terça-feira, 25 de novembro de 2014

Igrejas já somam 4.800 horas por mês na TV paga






Entre horários adquiridos em canais fechados, abertos VHF e UHF, a soma de pregação cristã na TV por assinatura já soma mais de 4.800 horas todos os meses. Em média, os assinantes têm cerca de 160 horas diárias de programação com temática religiosa nos mais diversos canais. Cerca de dez anos atrás esses números eram ao menos 50% menores, segundo dados obtidos pelo UOL.
Rede Vida, Canção Nova, TV Aparecida, Rede Gospel, Igreja Mundial, Canal 21, RedeTV! e Band, além dos aluguéis de horários pela Universal na Record. Até a Globo cede uma hora por semana à Igreja Católica. O SBT é a única emissora que não tem igreja.
O crescimento avassalador das TVs religiosas na TV fechada se deve não apenas à compra de novas emissoras por católicos e evangélicos, mas principalmente pela locação de horários de programação que foram criados com outros fins, como a TV Ideal, criada como um canal corporativo pelo Grupo Abril, mas hoje praticamente lotada pela Igreja Mundial do Poder de Deus.
Outros canais, como o Gospel, conseguiram obter recentemente uma nova concessão em algumas operadoras, reproduzindo fenômeno que já ocorre há anos com os canais esportivos: o chamado "milagre da multiplicação de canais" (SporTV1, 2, 3; Fox Sports 1,2 etc).
Apesar da "overdose" de pastores na TV, eles não estão muito distantes em proporção da ladainha esportiva: há cerca de 4.600 horas mensais de programação só de esportes. A programação infanto juvenil é ainda maior: 5.760 horas mensais -- a mesma soma dos chamados canais de variedades.
Os canais com maior volume de horários na TV por assinatura são os de filmes e séries (inclusive sobre assombrações): são quase 13 mil horas desse tipo de conteúdo por mês.
O problema é que boa parte dos filmes e episódios são repetidos várias vezes por mês.

UOL
RICARDO FELTRIN

A noiva de CRISTO está linda

Há um ar de desapontamento com a Igreja em nosso país. 
Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.
Noto que a desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte de lucro e não consequência de corações transbordantes. Pela proliferação de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias, menos comprometidas com a Palavra, sem sede de santidade e paixão pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio interesse e finanças se apresenta, e ainda pela dificuldade em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.
O desencanto faz o povo olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga e dias quando a Igreja ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto e o desonesto. Por fim suspira-se desanimado. 
Em momentos assim é preciso lembrar que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.
Um amigo fez recentemente uma comparação entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Levou-me a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989. Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente, a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra. Pessoas entrando e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.
Fui para a cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria pronta! Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita . A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo?
As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele saguão: a Noiva estava linda.
Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta.
É, porém, em momentos assim que Deus intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta o caído, renova o profeta, purifica a Igreja e nos dá sonhos de alegria.
Chegará o dia, e não tarda, que seremos tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!
E creio que todos nós também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!
“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória;
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
e já a sua noiva se preparou” (Apocalipse 19:7)
http://www.genizahvirtual.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Silas Malafaia comemora: “A causa gay foi para o saco”

Frente Parlamentar pelos Direitos LGBT quer se contrapor à Bancada Evangélica
por Jarbas Aragão




Silas Malafaia comemora: "A causa gay foi para o saco"


