terça-feira, 7 de novembro de 2017

FRUTO DO ESPIRITO: BONDADE.

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FRUTO DO ESPÍRITO – BENIGNIDADE, Bondade, amabilidade, a delicadeza

TEXTO PRINCIPAL:

 “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. (Gálatas 5:22)
Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Corrigida.
-Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, N.V.I

Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade,a humildade e o domínio próprio.N.T.L.H

Hoje vamos dar continuidade a esta serie sobre o fruto do espírito.
A maioria de nós é adepto da indiferença pacífica. Jesus pregou a resistência pacífica ao mal, quando pediu que oferecêssemos o outro lado do rosto à bofetada.
Nós inventamos a indiferença pacífica. Se Fulano não é simpático comigo, não serei simpático com ele e pronto.
Se Beltrano não pergunta o meu nome, também não pergunto o seu e estamos quites.
Se Sicrano não sorri para mim, não sou eu quem vou abrir os dentes, para ele, talvez, receber uma cara feia de volta.
Se vivemos assim, precisamos ser incomodados pelo Espírito Santo, porque a indiferença não vem de Deus.
A benignidade é uma dimensão do fruto do Espírito que não pode faltar ao cristão, como já recomendava a sabedoria hebraica:
Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração; assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens. (Provérbios 3.3)
O termo no original é CHRESTOTES, que significa gentileza, generosidade, a capacidade de promover o BEM e é, uma das manifestações do amor. “O amor é… benigno”(I Co 13.4).
Outras passagens associam a benignidade à misericórdia. Ser benigno é ser amoroso, misericordioso e compassivo, até mesmo com quem não merece.
Cristãos que frutificam podem alcançar duas dimensões da benignidade:
A EMPATIA, que tem a ver com sentimento e a SIMPATIA, que tem a ver com tratamento.
1. EMPATIA é o interesse que alguém tem em sentir o que seu próximo sente. Se o outro chora, o benigno chora. Se o outro ri, o benigno ri. Se o outro está angustiado, o benigno se angustia. Assim, em lugar de "não estar nem aí" pelo outro, o benigno se interessa não só pelas necessidades do outro, mas pelos seus sentimentos. Benigno, portanto, é aquele que se interessa pelos sentimentos dos outros. (Gálatas 6:2) levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de cristo.
2. SIMPATIA é o desejo de se relacionar, de ser agradável; tem a ver com polidez, calor, aplauso, sorriso. As pessoas gostam de se relacionar com Jesus, havia simpatia nele.
“Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.31-32)
Ser benigno é ser um promotor do bem, é fazer o bem em qualquer circunstância, ao passo que ser bondoso é ter a capacidade de emanar atos de bondade.
Então, de uma maneira bem simples podemos concluir que a benignidade está ligada ao fazer e a bondade esta ligada ao ser!
Bondade é o amor em ação.
Esta bem exemplificado na parábola do bom samaritano
Jericó ficava a 30 km de Jerusalém, mas você pode observar no mapa que Jerusalém ficava no planalto e Jericó ficava abaixo do nível do mar. Jerusalém ficava 800 metros acima do nível do mar e Jericó, 400 metros abaixo do nível do mar. Eram 1200 metros de descida, portanto, para um viajante que saía de Jerusalém e se dirigia a Jericó. Imagine um percurso de 30 km, a pé ou em um jumento, talvez, numa descida de 1200 m. Esse era o trajeto feito pelo homem. Aquela era uma estrada muito acidentada, cheia de despenhadeiros, curvas, passagens estreitas. Isso facilitava o ataque de bandidos, o que tornava a estrada muito perigosa e todos os que passavam por lá sabiam disso. Imagino que a maioria das pessoas somente se atreviam a fazer uma viagem assim se estivessem em grupo, por segurança. Se aquele homem estava viajando sozinho, possivelmente tinha extrema necessidade de fazer isso. Indefeso, foi assaltado por um bando de salteadores

três atitudes que podemos para com as pessoas

1. Uma atitude egoísta: “o que é seu, é meu”

O versículo 30 nos apresenta o primeiro tipo de atitude que podemos ter para com as pessoas. Ele diz: “Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto”.
Essa primeira atitude é ilustrada pelos assaltantes, os quais roubaram o viajante. Trata-se de uma atitude egoísta, cuja máxima é: “o que é seu, é meu”. Nessa agenda, nos aproximamos dos outros com interesses próprios, pensando apenas em como nós poderíamos ser beneficiados. Pessoas com esse tipo de agenda, não se aproximam de alguém que não tenha nada a lhes oferecer.

