sexta-feira, 29 de setembro de 2017

José Manoel da Conceição - O Padre Protestante




JOSÉ MANUEL DA CONCEIÇÃO: O PADRE PROTESTANTE.


Nascido em São Paulo, seis meses antes da Independência do Brasil (11/03/1822). Filho do português Manoel da Costa Santos e Cândida Flora de Oliveira Mascarenhas, neta de açoreanos vindos para o Brasil por volta de 1750.[ii]
José Manoel da Conceição mudou-se para Sorocaba em 1824 e foi educado pelo tio, o padre José Francisco de Mendonça. Começou a ler a Bíblia aos 18 anos. Alguns anos depois, fez amizade com uma família inglesa e várias famílias alemãs, todas protestantes, e ficou impressionado com a vida religiosa deles.
Naturalmente devoto, abraçou a carreira sacerdotal, tendo sido ordenado padre aos 22 anos, diácono em 29/09/1844 e presbítero em 29/06/1845.[iii] Exerceu o sacerdócio de 1844 a 1864, sempre na Província de São Paulo: Monte Mor, Piracicaba, Santa Bárbara, Taubaté, Sorocaba, Limeira, Ubatuba e Brotas. Os paroquianos gostavam muito dele. Por seu apego à Bíblia e por sua simpatia aos protestantes, em Limeira ganhou o curioso apelido de "O Padre Protestante". Em função de sua pregação, o bispo o remove de uma paróquia para outra tentando fazer com que tivesse pouca influência sobre os paroquianos.
Em outubro de 1863, o casal Blackford mudou-se para São Paulo, visitando os lugares por onde Francis Schineider havia ministrado. Foi nessa viagem que encontrou o padre católico, José Manoel da Conceição pela primeira vez. O rev. Alexandre L. Blackford o descreveu da seguinte forma: “Com cerca de 40 anos de idade, corpulento, bem feito e gordo, com semblante que revela bondade. Inteligência viva, cultivado, e com as maneiras de um perfeito cavalheiro”.[iv] Quando visitou Blackford pela primeira vez, 6 meses depois, Elizabeth lhe dirigiu a palavra sem qualquer cerimônia convidando-o a deixar o catolicismo e tornar-se protestante.[v]
Deixou o sacerdócio católico em 28 de setembro de 1864 atraído pela simplicidade do evangelho e pela Reforma Religiosa do Século XVI. Ao receber sua sentença de excomunhão escreveu o que se tornou uma das estacas da reforma evangélica no Brasil; completa separação da igreja Romana:

Por que não trabalhou pela reforma, sem deixar a Igreja Romana?... Quando um edifício em desmoronamento ameaça completa ruína, é impossível continuar a residir nele, mas sai-se dele, ao menos até que seja reconstruído sobre bases firmes, sob pena de ficar com ele sepultado... Do sentir a necessidade de uma reforma ao tornar-se o reformador mesmo, a diferença é a que vai do possível ao impossível. Sentir a necessidade da reforma, e por conseqüência fugir à ruína iminente, eis a parte do homem, que compara o Evangelho com a prática e os dogmas da Igreja Romana; porém, o efetuar eu a reforma, ficando no seio da Igreja, não cabia no possível.[vi]

Em Outubro de 1864, José Manoel da Conceição, viajou juntamente com o Rev. Blackford indo de São Paulo ao Rio, a fim de tornar-se membro da igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, sendo batizado por Blackford em 23/10/1864.
Antes de ser ordenado pastor evangélico em dezembro de 1865, Conceição dedicou-se à evangelização de seus amigos paroquianos em Brotas, interior de São Paulo. Graças ao seu testemunho e à sua pregação, os missionários pioneiros organizaram em Brotas a terceira Igreja Presbiteriana brasileira (13/11/1865). Segundo Richard Sturz, enquanto no Rio e em São Paulo, o trabalho crescia lentamente, em Brotas o presbiterianismo sacudia vilas, sítios e fazendas com conversões de famílias inteiras.[vii]
Sua ordenação aconteceu no domingo dia 17/12/1865,[viii] pelas mãos de Simonton, Blackford e Schneider. Conceição pregou pela manhã um sermão sobre Lucas 4.18-19 e foi ordenado à tarde. Sua sentença de excomunhão do catolicismo foi publicada em 29/12/1866. Ela foi publicada pelo JornalCorreio Paulistano[ix] em abril do ano seguinte e no mês seguinte publicou a resposta de Conceição: Sentença de Excomunhão e Sua Resposta, considerada a primeira obra apologética do protestantismo brasileiro.
A conversão de Conceição mudou por completo o quadro e o avanço da obra missionária protestante no Brasil. Blackford disse sobre ele:

Ele tem pregado várias vezes de modo bastante aceitável. Seus sermões são ricos da mais pura verdade do evangelho e revelam a profundidade do poder do pensamento e um conhecimento dos processos do coração humano que são muito agradáveis e encorajadores. Ele agora anda pela cidade sozinho sem hesitações e visita seus amigos. Escreve, traduz, corrige, transcreve e lê provas para a imprensa.
Está agora estudando um pouco de inglês e eu estou aprendendo português com ele, em comunicação diária. Ele é dócil como uma criança, naturalmente alegre e uma companhia das mais agradáveis. Se for dado a Deus conservar-lhe a vida e a saúde, não poderíamos ter encontrado um colaborador mais valioso. Seus talentos, superior caráter e ampla cultura podem, no curso de poucos anos, servir como a mais efetiva influência para a evangelização deste país.[x]

A dedicação dele a Jesus Cristo era muito grande, e o seu ministério itinerante era muito bem sucedido. Ele ardia de paixão pelas almas perdidas e pelos excluídos. Conceição tinha um temperamento muito especial. Não era capaz de ficar parado atrás de uma mesa, de gastar tempo com a organização eclesiástica, nem de assumir um pastorado fixo. Não se sentia atraído pelos grandes centros urbanos nem por pessoas bem vestidas. Era um incorrigível pregador de vila em vila. Hospedava-se em qualquer lugar e não se aproveitava de ninguém. Pregava, e desaparecia sem mais nem menos. Às vezes, deixava um bilhetinho, agradecendo a hospedagem ou dizendo que tinha ido embora. Nunca tinha um itinerário antecipadamente traçado. Viajava a pé distâncias enormes, às vezes de uma província para outra. Comia pouco e se contentava com qualquer comida. Sofria pressões do clero católico. Não poucas vezes fora expulso de uma vila, ameaçado de morte, chamado de apóstata, anticristo e até de pastor louco.
Conceição era um homem muito culto ao mesmo tempo dotado de uma simplicidade cativante. Sabia comunicar-se com os estrangeiros em suas próprias línguas, traduzia livros do inglês, do francês e do alemão, e tinha noções de medicina. Chegava a se vestir mal, roupa surrada demais. A herança que recebeu da família foi toda distribuída com obras de beneficência. Preocupava-se demais com os outros e muito pouco consigo mesmo. Embora desimpedido do voto do celibato por ter se desligado de Roma, o Padre José, como era chamado, nunca se casou, e sua pureza de vida sempre estava fora do alcance de qualquer maledicência. Não era servil aos missionários americanos, não obstante ser o único obreiro nacional no meio deles. Por causa de sua experiência na Igreja Católica, não escondia seus temores de uma igreja excessivamente organizada. Realizava um ministério diferente dos missionários, e o seu trabalho era o que crescia mais.
Visitou os EUA em 1867, empolgando muitos jovens pastores e seminaristas a quererem vir para o Brasil. Conceição sonhava com um movimento profundo de reforma nos sentimentos e experiência religiosa do povo, aliado ao esclarecimento bíblico, que tornasse possível a criação de um cristianismo brasileiro puro e evangélico, mas enraizado nas tradições e hábitos populares.
Gastou vinte anos como sacerdote católico (22 aos 42 anos) e oito anos como pastor protestante (43 aos 51 anos). Morreu no dia 25 de dezembro de 1873, dormindo, na Enfermaria Militar do Campinho, no Rio de Janeiro, depois de ser atendido por um médico e um farmacêutico e de pedir para ficar a sós com Deus. A princípio fora enterrado como indigente, mas em 1876 seus ossos foram transferidos para São Paulo. Está sepultado ao lado de Simonton, no Cemitério dos Protestantes, anexo ao Cemitério da Consolação, nas proximidades do Instituto Mackenzie, em São Paulo. Na lápide de Conceição está gravado: "Não me envergonho do Evangelho de Cristo".