O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus-Vitória em Cristo, ainda comemora o aumento da bancada evangélica e acredita que o perfil mais conservador irá causar mudanças logo.
Embora na política muita coisa não seja tão “preto no branco”, faz uma conta rápida. Hoje, são 74 deputados conservadores, contra 88 do PT. Para 2015, serão 85 integrantes, contra 70 votos petistas.
Qual a estratégia? “Não daremos mole nos Direitos Humanos”. Irão priorizar as comissões de Direitos Humanos e de Seguridade Social e Família, pois são nelas que se discutem as questões que são vistas como prioridade pelo seu público. “Com essa bancada, a causa gay foi para o saco”, comemora Malafaia.
A declaração pode soar como bravata, mas não é. Antônio Augusto Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) fez a seguinte análise após os resultados da última eleição serem homologados: “Se no atual Congresso houve dificuldade para que elas [pautas como a legalização do casamento gay e a descriminalização do aborto] prosperassem, no próximo isso será muito mais ampliado. Houve uma redução de quem defendia essa pauta no Parlamento e praticamente dobrou (o número de) quem é contra”.
Cientes que apesar da reeleição de Dilma, estão perdendo força, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBTT), Carlos Magno Silva, avisa: “Estamos tentando contato com os deputados para constituir uma Frente Parlamentar pelos Direitos LGBT forte e atuante porque a próxima legislatura vai ser de muito embate, de muita disputa política. Este setor (evangélicos) tem se organizado para impedir qualquer avanço no reconhecimento de Direitos Humanos”.
Eles esperam contar com o apoio das senadoras Marta Suplicy (PT-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA). Na Câmara dos Deputados, os líderes devem ser Erika Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Atualmente, um dos pontos focais para os evangélicos na Câmara Federal é a aprovação do Projeto de Lei 6.583/13, chamado de “Estatuto da Família”. Ele reitera o que reza o artigo 226 da Constituição Federal, definindo família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes.
Seu relator é o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF). Ele entregará o projeto do Estatuto da Família esta semana. “Eu estou colocando no relatório a proibição da adoção (por casais do mesmo sexo). Se o Artigo 227 (da Constituição Federal) diz que a família é para proteger a criança, como é que dois homens, duas mulheres que são homossexuais que dizem ser pais, querem adotar? Adotar para satisfazer a eles ou a criança? A adoção é para contemplar o direito da criança, não do adotante”, esclarece.
Na prática, o direito de adoção por homossexuais foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça em abril de 2010. Ao mesmo tempo, a base do governo Dilma tenta avançar com o Projeto de Lei Suplementar (PLS) 470/13, que agora tramita no Senado. Embora tenha um nome parecido “Estatuto das famílias”, reconhece a relação homoafetiva como entidade familiar.  

Com informações de Felipe Patury e DM

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Pastora ex lésbica diz que foi ao Inferno 15 vezes e viu Vale de Homossexuais.



Um vídeo gravado em 2011 mostra a pastora evangélica amazonense Yonara Santo, ex satanista, ex criminosa, ex traficante, ex lésbica, ex drogada, afirmando que foi 15 vezes ao inferno e 7 vezes ao céu. Em seu depoimento, ela conta como foram essas viagens. Em seu blog, ela afirma que viu o papa João Paulo II, Chico Xavier, e outras personalidades como PC Farias, Chacrinha, Elis Regina e Roberto Marinho.

“Fui levada a Deus depois de 19 anos de homossexualismo,11 anos de drogas e um período contadora do tráfico, uma overdose e uma vez ressuscitada. Levada pelo Senhor ao Inferno três vezes, depois de alguns anos, Deus completou a visão e me levou, mais doze vezes ao Inferno, e depois sete vezes ao Céu. Também fazia satanismo via internet, dentro de muitas salas de bate papos, levando um maior número de pessoas a imoralidade sexual do mais alto nível”, afirma a pastora que disse que pensou em suicídio depois de ser presa e que se libertou se entregando a Deus.

Ela afirma que foi ao Vale dos Homossexuais, no Inferno, por seis vezes e viu homens e mulheres frente a frente para não esquecerem da “abominação que fizeram”. Ela cita trecho da Bíblia em trecho que diz que os homossexuais devem ser mortos. Segundo ela, o próprio Deus foi o guia turístico de suas viagens.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Escolhendo Uma Boa Igreja



Participar de uma comunidade de fé já foi uma tarefa mais fácil. Houve um tempo, inclusive, quando se era bastante comum encontrar no verso dos folhetos evangelísticos a seguinte frase: “procure a igreja evangélica mais próxima de sua casa”. Bons tempos! Hoje, tal recomendação, é impraticável e temerária, pois o caráter plural e multifacetado da igreja evangélica brasileira inviabiliza a recomendação, porquanto são inúmeros os casos de igrejas com teologias e práticas litúrgicas controvertidas e, algumas, até mesmo, heréticas.

Apesar disso, muitos não admitem a ideia de deixar de congregar com outros irmãos. Querem fazer parte de igreja saudável e serem pastoreados de forma amorosa, firme e bíblica. Contudo, a questão permanece: como identificar uma igreja séria? Quais critérios poderemos empregar, a fim de que encontremos uma comunidade de fé, onde se sirva a Deus e uns aos outros de forma apaixonada, responsável, comprometida e edificante?

Estive recentemente pregando em uma igreja com mais de três mil membros na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ao término do culto, fui conduzido por alguns líderes da mesma até uma sala, onde, entre uma mesa farta e abraços calorosos, pude conversar, deixando minhas impressões do que acredito ser uma igreja em que se possa congregar de forma saudável. Penso que há 05 (cinco) apontamentos que sejam relevantes na hora de identificarmos uma boa igreja.