2. Uma atitude exclusivista: “o que é seu, é seu; o que é meu, é meu”
Os versículos 31 e 32 nos apresentam o segundo tipo de atitude que podemos ter para com as pessoas. Eles dizem: “Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado”.

Essa segunda atitude é ilustrada pelo sacerdote e pelo levita, os quais foram indiferentes ao viajante. Trata-se de uma agenda exclusivista, cuja máxima é: “o que é seu, é seu; o que é meu, é meu”. Nessa agenda, não nos aproximamos dos outros, pensando que cada um deve cuidar de seus próprios problemas. Apesar de, diferentemente do primeiro caso, não haver aproximação por interesses próprios, na verdade, a não-aproximação também tem em vista esses interesses. Pessoas com esse tipo de agenda também têm em vista apenas a si mesmas.

3. Uma agenda altruísta: “o que é meu, é seu”
Os versículos 33 a 35 nos apresentam o terceiro tipo de atitude que podemos ter para com as pessoas. Eles dizem: “Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’”.
Essa terceira atitude é ilustrada pelo samaritano, o qual cuidou do viajante, dando-lhe de seu tempo e de seus recursos.
Trata-se de uma agenda altruísta, cuja máxima é: “o que é meu, é seu”. Nessa agenda, ao vermos as necessidades dos outros, nos aproximamos, pensando em como podemos supri-las. Pessoas com esse tipo de atitude têm em vista o outro e não a si mesmas.
O CUSTO Da COMPAIXÃO , bondade...

1. A vontade de ultrapassar as barreiras sociais
a. Como Jesus ilustrou em usar um samaritano, nesta parábola
b. Não deve haver barreiras religiosas, raciais ou nacionais
para mostrar compaixão!


2. A disposição para assumir riscos
a. O samaritano assumiu um grande risco de parar para ajudar
1) O que aconteceria se os ladrões ainda estavam por perto?
2) O que se passou por outros ladrões nesta estrada conhecida como "A
Way Of Blood "?
b. a tomar riscos - cf. Lc 06:30 Então chamou os cristãos são
1) Como sabemos que as pessoas não vão tirar proveito da nossa
generosidade?
2) Talvez esta seja uma área em que precisamos ter fé em
Deus

3. ele parou a sua agenda para servir há um estrangeiro.

a. O samaritano estava em uma viagem, mas teve tempo para parar
e cuidados para o homem
b. Jesus nos ensinou a ter o tempo para mostrar compaixão até mesmo
quando forçado - Mt 5:41
1) A primeira milha pode ter sido forçada
2) Mas a segunda milha era um ser dado por amor

4. A vontade de fazer sacrifícios
a. O samaritano sacrificados mais do que tempo e energia
1) Ele usou algumas de suas próprias provisões - Lc 10:34
2) Ele mesmo ofereceu um contrato por tempo indeterminado a prever
sua ajuda - Lc 10:35
b. Jesus ensinou seus discípulos a serem dispostos a fazer sacrifícios
- Lc 6:29-30,34-35
c. Ao fazê-lo, somos verdadeiramente seguidores de Deus e andando em
amor - Pe 5:1-2

Porque o Samaritano é chamado de Bom?


1. Ele viu um homem que carecia da misericórdia de outros (v. 33)

2. Ele se compadeceu daquele homem (v. 33)

3. Ele se achegou ao homem (v. 34)

4. Ele deu tratamento de emergência ao homem (v. 34)

5. Ele colocou o ferido em seu animal e foi a pé (v. 34)

6. Ele levou o semi-morto para um lugar mais seguro (v. 34)

7. Ele deu outros cuidados ao homem além dos primeiros socorros

8. Ele gastou dinheiro do próprio bolso com o homem que socorria (v. 35)

9. Ele providenciou um ajudador para aquele homem (v. 35)

10. Ele se responsabilizou pelo homem (v. 35)
Isto é bondade, é o amor em ação.

Era uma vez, há muitos e muitos anos atrás, é claro, porque as melhores histórias sempre se passam há muitos e muitos anos, um homem chamado Senhor Palha. Ele não tinha casa, nem mulher, nem filhos. para dizer a verdade, só tinha a roupa do corpo. Pois o Senhor Palha não tinha sorte. Era tão pobre que mal tinha o que comer e era magrinho como um fiapo de palha. Por isso é que as pessoas o chamavam de Senhor Palha.