Rev. Helio de Oliveira Silva, STM[i]

Retirado de http://revhelio.blogspot.com.br





[i] Professor de História da IPB no Seminário Presbiteriano Brasil Cenral (SPBC) em Goiânia. Mestre em Teologia Histórica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPPAJ) em São Paulo. Pastor-auxiliar da I. P. Jardim Goiás-Goiânia.
[ii] Boanerges Ribeiro, José Manoel da Conceição e a Reforma Evangélica, O Semeador, São Paulo, 1995, p. 7.
[iii] Ibid, p. 24.
[iv] Ibid, p. 33.
[v] Ibid, p.34. Cf.: Alderi S. Matos, Os Pioneiros, p. 40.
[vi] José Manoel da Conceição, Sentença de Excomunhão e Sua Resposta, 03/05/1867. O texto integral foi publicado no Correio Paulistano de 20/04/1867. Trecho extraído de: Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 122. Veja a nota nº 231.
[vii] Richard J. Sturz, “A Implantação do Protestantismo na América Latina”. Em: Earle E. Cairns, O Cristianismo Através dos Séculos, Vida Nova, p. 369.
[viii] Essa é a razão porque na IPB o dia do pastor é comemorado nessa data.
[ix] Elben M. Lenz César, História da Evangelização do Brasil – Dos Jesuítas aos Neopentecostais, Ultimato, Viçosa, 2000, p.110.
[x] Alberto C.C. Ribeiro. Cartas às Missões Estrangeiras de Nova Iorque, p. 5. Trabalho não publicado em pdf eletrônico. Carta datada de 06/05/1865.

Juízes 6.11-24 = Sem Desculpas, Deus Está Conosco!




Exposições Bíblicas = Rev. Hélio de Oliveira Silva, STM.  
 Texto: JUÍZES 6.11-24.       
 TemaSem Desculpas, Deus Está Conosco.
  Local: Uruaçu-GO = 25/03/1993.
                                                                                                                                                                    Introdução:
O livro de Josué projeta para nós um tempo de muita prosperidade e vitória. Termina mostrando um povo cheio de fé. Temente a Deus e disposto a servi-lo e a confiar nele por toda a sua vida (Js 24.24).
         Mas.
         É interessante como um livro tem o poder de resumir as coisas diante dos nossos olhos. Bastam poucas páginas e tudo parece mudado.
         O livro de Juízes é o livro das mudanças para pior. É um livro sombrio, salpicado por momentos de alegrias.
          Descreve a decadência de Israel.
O povo não conseguiu conquistar toda a terra. “e a medida do fracasso de Israel em obedecer aos seus mandamentos (de Deus) foi a mesma medida em não obter tudo quanto Deus lhe havia prometido. Ficaram contentes com estabelecer-se entre os cananitas e perderam o incentivo de possuir a terra toda” (Arthur Cundall)[1]
. A 1ª lição de Juízes é:
         Quando, o povo de Deus fica satisfeito com o que já alcançou, então começou a decair, e a perder tudo!
         Juízes demonstra a fragilidade de nossa fé, de nossa obediência, de nosso compromisso, e do quanto nossa perseverança é pobre.
 A frase chave é: “cada um fazia o que achava mais reto”.  Revelando um total descaso para com Deus e sua lei, sua palavra. Juízes fala de todos os “cai-levanta” de nossa vida com Deus”. Talvez, seja o melhor livro bíblico para nos ensinar o que seja avivamento! Juízes fala de tempos inseguros e problemáticos como os nossos.
         Nesse contexto encontramos com Gideão, que vivia tudo isso, acomodado a tudo isso, encontramos também o que Deus fez para fazer Gideão mudar, e com Ele todo o seu povo!     

Proposição:
         Quando somos inseguros, arrumamos várias desculpas para não mudar, mas Deus, nos chama à segurança e à vitória, confiando nele.

“Sem Desculpas, Deus Está Conosco”

 I – AS DESCULPAS QUE IMPOMOS À NOSSA FÉ.

a)   O Momento Histórico. V. 13
         Sete anos de severa opressão dos midianitas. Invadiam as terras, roubavam e destruíam a colheita. Havia medo, debilidade e tremenda insegurança.
         Essa situação fez de Gideão um homem inseguro.
V.11 - Malhando o trigo no lagar
n O lugar certo era na mó.
n A colheita fora pequena.
         Na sua insegurança duvida de Deus V.13.
         Por quê? O que é feito? O Senhor nos desamparou. Deus era um nome do passado, das lembranças.
         Se olharmos para os acontecimentos ao nosso redor, não faremos nada.
         Olha o que está acontecendo Deus! (Desculpa)
         Falamos do nosso país, das opressões etc. Propaganda do Parlamentarismo.
Ø Um homem negro - (brasileiro comum)
Frase - estou cansado de ver...
Gideão era um desses como todos nós.

b)  A Nossa Pobreza, Poucos Recursos V.15.
Deus insiste.
Ø Com que?
Ø Família mais pobre, falta recursos, pobreza.
Ø Eu o menor. Insignificância.
Não é assim conosco?
Ø Não temos dinheiro
Ø Minha família é pobre, não há ricos na igreja.
Ø Eu não consigo, sou insignificante, quem sou eu?
Nossa pobreza pode se tornar desculpas para a inoperância; para a acomodação.

