ele saia de foco, seria uma boa ideia. Mas, às vezes, as pessoas têm vaidades que atrapalham. Não sei se é o caso dele, mas pode ser.
Por que convidar Ricardo Teixeira para prestar depoimento na Câmara?
Nós estivemos em cinco sedes da Copa-2014 e vamos às outras. Existia um orçamento no começo da preparação que, no mínimo, dobrou. Segundo o que ouvimos das cidades-sedes, eles fizeram um planejamento que não conseguem cumprir. A Fifa passa para o COL uma recomendação, e o COL faz virar uma obrigação. O Ricardo Teixeira é presidente do COL, presidente da CBF e é da cúpula da Fifa. Não tem ninguém no Brasil e no mundo que possa responder sobre o que realmente está acontecendo como ele. Do jeito que a coisa está, os estádios vão chegar a R$ 15 bilhões, e isso é um absurdo.
E em relação às denúncias de cobrança de propina?
Se ele vier e explicar, serei o primeiro a tirar a assinatura para uma CPI e pedir o mesmo para outros deputados. Mas, desde que houve o pedido de CPI, a cada dia aparece uma nova denúncia, e a coisa vai ficando mais estranha. Definitivamente não sei se vai dar tempo para a Casa levantar tudo. Eu, no lugar do presidente Ricardo Teixeira, viria e responderia. Mesmo que não seja o responsável por uma ilegalidade ou lentidão em alguma obra, ele é o cara do Brasil na Copa e tem que dar as caras.
E se Teixeira não esclarecer?
Se ele não responder a contento, não só vou manter minha assinatura para abrir uma CPI como vou trabalhar para que os outros deputados assinem também. Não é nada pessoal.
Quem é contra a CPI afirma que pode atrapalhar a organização da Copa…
Ser grato ao Ricardo Teixeira por conta da Copa não significa que ele seja a Copa. Entendo que existam fatores políticos que podem prejudicar a Copa, mexendo com uma pessoa do poder dele. Sou do PSB e tenho votado sempre a favor do governo, inclusive em situações que não votaria. Mas eu também ando na rua e sei o que as pessoas cobram de mim.
O que explica tanto tempo de Ricardo Teixeira no poder do futebol brasileiro?
Esta foi uma das melhores perguntas que ouvi nos últimos tempos. Mas vou fazer diferente: responda você. Eu infelizmente não posso te dizer isso. Mesmo que as denúncias sejam verdadeiras, a gente não pode tirar o mérito dele de trazer a Copa para o Brasil. Mas, infelizmente, de lá para cá, não consigo responder por que tanto poder, por tanto tempo e por que aparece tanta coisa. Eu juro que gostaria de responder, mas não sei.
O senhor rachou com o Ricardo Teixeira?
Nunca fui amigo dele, sempre tivemos uma relação cordial. Não tenho nada pessoal contra ele e estou torcendo para que ele consiga se defender das denúncias. Quero que a parte do Brasil que o vê como uma pessoa “do mal” possa reconhecê-lo pela Copa. Agora, se alguma das denúncias for verdadeira, não posso tirar meu nome da CPI. Por eu jogar futebol, isso não significa que eu seja a favor do que é errado. Não vim para Brasília para fazer graça. Engordei 11 kg em dois meses, quase perco minha mulher, deixei de fazer coisas que amo, como jogar pelada, sair na noite para ouvir funk, tomar meu refrigerante e às vezes um champanhe. Foi um sacrifício que fiz. Desculpe a expressão, mas não devo porra nenhuma a ninguém e tenho o direito de falar e colocar as coisas claras para quem votou em mim.
Como classifica a gestão do futebol brasileiro hoje?
Quando as pessoas falam hoje de máfia e futebol, não sei se felizmente ou infelizmente, o nome de Ricardo Teixeira é sempre ouvido. Mas da minha boca não vão ouvir, pois não tenho provas. Mas, definitivamente, existe uma quadrilha no futebol.

Da “FOLHA”

Por FILIPE COUTINHO

Em mensagem de Natal, Trump diz que Jesus é “o presente mais extraordinário de todos”.