Primeiro, uma boa igreja é aquela que possui uma Pregação Bíblica. Mas, o que significa isso? Afinal, até onde sabemos, na maior parte das igrejas no Brasil, há o hábito de se abrir a Bíblia nos cultos! Contudo, abrir a Bíblia e lê-la diante de uma congregação não transforma a pregação que deriva do gesto em uma exposição bíblica! Muitos ensinos errôneos, perpetrados em greis cristãs, são transmitidos dos púlpitos com a Bíblia sistematicamente aberta, reunião após reunião! Por pregação bíblica, refiro-me, portanto, a exposição de “todo o conselho de Deus” (Atos 20.27), revelado nas páginas das Escrituras Sagradas, onde o texto é levado a sério, respeitando seu contexto histórico, valorizando-se firmemente as regras da hermenêutica, sob a direção e iluminação do Espírito Santo, a fim de que a pregação cumpra sua finalidade de glorificar a Deus, evangelizar os perdidos e consolar/ exortar/ edificar os crentes (1 Coríntios 14.3 ).

Segundo, uma boa igreja é aquela que possui uma Adoração Cristocêntrica. Ou seja, uma comunidade onde os cristãos se reúnem com o objetivo de prestar culto ao Senhor Jesus Cristo. Onde o louvor não é apelativo e, tampouco, procura produzir emoções e demais sensações nos que, do momento, participam. Por Adoração Cristocêntrica refiro-me também ao aspecto das orações, quando as mesmas não são ensinadas ao povo como formas de constranger a Deus a nos dá o que queremos, mas sim como oportunidades de desenvolvermos nossa intimidade e paixão para com Ele. É a sublime ocasião em que podemos chamá-LO de “nosso Pai que estás nos céus” (Mt 6.9). Portanto, as muitas expressões de adoração em uma igreja (oração, louvor, audição da Palavra de Deus, oferta e etc.) precisam ter em Jesus Cristo o seu alvo e centro.

Em terceiro lugar, uma boa igreja é aquela que possui uma Liderança Pastoral Séria. Tal seriedade tanto se dá no aspecto da ética e integridade pessoais do ministro, ou seja, o mesmo precisa ser um homem verdadeiramente crente (2 Coríntios 5.17), nascido de novo (João 1.13, 3.3-8), transformado pelo sangue purificador do Senhor Jesus Cristo (1 João 1.7), mas, também, que leva seu ministério à sério, no que tange ao compromisso com Deus e com seu rebanho (1 Timóteo 1.1- 6.21). Isto, obviamente, implica na entrega e dedicação ao seu trabalho ministerial, tais como o acompanhamento do rebanho, o preparo dos sermões, o aconselhamento no gabinete, a supervisão dos trabalhos desenvolvidos pelos irmãos e o emprego de suas horas disponíveis cabíveis em prol do avanço do Reino de Deus.

Quarto, uma boa igreja é aquela Comprometida/ Engajada com a Obra Missionária (Mateus 28.18-20). Seja local/ urbana, regional, nacional ou transcultural. É inadmissível uma igreja verdadeiramente cristã não ser envolvida com missões. Ouso até mesmo dizer que uma comunidade cristã que não seja, está, em muito, confusa em sua razão de existir e já perdeu o horizonte de sua finalidade no mundo.

Quinto, uma boa igreja é aquela em que há Transparência Financeira. Onde os recursos levantados são empregados realmente no trabalho de Deus, sabendo exatamente para onde tais estão sendo destinados e aplicados, com a aprovação dos irmãos, que são os instrumentos de Deus para o sustento de Sua obra ao redor do mundo (Fp 4. 10-19). Haveria menos escândalos em nossas igrejas, se as pessoas soubessem o valor real da arrecadação e de como e para onde são empregadas. Prestação de contas, responsabilidade fiscal, tesouraria independente da gestão pastoral são, sem dúvida, sinais da seriedade de uma igreja no que diz respeito à sua administração financeira.

Dito isto, agora é com você! Se estiver à procura de uma boa (séria) igreja para congregar, use tais critérios se assim desejar e que a grei encontrada seja uma bênção em sua vida, assim como você e sua família sejam instrumentos da bênção de Deus na vida da comunidade (“Sê Tu uma bênção” - Gn 12. 2c). É a minha mais sincera oração!

Ah! E nem adianta dizer que não existe igrejas assim. Graças a Deus, há! É só procurar!



Idauro Campos. Pastor Congregacional. Mestre em Ciências da Religião. 

CORONEL JOÃO DOURADO (1854-1927)

Alderi Souza de Matos João da Silva Dourado nasceu em Caetité, sul da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1854. Era filho de João José da Silva Do...