c)   A Nossa Incerteza e Insegurança v.17.2
n Se achei mercê
n Dá-me um sinal.
Somente no V.22 é que Gideão percebe que de fato falava com Deus.
         Quantas vezes Deus tem falado conosco, e nós temos hesitado em mudar, não damos a devida atenção. Penso que Gideão era meio Pentecostal. Além da palavra de Deus ele queria sinais.
         Sempre queremos algo em troca para crer. Muitas vezes usamos o próprio culto para enrolar Deus com desculpas.
         A oferta de Gideão foi demorada.
         Gastamos tempo e dinheiro para oferecer um culto bonito a fim de nos sentirmos seguros aqui dentro do templo e não sair para evangelizar, transformando o templo num esconderijo como era o lagar para Gideão.
         Para quem agora a pouco falava de pobreza, Gideão oferece uma adoração  pomposa.
         O texto não diz que isso foi errado, tanto é que Deus aceitou, mas naquela mesma noite Deus disse o que era para ele fazer em conseqüência disso (V.26)
         Começar a mudança. Ser valente, não inseguro!
Quais as respostas de Deus às nossas desculpas?

II - DEUS ESTÁ CONOSCO E NOS GARANTE A VITÓRIA.

a)   O Senhor é Contigo, Homem Valente V.12
Deus inicia o diálogo.
Ele interrompe o curso normal de nossas vidas.
Deus nos vê como poderíamos ser se confiássemos Nele (valente)
Deus se coloca do nosso lado (é contigo)
Ilustrações: Moisés (Êxodo 3; 33); Josué (Js 1); Jeremias (Jr 2).

b)  Vai Nessa Tua Força; Não Te Enviei?
Ø Deus não requer mais do que temos.
Ø Deus quer obediência ao seu chamado.
         Ele faz uma pergunta, por que a dúvida?
Quando as circunstâncias apertam, duvidamos até que somos povo de Deus.
Deus nos questiona, “Será que é isso mesmo?”

c)   Já Que Eu Estou Contigo, Ferirás.
Ø Deus promete a vitória
Ø A presença de Deus é a garantia (já que)
Ø Para Deus o número de dificuldades (cada soldado inimigo) não passa de uma só.
         Por que? Porque ele tem poder!
         O Deus que se revelou a Gideão e a nós também é poderoso. Não precisamos mais do que a presença e comunhão com Deus para a vitória.
         Qual o resultado?

CONCLUSÃO:
V. 22 e 23 - Percebendo a presença de Deus, percebemos o tamanho de nossa pecaminosidade. (Ex. 20.19)
Deus oferece a sua paz
 Paz seja contigo
 Não temas
 Não morrerás
Gideão edificou um altar.
Nome - O Senhor é paz (Jeová Shalom).

APLICAÇÕES:
         Para cada desculpa nossa, Deus tem uma contra-resposta e uma promessa.
1º) Para a desesperança frente ao momento histórico, Deus convida a sair da inoperância, obedecendo ao seu chamado.
- Começar com pequenas coisas.

2º) Para a nossa pobreza e falta de recursos Deus oferece a sua presença e comunhão.
n Fazer confiando que Ele fará crescer e multiplicar.

3º) Para a nossa insegurança, incerteza e incredulidade, Deus se compromete a se manifestar quando o adoramos em culto.
Ele revela (paciência) - Esperarei até que voltes V.18
                (instrução) - Disse como fazer V.20
                (manifestou-se) - Estendeu o cajado.

Isso significa que:
- Respondeu.
- Demonstrou sua presença.
         Então Gideão caiu em si, e sua vida não pôde mais ser a mesma.
Ficou sem desculpas, Deus estava com Ele.
Pergunta.
         O que vocês querem
Ficar satisfeitos com o pouco que já conquistaram, ou seguir em frente vendo Deus atuar, e conquistar mais?
Não temos desculpas, Deus está conosco.
Ø Eu quero seguir, e você?
Oração: Senhor estenda o teu cajado sobre nós e sobre a oferta de nosso culto!   

retirado http://revhelio.blogspot.com.br
 

sermão em mateus 5: 4 - Bem Aventurado os que Choram.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Estudioso marca data para início da “Grande Tribulação”: 15 de outubro


David Meade havia dito que o Arrebatamento seria dia 23 de setembro


Estudioso marca data para início da "Grande Tribulação"

O início dos tempos do fim ocorrerá no dia 15 de outubro, insiste o estudioso que havia marcado o arrebatamento para 23 de setembro.