Presidente dos EUA faz o discurso mais cristão de sua carreira e é criticado



Jesus é "o presente mais extraordinário de todos"

Criticado pela mídia nos últimos dias por divulgar vídeos que mostram a intolerância religiosa de islâmicos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez nesta quinta-feira (30) o discurso mais cristão de um presidente em décadas.
Ao contrário do seu antecessor Barack Obama, que nos seus oito anos evitou referências diretas ao cristianismo em seus discursos, optando por uma visão mais “inclusiva” da Natal, Trump disse que estava “recuperando” o hábito de um presidente comemorar a data.
Como praticamente tudo que ele fala vira polêmica, a simples frase “É minha tremenda honra desejar aos Estados Unidos e ao mundo um Natal muito feliz”, gerou críticas, sobretudo na imprensa.
Durante a tradicional cerimônia de acender a árvore de Natal em frente a Casa Branca, abrindo oficialmente a série de eventos comemorativos deste mês, durante quase 10 minutos Trump falou sobre o resgate das tradições e valorizou a família.
Ao lado da esposa Melania, ele deu continuidade à tradição que começou quase um século atrás, com o presidente Calvin Coolidge em 1923.
“Desde os primeiros dias de nossa nação, os americanos reconhecem que o Natal é uma época para a oração, louvor e gratidão. De pedirmos por boa vontade, paz e renovação”, enfatizou o presidente.
O bilionário, que venceu as eleições com apoio maciço dos votos evangélicos, possui um “conselho de pastores” que se reúne regularmente com ele desde a campanha.
Ele afirmou ontem em cadeia nacional de TV que, “Para os cristãos, esta é um período sagrado que marca a celebração do nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Lembrou ainda que “A história de Natal começa 2.000 anos atrás com uma mãe, um pai, seu bebezinho e o dom mais extraordinário de todos: o amor de Deus para toda a humanidade”.
Trump enfatizou que “Jesus mudou para sempre o curso da história humana”, pois “Não há quase nenhum aspecto de nossas vidas hoje que não tenha sido influenciado por ele: arte, música, cultura, leis e o nosso respeito pela sagrada dignidade de cada pessoa em todos os lugares do mundo”.
Em sua fala, ele agradeceu aos militares, os policiais e os líderes religiosos por suas contribuições pela nação. O tom quase pastoral da mensagem surpreendeu, por não se pautar no politicamente correto que parece predominar no meio político.
Ressaltando que “a família é o alicerce da sociedade”, ele disse acreditar que “o verdadeiro espírito do Natal não é mostrar aquilo que temos, mas quem nós somos. Cada um de nós é um filho de Deus. Essa é a verdadeira fonte de alegria nesta época do ano”. Com informações CBN

por Jarbas Aragão.


É preciso ter esperança!

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O anúncio da Quaker State Metais Co., de 24 de Fevereiro de 1958 foi sugestivo: “Não deixe que lhe tirem até seu cachorro quente”. Ele dizia o seguinte:

“Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio, e nem acesso a jornais, mas, em compensação, vendia bons sanduíches. Colocou cartazes anunciando a mercadoria, e as pessoas paravam e compravam seu produto. Com isso, aumentou os pedidos de pães e salsichas, começou a fazer melhorias, contratou pessoas, investiu em maquinários, e acabou construindo uma boa clientela. Seu negócio estava prosperando.

Seu filho, que estava estudando na universidade veio de férias visitá-lo, e o pai lhe contou como o negócio ia bem, como estava entrando no mercado, falou de seus projetos e investimentos para aumentar a capacidade de servir melhor, com mais qualidade e rapidez.

Seu filho retrucou: - “Pai, o senhor não tem ouvido o rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria no país e a situação internacional é perigosa! O senhor corre muito risco e pode perder todo seu investimento por causa do aumento do dólar e das variações das commodities, aumento do desemprego, inflação, o governo e mercado recessivo.

Ele nunca havia falar sobre estas coisas, mas ponderou: - “Meu filho estuda na universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto deve saber o que está dizendo!” Assim, cancelou o pedido de maquinários, não contratou e não fez as ampliações e melhorias necessárias, reduziu os pedidos de pão e salsichas e as vendas começaram a cair do dia para a noite.

Quando alguém questionou sua estratégia, ele disse seguro: “Meu filho tinha razão, a crise é muito séria! Por pouco não entrei na contramão da história”.

Não é de hoje que o Brasil vive uma onda de pessimismo e desânimo. Você deve concordar comigo sobre o quão depressivo tem sido assistir ou ler um jornal. São tantos escândalos, notícias estranhas, oportunismo político e casuísmo jurídico, um jogo claro de ações onde não se considera a oportunidade de se construir um país sério, mas jogos de poderes que parecem brincadeiras infantis de crianças com seus pais, escondendo seu rosto atrás da cortina, deixando todo o seu corpo visível, achando que assim não serão encontrados.


É preciso ter esperança em meio às notícias ruins. Não se abater por causa dos desmandos, crer que é possível, sonhar no meio do caos. O que sustenta gerações e nações é o fato de que alguns sonhadores e lunáticos nunca deixaram de gritar: “Eu tenho um sonho!” Aqui está a diferença entre os derrotados e os vitoriosos.

Rev Samuel Vieira.

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...