Todo dia o Senhor Palha ia ao templo pedir à Deusa da Fortuna para melhorar sua sorte, e nada acontecia. Até que um dia, ele ouviu uma voz sussurrar: - "A primeira coisa que você tocar quando sair do templo lhe trará grande fortuna." O Senhor Palha levou um susto. Esfregou os olhos, olhou em volta, mas viu que estava bem acordado e o templo estava vazio. Mesmo assim, saiu pensando: "Eu sonhei ou foi a Deusa da Fortuna que falou comigo?" Na dúvida, correu para fora do templo, ao encontro da sorte.

Mas na pressa, o pobre Senhor Palha tropeçou nos degraus e foi rolando aos trambolhões até o final da escada, onde caiu na terra. Ao se pôr de pé, ajeitou as roupas e percebeu que tinha alguma coisa na mão.

Era um fiapo de palha.

"Bom", pensou ele, "um fiapo de palha não vale nada, mas, se a Deusa da Fortuna quis que eu pegasse, é melhor guardar."

E lá foi ele, segurando o fiapo de palha.

Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo em volta da cabeça dele. Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula zumbia loucamente ao redor da cabeça dele.

"Muito bem", pensou ele. "Se não quer ir embora, fique comigo."

Apanhou a libélula e amarrou o fiapo de palha no rabinho dela. Ficou parecendo uma pequena pipa, e ele continuou descendo a rua com a libélula no fiapo.

Logo encontrou uma florista com o filhinho, a caminho do mercado, onde iam vender flores. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado, e a poeira lhe trazia lágrimas aos olhos. Mas quando o menino viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou.

- Mãe, me dá uma libélula? - pediu. - Por favor!

"Bom", pensou o Senhor Palha, "a Deusa da Fortuna me disse que o fiapo de palha traria sorte. mas esse garotinho está tão cansado, tão suado, que pode ficar mais feliz com um presentinho". E deu a libélula no fiapo para o garoto.

- É muita bondade sua - disse a florista. - Não tenho nada para lhe da dar em troca além de uma rosa. Aceita?

O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa.

Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Senhor Palha lhe perguntou o que havia acontecido.

- Vou pedir minha namorada em casamento hoje à noite - queixou-se o rapaz. - Mas sou tão pobre que não tenho nada para dar a ela.

- Bom, também sou pobre - disse o Senhor Palha. - Não tenho nada de valor, mas se quiser dar a ela esta rosa, é sua.

O rosto do rapaz se abriu num sorriso ao ver esplêndida rosa.

- Fique com essas três laranjas, por favor - disse o jovem. - É só o que posso dar em troca.

O Senhor Palha seguiu andando, carregando três suculentas laranjas.

Logo encontrou um mascate, ofegante. - Estou puxando a carrocinha o dia inteiro e estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. Preciso de um gole de água.

- Acho que não tem nem um poço por aqui - disse o Senhor Palha - Mas se quiser pode chupar estas três laranjas.

O mascate ficou tão grato que pegou um rolo da mais fina seda que havia na carroça e deu-o ao Senhor Palha, dizendo:

- O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.

E o Senhor Palha mais uma vez seguiu pela rua, como rolo de seda debaixo do braço.

Não deu dez passos e viu passar uma princesa numa carruagem. Tinha um olhar preocupado, mas sua expressão logo se alegrou ao ver o Senhor Palha.

- Onde arrumou essa seda? - gritou ela. - É justamente o que estou procurando. Hoje é aniversário de meu pai e quero dar um quimono real para ele.

- Bom, já que é aniversário dele, tenho prazer em lhe dar essa seda - disse o Senhor Palha. A princesa mal podia acreditar em tamanha sorte.

- O senhor é muito generoso - disse sorrindo. - Por favor, aceite esta jóia em troca.

A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando a jóia de inestimável valor refulgindo à luz do sol.

"Muito bem", pensou ele, "comecei com um fiapo de palha que não valia nada e agora tenho uma jóia. Acho que está bom."

Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e, com o dinheiro, comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou, colheu, e a cada ano a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo, o Senhor Palha ficou rico.

Mas a riqueza não o modificou. Sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam. Diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha, mas quem sabe foi com a generosidade?

Retirado do site: http://pramatos.blogspot.com.br


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