David Meade, que recebeu destaque da mídia secular quando escreveu um livro para provar que os eventos descritos em Apocalipse 12 ocorreriam em 2017, sempre afirmou ser um especialista em profecias.



Contudo, ao ser confrontado por teólogos conhecidos, passou a dizer que seus cálculos também se baseavam na numerologia, fazendo com que fosse chamado de “falso profeta” por diferentes líderes cristãos.

Mesmo criticado por ter gerado histeria com suas previsões, Meade voltou a fazer previsões. “Quando ocorre o nascimento de Júpiter de Virgem, também vemos o cumprimento de Gênesis 3:15 e Apocalipse 12:4, testificados pelos grandes e terríveis sinais nos céus”, disse ele ao Christian Post.

Refazendo seus cálculos astronômicos, ele aponta para 15 de outubro como início da “grande Tribulação”. Segundo ele, nesta data o planeta Júpiter, finalmente sairá da região do “útero” da constelação de Virgem.



“Se usamos apenas cálculos astronômicos e o Livro do Apocalipse, e nenhuma fonte extrabíblica, como visões ou profecias, isso nos leva à data mais importante deste milênio: 15 de outubro de 2017”, continuou Meade, que já deu entrevistas para os principais jornais do mundo sobre o assunto.

O especialista se defende, argumentando que suas palavras foram mal interpretadas pelos meios de comunicação, pois ele apenas apontou para “sinais importantes” aparecendo no céu dia 23. Sem conseguir explicar o que o fez divulgar que o Planeta X – também chamado de Nibiru – se chocaria com a terra, declarou que a humanidade verá coisas terríveis acontecendo no mundo a partir do dia 15 do próximo mês.


Pastores criticam quem marca datas

Parte dos argumentos de Meade, em especial os que se relacionam com a descrição de Apocalipse 12, foram replicados por diferentes pastores. Mas esses cálculos e previsões foram combatidos por líderes como Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship.

No dia 23 de setembro, Laurie criticou o espaço dado para alguém que se chama “numerologista cristão, algo que não existe, lembra. Citando textos bíblicos, como Mateus 24:36, apontou para as palavras de Jesus:” Ninguém sabe o dia ou a hora” do retorno de Cristo.

Ed Stetzer, influente pastor batista, autor de vários livros e responsável por pesquisas da Lifeway Reasearch, também fez duras críticas a Meade.

“Toda vez que previsões sobre o fim do mundo aparecem na mídia, é importante que nos perguntemos se isso irá contribuir com discussões úteis e significativas sobre o final dos tempos. Claro que a resposta na maioria das vezes é não”, escreveu Stetzer.

Ele acredita que esse tipo de argumentação, defendida por alguns pastores em sermões que podem ser assistidos na internet, são “uma vergonha para os cristãos e uma distorção da Palavra de Deus”.

Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, a maior denominação evangélica do mundo, escreveu um longo artigo no Washington Post chamando a atenção dos cristãos para que a verdade não seja confundida com mentiras e boatos. Para ele, previsões falsas podem fazer, por vezes, que as pessoas deixem de acreditar no cristianismo por que não conhecem toda a mensagem e associam os alertas bíblicos a “boatos” e “falsas profecias que não se cumprem”.

A principal reclamação de Moore é que a igreja não está ensinando de maneira contínua e consistente o que as Escrituras falam sobre o final dos tempos, por isso as pessoas acabam se deixando levar por “meias verdades” e anúncios infundados de datas.
por Jarbas Aragão
https://noticias.gospelprime.com.br

Novos escândalos sacodem o pontificado de Francisco





O papa Francisco, em Bogotá, em 7 de setembro de 2017 - AFP




Uma nova guerra interna no Vaticano, com denúncias, intimidações, renúncias, acusações e cruzamento de comunicados sacodem esta semana o pontificado de Francisco, como ocorreu com seu antecessor, Bento XVI.

A chegada do outono (boreal) à Santa Sé vem “carregada de venenos”, noticiou o jornal romano Il Messaggero, ao publicar um resumo dos escândalos que envolvem assessores próximos a Francisco encarregados da reforma das finanças do Vaticano, assim como o próprio pontífice, acusado de “propagar heresias”.

Para alguns vaticanistas se trata de uma campanha planejada pelos setores ultraconservadores para “enfraquecer” Francisco por seus “erros teológicos” como chefe da Igreja, e também para “frear” as reformas que ele impulsiona, ainda que lentamente, na Cúria Romana.

Domingo foi o dia escolhido para detonar a primeira bomba interna: o primeiro revisor geral das finanças do Vaticano, Libero Milone, de 69 anos, convocou um grupo de jornalistas para denunciar os motivos de sua demissão, em junho, apenas dois anos depois de ter sido nomeado para um mandato de cinco.

Milone, nomeado diretamente pelo papa argentino em 2015 para revisar e garantir a transparência das contas da Santa Sé, assegurou que sua renúncia foi forçada com intimidações e até com ameaças de prisão, aparentemente por ele ter descoberto muitas irregularidades de caráter econômico.

Com uma rapidez incomum, o Vaticano replicou as denúncias do funcionário e, em um comunicado oficial, assegurou que o ex-auditor “se excedeu em suas funções” e inclusive ordenou “investigar a vida privada de expoentes da Santa Sé”, provavelmente cardeais e monsenhores, não se sabe por qual motivo e com qual finalidade.

A versão de Milone aponta para duas personalidades atualmente muito próximas ao papa, o substituto da Secretaria de Estado, monsenhor Angelo Becciu, uma espécie de “ministro do Interior” e o comandante Giandomenico Giani, encarregado da segurança papal, o homem que o ameaçou.

Para Milone, as reformas que Francisco queria “foram bloqueadas pelo velho poder interno”, que impede qualquer mudança.

O mesmo ocorre com a reforma administrativa. Segundo a vaticanista Franca Giansoldati, os nove cardeais encarregados dessa reforma se reuniram 21 vezes sem conseguir sequer simplificar as estruturas internas, como pediram os purpurados que elegeram Francisco em 2013.

“Francisco está concentrado em suas grandes batalhas éticas e humanitárias, nos desafios do planeta, pouco se ocupa de contas, balanços e recortes”, disse.

– Heresias de Francisco –

Além da saída do alto funcionário, há a acusação ao papa de “propagar heresias”, por parte de meia centena de sacerdotes, teólogos e acadêmicos ultraconservadores.

Em uma carta divulgada também no domingo e assinada, entre outros, pelo bispo lefebvriano ultraconservador Bernard Fellay e pelo banqueiro Ettote Gotti Tedeschi, ex-presidente do IOR, o banco do Vaticano, Francisco é acusado de “sete posturas heréticas” sobre o casamento, a moral e, principalmente, a concessão da comunhão a divorciados que voltem a se casar.

Nenhum cardeal aparece entre os signatários. Em comparação, quatro cardeais, dois deles recentemente falecidos, assinaram a carta divulgada após a publicação, em 2016, da exortação “Amoris Laetitia”, na que pediam que o papa se “corrigisse” por estar desviando seu rebanho.

“Esta vez se trata de um grupo pequeno e pouco significativo, de só 62 pessoas, em que não há nenhum cardeal e há apenas um bispo aposentado”, comentou à AFP o vaticanista Iacopo Scaramuzzi.

Francisco, tachado na missiva de “modernista” e de elogiar Martin Lutero, guarda um silêncio eloquente.

“Parece que estamos voltando aos debates do final do século XIX entre modernistas e fundamentalistas. Enquanto Francisco não é um modernista, eles sim são fundamentalistas, inamovíveis”, resume Scaramuzzi.

http://istoe.com.br/novos-escandalos-sacodem-o-pontificado-de-francisco/

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Oficina G3 anuncia pausa na carreira



Integrantes justificaram necessidade de descanso pelos 30 anos ininterruptos de atividades


por Tiago Abreu
Oficina G3 anuncia pausa na carreira

A banda de rock Oficina G3 utilizou o seu canal no YouTube nesta segunda-feira (25) para anunciar a pausa em sua carreira. Ativa desde 1987 e com 30 anos de trabalhos completados este ano, o grupo formado por Juninho Afram, Duca Tambasco, Jean Carllos e Mauro Henrique pretende ter um período de descanso.

Juninho Afram, líder e único remanescente da formação original, explicou ao público os motivos em torno da decisão. “Esse ano nós completamos 30 anos de vida, 30 anos de muitas histórias, coisas que nós guardamos no coração com muita alegria”, iniciou.


“Nós vimos gerações. Saber que pessoas foram alcançadas pelo amor de Deus. E o Oficina como instrumento de Deus para isso é a nossa maior recompensa. Mas a gente queria aproveitar esse momento para dizer que nós vamos tirar um período sabático”, anunciou Juninho.

O guitarrista reiterou que a banda não irá encerrar a carreira, mas que precisa da pausa para descanso. “A gente precisa descansar. 30 anos de aeroporto em aeroporto, cidade em cidade e é muito bom. Mas às vezes a gente precisa parar e reavaliar diretrizes, analisar prioridades da nossa vida, e a gente vai fazer isso”.

Segundo Afram, não há previsão da volta da banda, mas o retorno ocorrerá. Antes do término, a Oficina G3 pretende cumprir a agenda marcada até fevereiro de 2018 e lançará mais quatro singles, que sucederão “Tudo É Vaidade“, “João” e “Retrato“.


Mauro anunciou o lançamento do quarto single. “É um presente, é gratidão aí por todo carinho de vocês todos esses anos. A gente vai lançar o último single para vocês. Já vale dizer que é um rock’n’roll pesado para quem curte”, adiantou o vocalista.

Em 30 anos de trajetória, a banda Oficina G3 tornou-se notória pelos vários gêneros de rock explorados em sua musicalidade e é considerada um dos principais ícones surgidos na geração do movimento gospel que, entre outros nomes, apresentou Resgate, Fruto Sagrado, Katsbarnea e Catedral.



https://musica.gospelprime.com.br

“Homossexualidade não é doença”, afirma Marco Feliciano


“A esquerda mente deliberadamente acerca de tudo”, atacou o deputado-pastor


Anunciar 23 de setembro como fim do mundo é vergonha para os cristãos, protesta pastor



“Os cristãos deveriam ter cuidado ao ver essas declarações sensacionalistas”, assevera.


por Jarbas Aragão
"Anunciar 23 de setembro como fim do mundo é vergonha"

Ed Stetzer é um influente pastor batista, autor de vários livros e responsável por pesquisas da Lifeway Reasearch. Acostumado a avaliar a imagem pública dos evangélicos, ele está contrariado com espaço destinado ao tema na mídia nas últimas semanas.

Diferentes jornais e sites dedicaram espaço para falar sobre as profecias que ligam o dia 23 de setembro com o arrebatamento e o fim do mundo. Em diversos desses órgãos de comunicação, as generalizações davam a entender que essa era uma crença de todos os evangélicos.



Para Stetzer, o “numerólogo cristão” David Meade que vem anunciando há cerca de um ano que o sinal de Apocalipse 12 estará visível nos céus neste sábado, é um impostor. Primeiramente, lembra o pastor, a numerologia citada por Meade não é bíblica.

Além disso, apontar para o eclipse que ocorreu nos Estados Unidos, bem como os furacões que passaram pelo Caribe nos últimos dias é fantasioso, pois o continente americano sequer é mencionado na Bíblia.

Além disso, o argumento de Meade é baseado na crença de uma possível colisão da Terra com Nibiru ou “Planeta X” não se sustenta, uma vez que a NASA reiteradas vezes garantiu que esse corpo celeste sequer existe.



“Toda vez que previsões sobre o fim do mundo aparecem na mídia, é importante que nos perguntemos se isso irá contribuir com discussões úteis e significativas sobre o final dos tempos. Claro que a resposta na maioria das vezes é não”, escreveu Stetzer. Ele acredita que esse tipo de argumentação, defendida por alguns pastores em sermões que podem ser assistidos na internet, são “uma vergonha para os cristãos e uma distorção da Palavra de Deus”.

Para Stetzer, é triste ver a maneira como o assunto vem sendo tratado. “Não podemos acreditar em tudo que a mídia está gritando em nossos ouvidos, devemos pensar cuidadosa e criticamente sobre tudo que lemos na internet […] Não há nada concreto sugerindo que o dia 23 de setembro seja um momento importante para a profecia bíblica. Os cristãos deveriam ter cuidado ao ver essas declarações sensacionalistas”, disparou.

Raposas & Raposinhas!!!



“Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor” (Ct 2.15), essas são palavras de Salomão a respeito daquilo que pode destruir uma vinha.Se entendermos a nossa vida como uma vinha seremos cônscios de que esse texto infelizmente pode se aplicar totalmente a nossa geração.
A pecaminosidade está banalizada a tal ponto, que não há mais vergonha pelos pecados cometidos. Se olharmos para a nossa história recente e fizermos a seguinte pergunta: “quando foi a última vez que saímos dos nossos cultos aos prantos em virtude dos nossos pecados e por termos sido quebrantados pelo Santo Espírito de Deus?” A resposta chega a ser dantesca. Ao que nos parece, não há mais confissões de pecados em nossos cultos. Há um ensino distorcido que os pecados que devem ser confessados são aqueles que chocam e/ou que causam situações vexatórias. Se não houve um adultério, um grande roubo, e/ou, na pior das hipóteses, um atentado contra a vida de alguém, então não houve pecado para que seja necessário uma confissão e muito menos arrependimento. Pelo que podemos observar essa é a prática adotada hoje na maioria das igrejas.
O texto de I João 1.9, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, ao que parece só se aplica unicamente aos casos dos grandes pecados, porém estamos nos esquecendo das raposinhas que podem devastar toda uma vinha.
Em seu livro, Pecados e Pecadinhos, o Dr. Russell Shedd faz uma analise de uma série de pecados que deixamos passar com tanta facilidade que, sem que percebamos, nos torna insensível à voz do Santo Espírito e acaba por nos afastar de Deus. Em nossa insensibilidade culpamos de A a Z . Culpamos a Deus que parece que não quer mais falar conosco, quando na realidade somos nós que por conta dos nossos pecados nos distanciamos Dele. Culpamos o diabo, pois ele já é mentiroso e homicida desde a eternidade. É mais fácil condenar e repreender a ação do diabo em nossas vidas, do que reconhecermos que somos pecados e que carecemos desesperadamente da graça de Cristo Jesus em nossos corações.
Os discursos que saem hoje dos púlpitos das igrejas são humanistas e antropocêntricos e só massageiam o ego dos ouvintes, que ao final de uma preleção recheada de uma verborragia emotiva e de vários versículos fora dos seus contextos são convidados a aceitarem a Jesus como salvador. Tais conversões estão longe de serem verdadeiras e cristocêntricas. São conversões por conveniência. Os “convertidos” só ficarão nas igrejas enquanto se sentirem bem ou abençoados.
As mensagens de hoje não mais denunciam os pecados dos homens e nem expressam uma real necessidade de que tais homens se arrependam, e assim confessem seus pecados, antes elas promovem uma salvação sem que haja necessidade de arrependimento e perdão de pecado sem a confissão dos mesmos. Nada poderia está mais longe da realidade bíblica.
Retornamos, então, ao texto de Cantares de Salomão que nos exorta que devemos apanhar as raposas sem que nos esqueçamos das raposinhas, pois estas devastam toda uma vinha. As pregações de hoje só condenam os grandes pecados, mas daí nos vem a seguinte a indagação: “Para Deus a pecado pequeno e pecado grande?” O que a Bíblia nos mostra é que, pecado é pecado e ponto final. Tanto faz que matemos, roubemos ou tão somente que cometamos um simples ato de desobediência, para Deus tais coisas são pecados e que não podem ficar impunes.  
As raposinhas vão penetrando em nossas vidas e corações e por fim se entronizam em nosso viver a tal ponto que nos tornamos seus reféns e isso é algo terrível, pois nos impede de crescermos na graça e no conhecimento.
As raposinhas podem assumir quaisquer formas. Podem ser o mau hábito de colar nos trabalhos escolares, amizades errôneas, atos furtivos de desobediência aos pais, relações amorosas com descrentes, calúnias e falsos testemunhos, arrogância, orgulho, soberba, guardar ira, fomentar intrigas, e tantas outras cousas se enquadram nesse contexto e que as ignoramos por não serem “grandiosas”.  Essas raposas nos roubam o tempo que teríamos que dedicar à estarmos na presença do Nosso Pai Celeste, nos tira dos cultos das nossas igrejas e da comunhão com os nossos irmãos. Com o passar do tempo, não temos nem mais prazer em meditar nas Escrituras, pois precisamos alimentar as nossas raposinhas. E ainda pousamos de santos, e batemos no peito e bradamos: “não roubo, não mato e nem faço outras coisas desse gênero, então não sou tão pecador assim”, esse discurso é fruto de um coração endurecido, de uma mente embotada e corrompida pelo pecado a ponto de causar tamanho grau de cegueira espiritual que não enxergamos que estamos mortos e distantes, muito distantes de Deus e de sua graça.
Somos uma geração mimada e cheia de gostos duvidosos, pois coamos um mosquito e nos engasgamos com um camelo (Mt 23.24). Deveríamos andar na contramão do mundo, mas não tem sido essa a nossa prática, antes temos permitido que o mundo adentre em nossas igrejas por conta da nossa conduta, e assim cada vez mais nos assemelhamos ao mundo e nos distanciamos de Deus.
Porém Deus em seu rico e imerecido amor no convoca a Ele: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: ‘Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus, porque ele é misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade... ’” (Jl 2.12-13)
Que sejamos sóbrios e vigilantes para que não permitamos que as raposas e raposinhas devastem as nossas vidas com Deus!!!

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...